Pela fé sabemos que cada ser humano é ornado de um espírito,(um ser imaterial), obra única do Criador, jamais repetida em outra pessoa. “O espírito do homem é uma luz do Senhor que esquadrinha o íntimo” (Prov 20, 27). Somos também informados, pelas Escrituras Inspiradas, sobre a existência de anjos, mensageiros divinos, a partir dos quais se separaram anjos maus, que realizam uma obra de inveja e de confusão no meio da humanidade. Mas temos a certeza, sobretudo da existência benfazeja do Espírito Perfeitíssimo, Deus, que é origem a partir do qual se formaram todos os outros espíritos, criaturas inatingíveis pelos nossos sentidos. Além desses espíritos, as Escrituras nada informam, nem a tradição da Igreja. A iniciativa humana, contudo, é pródiga em ver seres espirituais dos mais diferentes gostos. Não desprezamos essas tradições humanas, porque encerram uma religiosidade incipiente, mas devemos nos acautelar para não nos apoiarmos em argumentos inconsistentes.
Assim, não é difícil ouvir falar em duendes, que seriam seres fantásticos, cuja atividade consistiria em fazer travessuras noturnas. São seres tão sérios como os horóscopos... Ouvimos também falar em fantasmas, que seriam almas penadas de falecidos, com formas indefinidas e evanescentes. A máquina fotográfica acabou com esses seres nebulosos. Também ouvimos falar que há povos africanos que atribuem um espírito às montanhas, aos rios, a uma floresta, a uma fonte. Trata-se do animismo que concede um espírito a todos os seres da natureza, tornando-os sagrados (e temíveis). Não menos intensas são as tradições sobre o mundo dos espíritos entre os indígenas. Com esses espíritos é possível fazer acordos por meio de rituais. Outrossim, nos dias atuais, encontram-se muitos que atribuem ao nosso mundo uma miríade de espíritos. São os espiritualistas, cujas convicções se originaram fora da Bíblia. O que os caracteriza é que todos acreditam em Deus. Mas fazem dele um ser ocioso, que não tem nada a fazer. Exatamente porque os espíritos tudo sabem, informam e fazem. Deus até se torna supérfluo. Esse não é o nosso Deus.
Por Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
Assim, não é difícil ouvir falar em duendes, que seriam seres fantásticos, cuja atividade consistiria em fazer travessuras noturnas. São seres tão sérios como os horóscopos... Ouvimos também falar em fantasmas, que seriam almas penadas de falecidos, com formas indefinidas e evanescentes. A máquina fotográfica acabou com esses seres nebulosos. Também ouvimos falar que há povos africanos que atribuem um espírito às montanhas, aos rios, a uma floresta, a uma fonte. Trata-se do animismo que concede um espírito a todos os seres da natureza, tornando-os sagrados (e temíveis). Não menos intensas são as tradições sobre o mundo dos espíritos entre os indígenas. Com esses espíritos é possível fazer acordos por meio de rituais. Outrossim, nos dias atuais, encontram-se muitos que atribuem ao nosso mundo uma miríade de espíritos. São os espiritualistas, cujas convicções se originaram fora da Bíblia. O que os caracteriza é que todos acreditam em Deus. Mas fazem dele um ser ocioso, que não tem nada a fazer. Exatamente porque os espíritos tudo sabem, informam e fazem. Deus até se torna supérfluo. Esse não é o nosso Deus.
Por Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
Fonte: catolicanet.com.br
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