O plano da seita era profanar a Eucaristia na missa negra agendada para setembro
A hóstia consagrada que um satanista da cidade
norte-americana de Oklahoma tinha declarado que usaria na realização
pública de uma "missa negra" no mês que vem foi entregue à arquidiocese
local. A informação é da própria arquidiocese.
Um dia depois de o arcebispo dom Paul Coakley dar início a um processo contra Adam Daniels, o líder do grupo satânico que planeja realizar a "missa negra" no Centro Cívico de Oklahoma, o satanista concordou em entregar ao arcebispado a hóstia consagrada.
"Um advogado representante do líder do grupo satânico entregou a hóstia a um padre católico na quinta-feira à tarde", comunicou o site da arquidiocese. "Com a devolução da hóstia e com a assinatura de um documento por parte do líder do grupo satânico afirmando que o grupo não possui mais nenhuma hóstia consagrada nem usará qualquer hóstia consagrada em seus rituais, o arcebispo concordou em retirar a ação judicial".
"Eu estou aliviado porque nós conseguimos a devolução da hóstia consagrada e porque impedimos a sua profanação nesse ritual satânico", disse o arcebispo. "[Mas] continuo preocupado com os poderes obscuros que essa adoração satânica está convidando a penetrar em nossa comunidade e com o perigo espiritual que tudo isso representa para todas as pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidas".
Dom Coakley fez reiterados pedidos às autoridades da cidade de Oklahoma para que seja cancelado o ritual satânico agendado para acontecer em um espaço público.
Entretanto, o próprio fato de o Centro Cívico de Oklahoma ser um espaço público é alegado pelas autoridades locais para negar os pedidos de cancelamento da missa negra. Jim Brown, gerente geral do Centro Cívico, citou a constituição dos EUA para explicar que, "como serviço público, nós somos obrigados a alugar o centro para quaisquer organizações e indivíduos, desde que eles respeitem as nossas políticas e procedimentos".
O escritório de advocacia que representa a arquidiocese na ação judicial anunciou hoje a decisão de Daniels. O advogado Michael Caspino disse que Daniels e seu grupo, o Dakhma de Angra Mainyu, obtiveram a hóstia consagrada em circunstâncias fraudulentas.
Ontem, após o arquivamento do processo, Daniels disse à Aleteia, em entrevista por e-mail, que um padre católico que vive fora dos EUA é membro da Dakhma de Angra Mainyu e tinha consagrado a hóstia a ser usada na missa negra planejada para ocorrer no Oklahoma City Civic Center.
"Daniels concordou hoje em nos entregar esta propriedade sagrada. Não tínhamos dúvidas de que o tribunal respeitaria o nosso argumento, enraizado no direito civil e no direito canônico, de que todas as hóstias consagradas pertencem à Igreja. Esta é uma grande vitória da decência e do respeito por todas as religiões. Toda vez que alguém tentar profanar esta propriedade sagrada, nós vamos detê-lo".
"Uma parte fundamental da missa negra é a profanação ou a destruição de uma hóstia consagrada", lembra Caspino. "Sem essa propriedade sagrada, a missa negra não tem absolutamente nenhum significado. Este grupo não poderá manter o seu ritual satânico do jeito que tinha planejado".
Mas, em comunicado divulgado na noite de ontem, Daniels afirma que ainda tem algo que pode usar no ritual:
“Eu, Dastur Adam Daniels, entreguei esta hóstia consagrada ao Arcebispo Paul Coakley. A razão dessa entrega se baseia unicamente no fato de que eu me recuso a desperdiçar milhares de dólares brigando por uma bolachinha nojenta sobre a qual um homem fez uma oração. A missa negra de Oklahoma vai continuar, conforme planejado, com a hóstia original que tem sido usada desde 1666, feita de pão preto. Nada mudou e nós prosseguiremos na adoração do diabo e na blasfêmia contra Deus em espaço público”.
Num e-mail posterior, Daniels explicou: "Desde a primeira missa negra pública em 1666, um pão preto tem sido usado como hóstia. Nós vamos usar essa hóstia na consagração da missa negra".
De acordo com um site de vendas de ingressos, o evento parece ter vendido até agora cerca de dois terços dos 92 assentos do pequeno auditório em que a missa negra será realizada, no Centro Cívico de Oklahoma.
O arcebispo dom Coakley, que continua pedindo que os católicos orem e jejuem, planeja realizar uma vigília de oração especial na Igreja de São Francisco, em Oklahoma, no dia da missa negra, 21 de setembro. A vigília terá uma hora santa eucarística seguida de procissão ao ar livre e bênção com o Santíssimo.
Um dia depois de o arcebispo dom Paul Coakley dar início a um processo contra Adam Daniels, o líder do grupo satânico que planeja realizar a "missa negra" no Centro Cívico de Oklahoma, o satanista concordou em entregar ao arcebispado a hóstia consagrada.
"Um advogado representante do líder do grupo satânico entregou a hóstia a um padre católico na quinta-feira à tarde", comunicou o site da arquidiocese. "Com a devolução da hóstia e com a assinatura de um documento por parte do líder do grupo satânico afirmando que o grupo não possui mais nenhuma hóstia consagrada nem usará qualquer hóstia consagrada em seus rituais, o arcebispo concordou em retirar a ação judicial".
"Eu estou aliviado porque nós conseguimos a devolução da hóstia consagrada e porque impedimos a sua profanação nesse ritual satânico", disse o arcebispo. "[Mas] continuo preocupado com os poderes obscuros que essa adoração satânica está convidando a penetrar em nossa comunidade e com o perigo espiritual que tudo isso representa para todas as pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidas".
Dom Coakley fez reiterados pedidos às autoridades da cidade de Oklahoma para que seja cancelado o ritual satânico agendado para acontecer em um espaço público.
Entretanto, o próprio fato de o Centro Cívico de Oklahoma ser um espaço público é alegado pelas autoridades locais para negar os pedidos de cancelamento da missa negra. Jim Brown, gerente geral do Centro Cívico, citou a constituição dos EUA para explicar que, "como serviço público, nós somos obrigados a alugar o centro para quaisquer organizações e indivíduos, desde que eles respeitem as nossas políticas e procedimentos".
O escritório de advocacia que representa a arquidiocese na ação judicial anunciou hoje a decisão de Daniels. O advogado Michael Caspino disse que Daniels e seu grupo, o Dakhma de Angra Mainyu, obtiveram a hóstia consagrada em circunstâncias fraudulentas.
Ontem, após o arquivamento do processo, Daniels disse à Aleteia, em entrevista por e-mail, que um padre católico que vive fora dos EUA é membro da Dakhma de Angra Mainyu e tinha consagrado a hóstia a ser usada na missa negra planejada para ocorrer no Oklahoma City Civic Center.
"Daniels concordou hoje em nos entregar esta propriedade sagrada. Não tínhamos dúvidas de que o tribunal respeitaria o nosso argumento, enraizado no direito civil e no direito canônico, de que todas as hóstias consagradas pertencem à Igreja. Esta é uma grande vitória da decência e do respeito por todas as religiões. Toda vez que alguém tentar profanar esta propriedade sagrada, nós vamos detê-lo".
"Uma parte fundamental da missa negra é a profanação ou a destruição de uma hóstia consagrada", lembra Caspino. "Sem essa propriedade sagrada, a missa negra não tem absolutamente nenhum significado. Este grupo não poderá manter o seu ritual satânico do jeito que tinha planejado".
Mas, em comunicado divulgado na noite de ontem, Daniels afirma que ainda tem algo que pode usar no ritual:
“Eu, Dastur Adam Daniels, entreguei esta hóstia consagrada ao Arcebispo Paul Coakley. A razão dessa entrega se baseia unicamente no fato de que eu me recuso a desperdiçar milhares de dólares brigando por uma bolachinha nojenta sobre a qual um homem fez uma oração. A missa negra de Oklahoma vai continuar, conforme planejado, com a hóstia original que tem sido usada desde 1666, feita de pão preto. Nada mudou e nós prosseguiremos na adoração do diabo e na blasfêmia contra Deus em espaço público”.
Num e-mail posterior, Daniels explicou: "Desde a primeira missa negra pública em 1666, um pão preto tem sido usado como hóstia. Nós vamos usar essa hóstia na consagração da missa negra".
De acordo com um site de vendas de ingressos, o evento parece ter vendido até agora cerca de dois terços dos 92 assentos do pequeno auditório em que a missa negra será realizada, no Centro Cívico de Oklahoma.
O arcebispo dom Coakley, que continua pedindo que os católicos orem e jejuem, planeja realizar uma vigília de oração especial na Igreja de São Francisco, em Oklahoma, no dia da missa negra, 21 de setembro. A vigília terá uma hora santa eucarística seguida de procissão ao ar livre e bênção com o Santíssimo.
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