A confissão comunitária só deve ser
usada em casos raros quando há perigo de morte e o sacerdote não tem
tempo de confessar a todos individualmente, ou em casos em que o
sacerdote vai a um lugar poucas vezes, e não tem tempo de confessar a
todos. No entanto, a confissão individual (auricular) é fundamental.
O Catecismo da Igreja afirma:
“Em casos de necessidade grave, pode-se
recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e
absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há
um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo
suficiente para ouvir a confissão de cada paciente. A necessidade grave
pode apresentar-se quando, tendo em vista o número de penitentes, não
havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões
individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de
sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental
ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso os fiéis devem ter, PARA A VALIDADE
DA ABSOLVIÇÃO, O PROPÓSITO DE CONFESSAR INDIVIDUALMENTE SEUS PECADOS NO
DEVIDO TEMPO. (Código de Direito Canônico § 962). Um grande concurso de
fiéis por ocasião das grandes festas ou de peregrinações não constitui
caso de tal necessidade grave.” (Catecismo § 1483)
Veja que a Igreja exige a confissão individual depois que a pessoa participou da confissão comunitária.
Prof. Felipe Aquino
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