Jesus está morto e foi sepultado. Porém, persiste a esperança e a
confiança em suas palavras, de que ressuscitaria ao terceiro dia. A
Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e
Morte, e abstendo-se do sacrifício da Missa, até que, após a solene
Vigília em que espera a Ressurreição, se entrega às alegrias da Páscoa,
que transbordarão por cinquenta dias. Segundo antiquíssima tradição,
esta noite deve ser comemorada em honra do Senhor e a Vigília que nela
se celebra, em memória da noite santa em que Cristo ressuscitou, deve
ser considerada a mãe de todas as santas Vigílias (Santo Agostinho).
Esta é a celebração mais importante na vida do cristão. Nela falam os
símbolos da vida: o fogo, a luz, a água, o óleo, o pão e o vinho. A
Missa da Vigília Pascal, celebrada em todas as Paróquias, à noite,
começa na escuridão, simbolizando a morte. Pouco a pouco, as luzes do
templo são acesas. Uma grande vela, o Círio Pascal, é conduzida
solenemente ao altar, lembrando a presença do Ressuscitado. Em seguida,
as leituras mostram toda a história da salvação. Antes da leitura do
Evangelho, acontece o anúncio da Ressurreição de Cristo, através de um
canto solene. A seguir é feita a bênção da água, que será usada no
Sacramento do Batismo durante todo o ano. A Missa continua, então, em
clima de alegria, festa e união.
Dom Airton José dos Santos, Arcebispo de Campinas, preside a Solene Vigília Pascal às 19h30, na Catedral Metropolitana.
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