sábado, 21 de julho de 2018

Como se vestir para ir à missa: um bispo nos explica

Centro Televisivo Vaticano (CTV)

"O tipo de roupa diz algo a nosso respeito para os outros. Por acaso perdemos o sentido da transcendência de Deus?"

Dom Arthur Serratelli é bispo de Paterson, nos Estados Unidos, e mantém a coluna “Vestir-se para a Igreja e dar honra e glória a Deus” no portal católico CNA, do grupo ACI.
Em texto recente, destacando a importância de se usar a roupa adequada para ir à Missa, ele observou que, num mundo cada vez mais “casual”, ainda existem pessoas “que se vestem com o melhor que têm, aos domingos, para irem à igreja”.
“Muitos afro-americanos que vão à igreja aos domingos se distinguem por se vestirem bem para a ocasião. Sua longa tradição de honrar o Senhor no modo de apresentar-se diante dele para lhe dar culto não se rompeu com a onda da roupa casual. Talvez exista em seu exemplo uma lição necessária”.
Dom Serratelli destacou:
“A roupa de praia, as sandálias, as camisetas sem mangas (e a lista segue…) simplesmente não são roupas adequadas para se estar na presença do Senhor. Ninguém ficaria diante da Rainha da Inglaterra sem estar vestido adequadamente, quando mais diante do Senhor do céu e da terra!”
O bispo recordou ainda que as pessoas comunicam muitas coisas não verbais, inclusive mediante a roupa, um elemento que, em nossos tempos, “se tornou muito significativo”:
“O tipo de roupa diz algo a nosso respeito para os outros. As próprias cores que escolhemos significam algo. O preto fala de formalidade, elegância e autoridade. O vermelho é energia, paixão, velocidade e força. O verde mostra juventude e vigor, enquanto o branco denota inocência e limpeza. O amarelo e o laranja simbolizam alegria, otimismo e a esperança”.
Após ressaltar que a roupa também distingue ocasiões, o bispo observou que, desde a década de 1960, há uma tendência a sermos cada vez mais “casuais no código de vestimenta”, de modo que, hoje, o prático e o cômodo são o que mais parece importar às pessoas.
Dom Arthur Serratelli questionou, por fim, quanto à forma nos vestirmos para a Missa:
“Por acaso perdemos o senso da transcendência de Deus? Muitos já não acreditam em Deus, e os que vão à igreja se esqueceram de quem Ele é? Por acaso nós nos concentramos mais em nós mesmos, em nossa comunidade, do que em nosso Deus e no respeito que devemos a Ele quando estamos na Sua presença para adorá-lo?”


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A partir de texto de ACI Digital

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