A luz clareia, não deixando que os objetos fiquem somente nas aparências, principalmente se for a luz divina.
Ela tem poder de penetrar na profundidade dos seres, manifestando a grandeza de sua existência. Deus é luz, que se manifesta nos corações das pessoas. A presença da luz de Deus cura cegueira, liberta o ser humano dos diversos tipos de opressão e ajuda na superação das dificuldades. O convite é para que deixemos as obras das trevas e descubramos a riqueza das obras da luz. Podemos enumerar algumas de suas ações, que são fundamentais para uma vida feliz e saudável. Temos as atitudes de bondade, a prática da justiça e da verdade, a fraternidade no convívio e no relacionamento comunitário etc.
Quem vive na luz, vive iluminado e não tem nada a esconder ou de ficar envergonhado. É uma pessoa autêntica e transparente, digna de confiança e de respeito. A desonestidade não faz parte de suas atitudes. Ter a luz divina é ser capaz de acolher a todos, sejam pobres ou não, de reconhecer o valor de cada pessoa, se de autoridade ou não, não se deixando conduzir pelas aparências. Significa reconhecer que os planos da história podem acontecer a partir das pessoas mais simples. Seguir a luz divina é entrar no processo de conquista de liberdade e de vida autônoma. É ser conduzido por profundas convicções e agir com responsabilidade. É um caminho de descoberta do sentido profundo do amor.
Temos diante de nós um duplo caminho, o da luz e o das trevas.
O primeiro se manifesta numa vida apoiada em Jesus Cristo. O das trevas se funda no egoísmo, na avareza, na fornicação e em muitas atitudes totalmente vergonhosas para o ser humano. Ser da luz divina é ter capacidade de romper com as obras das trevas e de agir contra elas, construindo uma vida de luz. Deve corrigir os erros e fazer acontecer o bem para todos. Seguir Cristo é não compactuar com a maldade, a corrupção e a mentira. Por: Dom Paulo Mendes Peixoto
Fonte: CNBB
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