As mudanças só acontecem quando fazemos algo que vai contra, completamente contra tudo aquilo a que estamos acostumados.
A
grande música é uma síntese entre o som e o silêncio. E quanto maior
for a síntese, mais profunda será a música. O som cria silêncio e o
silêncio cria receptividade ao som, e assim sucessivamente. O som cria
mais amor pela música, mais capacidade para se tornar silêncio. Ouça boa
música e sentir-se-á sempre orante, uno. Algo integrá-lo-á. (…) O corpo
e a alma encontrar-se-ão e fundir-se-ão, perdendo as suas definições.”
“Se
duas pessoas de fato se respeitam – e o amor é sempre respeitoso,
venera o outro; é um estado de grande veneração, devoto -, então,
lentamente, muito lentamente, vocês começarão a entender-se melhor e
cada vez melhor e você terá consciência do ritmo do outro e do seu
próprio ritmo. E rapidamente descobrirá que para lá do amor, não para lá
do respeito, os vossos ritmos se aproximam cada vez mais. Quando você
se sente acarinhado, ela sente-se acarinhada e isso estabiliza-os. Isso
estabiliza-os, é sincronicidade.”
“O
amor dá liberdade e o amor ajuda o outro a ser ele ou ela mesma. O amor
é um fenômeno muito paradoxal. De certo modo, faz de vós uma alma em
dois corpos; por outro lado, dá-lhe a sua individualidade, a sua
unicidade. Ajuda-o a perder os seus pequenos eus, mas simultaneamente,
ajuda-o a ligar-se ao seu eu supremo. Então não há nenhum problema: o
amor e a meditação são duas asas e ambas se equilibram. E entre ambas
você cresce, entre ambas você torna-se íntegro.”
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