sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O SER HUMANO


Fomos criados à imagem e semelhança do Criador. Isto significa existir em nós uma identidade profunda de vida, fazendo do ser humano uma existência misteriosa.

A nossa origem nos dá a dimensão do nosso ser, com capacidade de relacionamento para criar vida fraterna. Destacamos aqui o Dia Mundial das Missões e o Dia Nacional da Juventude, pensando na “missão e na partilha” como objetivo fundamental de ação concreta do jovem cristão de hoje. Ele é chamado a “ouvir o clamor do povo”, principalmente dos jovens sem perspectiva de vida. A juventude deve ser o caminho da missão. Ela é destinatária e agente missionário, com isto alimentando e fortalecendo sua fé, esperança e caridade, sendo fiel na vivência com Deus. O jovem precisa descobrir a força que ele tem na comunidade cristã, especialmente no contexto da nova cultura.

Um dos objetivos mais claros da missão é o atendimento aos mais necessitados, aos pobres e abandonados da sociedade. É importante que sejamos mobilizados para isto, agindo com gestos autênticos e concretos, sem proselitismo e preocupados com a libertação verdadeira. Existe sempre um clamor por vida mais humana, de mais esperança e de segurança. Isto só acontece quando agimos com fidelidade e justiça naquilo que é de nossa responsabilidade fazer.

As incoerências, falsidades, intenções desonestas e falta de amor ocasionam uma vida ferida e infeliz.Na convivência há pessoas que se apresentam com atitudes de auto-suficiência. Elas não são más, mas dificultam o avanço da comunidade, exploram e vivem à custa dos outros e não se abrem para os mais sofridos. Esta falta de humildade acaba lesando os direitos e dignidade de muitos.Ninguém deve pensar ser o é melhor. Os limites humanos atingem a bons e ruins, a ricos e pobres, a todos que são mortais.

Na vida tudo passa. Ficam apenas as boas obras e o de bom que fazemos uns pelos outros, aquilo que revela a grandeza sobrenatural. O egoísmo não deve ter espaço em nós. Ele nos escraviza e debilita nossas condições de dignidade.

Por Dom Paulo Mendes Peixoto

Fonte: CNBB

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