Leitura (Zacarias 2,14-17)
Leitura da profecia de Zacarias
2 14 “Solta gritos de alegria, regozija-te, filha de Sião. Eis que venho residir no meio de ti - oráculo do Senhor.
15 Naquele dia se achegarão muitas nações ao
Senhor, e se tornarão o meu povo: habitarei no meio de ti, e saberás que
fui enviado a ti pelo Senhor dos exércitos.
16 O Senhor possuirá Judá como seu domínio, e Jerusalém será de novo (sua cidade) escolhida.
17 Toda criatura esteja em silêncio diante do Senhor: ei-lo que surge de sua santa morada”.
Palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial Lc 1
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome.
A minha alma engrandece o Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.
Pois ele viu a pequenez de sua serva,
desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome!
Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos
e despediu, em nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.
A minha alma engrandece o Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.
Pois ele viu a pequenez de sua serva,
desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome!
Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos
e despediu, em nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.
Evangelho (Mateus 12,46-50)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”. 48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”. 48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Reflexão
A
ruptura com os laços familiares foi uma das exigências do serviço ao
Reino, com as quais Jesus se defrontou. Também por exigência do Reino,
foi levado a constituir, sobre novas bases, uma comunidade cujo
relacionamento interpessoal deveria ter a profundidade do relacionamento
familiar. A comunidade dos discípulos de Jesus pode ser definida como a
família do Reino, cuja característica são os laços fraternos que unem
seus membros.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consanguinidade. Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consanguinidade. Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Assim, a ligação entre Jesus e os seus discípulos era muito mais profunda do que a sua convivência física com eles. Havia algo de superior que os unia, sem estar na dependência de elementos conjunturais, quais sejam, a pertença a uma determinada família, raça ou cultura. Basta alguém viver um projeto de vida fundado na vontade do Pai, para que Jesus o reconheça como pertencente à sua família. Para ele, estes são seus irmãos, suas irmãs, suas mães. São irrelevantes outros títulos de relação com Jesus, quando falta este pré-requisito.
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