Os coptas são profundamente convictos da missão mediadora de Maria e
afirmam que Ela é mediadora, realmente intercessora entre Cristo e as
criaturas dignas da graça divina.
De acordo com o texto da
tradição copta ─ vide abaixo um trecho ─, Jesus e Maria teriam concluído
um pacto no qual Jesus concederia a libertação das provações àqueles
que invocassem o nome de Maria e celebrassem sua memória:
"Esse pacto de misericórdia é o nome de Nossa Senhora, a Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus. Quando este pacto é invocado, estremecem o firmamento dos céus e as vísceras da terra, até suas fundações do seol (lugar dos mortos). Vibram de medo as asas dos anjos, temerosos como folhas ao vento.
Quando o nome de Maria é invocado, não somente as criaturas sentem medo, mas seu Filho, nosso Senhor e Salvador, que tem nas mãos a onipotência, quando expulsa o pecador, pronunciando o julgamento punitivo, ao ouvir o nome da Virgem, escrito na cor do Pacto, sobre a fronte dos pecadores, com clemência, abandona a sala do julgamento e desiste da sentença."
Curso de Monsenhor Georges Gharib,
Pontifícia Faculdade Teológica "Marianum",
Roma 2000-2001 e G. Gharib, "Oriente cristiano"
Nuovo di Dizionario Mariologia, Paoline edizione, Milano 1986
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