sábado, 21 de julho de 2018

Liturgia Diária - A perseguição prova a nossa fidelidade


Resultado de imagem para Evangelho - Mateus 12,14-21

1a Leitura - Miquéias 2,1-5
Leitura da profecia de Miqueias.
1 Ai dos maquinadores de iniqüidade, dos que tramam o mal nos seus leitos, e o executam logo ao amanhecer do dia, porque têm o poder na mão!
2 Cobiçam as terras e apoderam-se delas, cobiçam as casas e roubam-nas; fazem violência ao homem e à sua família, ao dono e à sua herança.
3 “Por isso”, eis o que diz o Senhor: “medito um mal contra essa raça, do qual não livrareis o vosso pescoço. Não andareis mais com a cabeça erguida, porque será um tempo de calamidades;
4 naquele dia compor-se-ão canções a vosso respeito, e cantar-se-á uma elegia: ‘Estamos perdidos, dir-se-á; fizeram passar a outros parte de meu povo. Como ma arrebataram? Nossas terras foram divididas entre os rebeldes’.
5 Por isso não haverá ninguém que estenda o cordel para ti sobre uma parte na assembléia do Senhor”.
Palavra do Senhor.

Salmo - 9B/10
O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos. 
Ó Senhor, por que ficais assim tão longe
e, no tempo da aflição, vos escondeis,
enquanto o pecador se ensoberbece,
o pobre sofre e cai no laço do malvado? 

O ímpio se gloria em seus excessos,
blasfema o avarento e vos despreza;
em seu orgulho ele diz: “Não há castigo!
Deus não existe!” É isso mesmo que ele pensa. 

Só há maldade e violência em sua boca,
em sua língua, só mentira e falsidade.
Arma emboscadas nas saídas das aldeias,
mata inocentes em lugares escondidos. 

Vós, porém, vedes a dor e o sofrimento,
vós olhais e tomais tudo em vossas mãos!
A vós o pobre se abandona confiante,
sois dos órfãos vigilante protetor.

Evangelho - Mateus 12,14-21
Aleluia, aleluia, aleluia. Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação (2Cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 14 Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre os meios de matar Jesus.
15 Jesus soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele curou todos os seus doentes.
16 Proibia-lhes formalmente falar disso,
17 para que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías:
18 “Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos.
19 Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas.
20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça.
21 Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança”.
Palavra da Salvação.

 Reflexão

Em Jesus Cristo as profecias se cumpriram e o Antigo Testamento é um prenúncio da Sua missão aqui na terra. Toda a Sagrada Escritura tem como figura central Jesus Cristo, o filho de Deus, o Messias Prometido e Redentor dos homens. Por isso, Ele próprio reconhecia os acontecimentos que lhe eram desfavoráveis como prova de que a vontade do Pai estava se realizando. Até o fato de ser perseguido e de ser objeto da ira dos fariseus que não entendiam as manifestações dos Seus milagres e prodígios no meio das multidões, davam-lhe o entendimento de que tudo caminhava assim como fora anunciado pelos profetas. Ele então, se reportava às Escrituras e falava dele mesmo dizendo: “Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças”. Jesus tinha plena consciência de que seria rejeitado pelos homens e que teria que passar pelo sofrimento por causa dos seus pecados. Porém, Ele esclarecia, denunciava e anunciava o reino de amor revelando ao mundo a Face de Deus Pai. Mesmo injustiçado Jesus não desistia de prosseguir o Seu caminho para conquistar a salvação da humanidade. Assim, também precisamos entender e proceder quando formos perseguidos e humilhados no seguimento de Cristo. O servo de Deus é acossado, mas não desiste da sua missão. Os sofrimentos e as perseguições por causa do reino de Deus são para nós sinais de que estamos fazendo a Sua vontade. Por isso, não precisamos reagir nem tampouco nos ofender e discutir, mas muito pelo contrário, devemos colocar a nossa esperança e cultivar o ardor e o entusiasmo, pois assim estaremos sendo soldados de Cristo. Reflita – E você como tem enfrentado as dificuldades de ser um cristão autêntico? – Você costuma discutir com as pessoas que ainda não conhecem o caminho, a verdade e a vida? – Em quem você tem colocado a sua esperança?





Helena Serpa

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