Visão é a arte de ver as coisas invisíveis.( Jonatham Swift)
Aquilo que você obtém é
insignificante quando comparado com aquilo que que você irá fazer com o que já
obteve.
O tempo pode estar fechado e
nuvens escuras pairam no céu, a conta no banco pode estar baixíssima, ainda
assim, e os obstáculos ai estão diante de você. Porém, todas essas coisas não
tem que necessariamente lhe impedir de ir em frente se assim você decidir em
seu coração.
São muitas as pessoas que
reclamam incessantemente daquilo que tem em mãos.
E tudo que elas querem são
ouvidos pacientes que possam ouvir os seus lamentos.
Felizmente, porém, existem
aqueles que se mantém focalizados não naquilo que lhe foi dado, mas em como
usar o que eles tem no melhor do seu potencial.
A consistente e perseverante
utilização de medíocres recursos irão – em última análise – trazer maiores
benefícios do que a vasta e inconsequente utilização de uma abundante riqueza.
Não importa quais sejam as vantagens que outras pessoas possam ter sobre você,
lembre-se apenas disto: Deus está ao seu lado e pronto para lhe assistir.
Pense na maravilha que isso
representa. Lembre-se, ainda, que vencedores vencem não porque a eles lhes foi
dado permissão, mas eles vencem porque assim eles decidiram no coração.
"Ora, a fé é a certeza de
coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem". (Hebreus
11,1)
Gostaria de lhe dizer que
:Enxergar os fatos e acontecimentos é um dom natural! Compreendê-los e
transformá-los é Sabedoria!
Na vida, há coisas que podemos
ver.., e há coisas que não queremos ver: “O essencial é invisível para os
olhos”, como disse a raposa em “O pequeno príncipe” de Saint-Exupéry; pois
enxegar e ver os fatos e os acontecimentos é um dom natural, a todos que não
são cegos. E há cegos que enxergam bem mais que os sãos. O pior cego é aquele
que não quer enxergar.
Agora, enxergar os fatos e os
acontecimentos, compreendê-los e transformá-los, dando um sentido para a nossa
vida é “Dom de Sabedoria.”
Quem pode duvidar de que essas
expressões de um pobre, mísero e simples padre e de um astral principezinho
expressem uma verdade com a qual nos deparamos diariamente!
Quem não viveu e vive fatos que
não consegue compreender, situações existenciais complexas, diante das quais
estacou à metade do caminho, sem poder chegar ao fundo de suas explicações?
A quem não é difícil entender, no
outro , o que há além de um olhar esquivo, de uma palavra que não esperávamos,
de uma lágrima imprevista ou de uma insólita pergunta sua que nos arrebata de
repente de nossas expectativas cotidianas de comportamento?
Quem pode dizer que realmente
conhece os seres humanos que o rodeiam ,que convivem com ele e que dividem um
mesmo teto?
Quem, ante o repentino surgimento
de uma crise,de um conflito, de uma experiência dolorosa, de uma perda
irreparável ou de uma limitação física, pode ver com clareza o que há além
dessa invisibilidade que nos impede ou dificulta compreender seu sentido e sua
razão de ser?
Quem pode entender profundamente
que a fé é a “coragem de permanecer na dúvida”, ou seja, “a coragem de caminhar
com segurança em meio à impossibilidade de ver?
Estamos rodeados de mistérios que
não podemos revelar, de faltas de clareza que não podemos iluminar, de véus que
não podemos tirar e de profundidades às quais não podemos chegar. E esses
mistérios, essas escuridões, esses véus e essas profundidades quase sempre nos
ocultam coisas importantes, vitais, significativas, essenciais, que, como
tais,não se compram nem se vendem, não se podem medir nem contar, nem depositar
num banco, coisas pelas quais valem a pena viver, sofrer, trabalhar, esperar;
coisas que são tesouros escondidos, como uma “semente que dorme no segredo da
terra” ou como um “poço no meio do desero”, como afirmou o Pequeno Príncipe.
O essência sempre está mais além do que simplesmente se
vê. A imagem que se vê são muitas vezes a que impedem de ver o essencial.
Vêem-se rostos, gestos, ações,
condutas; não se vê a emoção que gerou esse gesto nem o processo interior que
conduziu a essa ação, nem muito menos a intenção que deu origem a essa conduta.
Continuaremos...Pe.Emílio Carlos
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