• Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na
corrupção, ao passo que a sua alma vai ao encontro de Deus (nº 997)
• É diante da morte que o enigma da condição humana atinge seu ponto mais alto. Em um certo sentido, a morte corporal é natural; mas para a fé ela é na realidade "salário do pecado" (Rm. 6,23). E para os que morreram na graça de Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também da Ressurreição. (nº 1006)
• A morte é o termo de vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Este aspecto da morte dá um aspecto de urgência às nossas vidas: a lembrança da nossa mortalidade serve também para recordar-nos que temos somente um tempo limitado para realizar a nossa vida: "Lembra-te do teu Criador nos dias de tua mocidade (...) antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o concedeu" (Eclesiastes12,1.7) (nº 1007)
• A morte é consequência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da tradição, o magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus criador, e entrou no mundo como consequência do pecado. "A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim "o último inimigo" do homem a ser vencido. (nº 1008)
• A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir o seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso da nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez" (Heb. 9,27). Não existe "reencarnação" depois da morte. (nº 1013)
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