quinta-feira, 3 de abril de 2014

EXISTE ALGUMA RELAÇÃO ENTRE O ROTARY CLUB E A MAÇONARIA?

 

 O Pe. Julio de la Veja-Hazas responde à pergunta de uma leitora sobre as supostas conexões entre os maçons e o Rotary Club, confira:

Sempre se discutiu sobre o hipotético vínculo entre o Rotary Club e a maçonaria. A leitora pergunta se há “conexões”, mas este termo pode ser um pouco ambíguo, pois basta que haja uma pessoa que pertença às duas instituições para que se possa falar de “conexão”.
Certamente, no nascimento do Rotary Club, nos Estados Unidos, havia maçons. E não é de se estranhar, pois uma sociedade bastante seleta com uma finalidade social consistente, em uma filantropia um tanto vaga, foi atrativa para os maçons, que, em tese, pelo menos compartilham este ideal. Sempre houve um número significativo de maçons entre os membros do Rotary, mas o clube não é nem jamais foi maçom.

Já se ouviu muito que o Rotary Club foi criado pela maçonaria, para servir-lhe de campo de recrutamento. O primeiro aspecto não é verdade; o segundo (que os maçons o utilizem como um terreno para fazer contatos e conseguir adesões) é, de certa forma, inevitável, mas isso não quer dizer que o Rotary como tal tenha esta finalidade nem que se proponha isso. São as próprias circunstâncias que o propiciam.

Para um católico, a pertença ao Rotary Club não apresenta problemas. Basta ler o discurso que João Paulo II dedicou aos integrantes do Rotary Internacional que o visitaram, para perceber isso.

E na prática? Funcionam de maneira parecida ou não? Eu diria que depende do lugar, ou seja, de quem dirige o Rotary Club local. Quando este é um maçom, logicamente tenderá a comportar-se como tal. Se não é, provavelmente se comportará de outra maneira.

Assim, podemos encontrar, em um extremo, clubes Rotary nos quais o tom é hostil com relação à Igreja; e no outro extremo, clubes que até contribuíram para o financiamento da reforma de templos católicos (o que um maçom dificilmente faria).

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