Veja
abaixo o que o Catecismo diz sobre o Juízo Final; este será público e
necessário porque o bem ou o mal que fazemos repercute sobre todos.
O juízo final não cancela o particular,
apenas o completa, na medida em que o mesmo julgamento, que já foi
particular, agora se tornará público, modo que toda justiça seja feita e
a História seja encerrada por Deus e em Deus.
1059 –
“A santíssima Igreja romana crê e confessa firmemente que no dia do
Juízo todos os homens comparecerão com o seu próprio corpo diante do
tribunal de Cristo para dar contas de seus próprios atos” (DS 859,1549).
1038 – A ressurreição
de todos os mortos, “dos justos e dos injustos” (At 24, 15), antecederá o
Juízo Final. Este será “a hora em que todos os que repousam nos
sepulcros ouvirão sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma
ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma
ressurreição de julgamento” (Jo 5, 28-29). Então Cristo “virá em sua
glória, e todos os seus anjos com Ele”. (…) E serão reunidas em sua
presença todas as nações, e Ele há de separar os homens uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos…
1039 – É diante de
Cristo – que é a Verdade – que será definitivamente desvendada a verdade
sobre a relação de cada homem com Deus (Jo 12, 48). O Juízo Final há de
revelar, até as últimas conseqüências o que um tiver feito de bem ou
deixado de fazer durante a sua vida terrestre.
1040 – O Juízo Final
acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo. Só o Pai conhece a
hora e o dia desse Juízo, só Ele decide de seu advento. Por meio de seu
Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então sua palavra definitiva sobre a
história. Conheceremos então o sentido último de toda a obra da criação
e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos
admiráveis pelos quais sua providência terá conduzido tudo para seu fim
último. O Juízo Final revelará que a justiça de Deus triunfa de todas as
injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte que
a morte (Ct 8,6).
1041 –
A mensagem do Juízo Final é apelo à conversão enquanto Deus ainda dá
aos homens “o tempo favorável, o tempo da salvação” (2Cor 6,2). O Juízo
Final inspira o santo temor de Deus. Compromete com a justiça do Reino
de Deus. Anuncia a “bem-aventurada esperança” (Tt 2,13) da volta do
Senhor, que “virá para ser glorificado na pessoa dos seus santos e para
ser admirado na pessoa de todos aqueles que creram” (2Ts 1,10).
681 – No dia do juízo,
por ocasião do fim do mundo, Cristo virá na glória para realizar o
triunfo definitivo do bem sobre o mal, os quais, como o trigo e o joio,
terão crescido juntos ao longo da história.
682 – Ao vir no fim dos
tempos para julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso revelará a
disposição secreta dos corações e retribuirá a cada um conforme as suas
obras e segundo tiver acolhido ou rejeitado a sua graça.
Prof Felipe Aquino
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