quarta-feira, 18 de novembro de 2015

NÃO TEMAIS OS QUE MATAM O CORPO E NÃO PODEM MATAR A ALMA.



 

Com as mãos atrás das costas e amarrado, Policarpo era como um carneiro escolhido de entre um grande rebanho para o sacrifício, um holocausto agradável preparado para Deus.
Levantou os olhos ao céu e disse: «Senhor Deus onipotente, Pai do vosso amado e bendito Filho Jesus Cristo, por meio do qual Vos conhecemos, Deus dos anjos, das potestades, de toda a criação e de todos os justos que vivem na vossa presença, eu Vos bendigo porque Vos dignastes, neste dia e nesta hora, incluir-me no número dos vossos mártires, fazer-me tomar parte no cálice do vosso Ungido e, pelo Espírito Santo, alcançar a ressurreição na vida eterna, na incorruptibilidade da alma e do corpo; no meio dos vossos mártires Vos peço que eu seja hoje recebido na vossa presença, como sacrifício abundante e agradável, tal como Vós o tínheis preparado e mo destes a conhecer, e agora o realizais, ó Deus verdadeiro e sem falsidade. 
Por todas as coisas Vos louvo, Vos bendigo, Vos glorifico por meio do eterno e celeste Pontífice, Jesus Cristo, vosso amado Filho. Por Ele seja dada toda a glória a Vós, em união com Ele e com o Espírito Santo, agora e nos séculos que hão-de vir, Ámem. 
 
 
 


Carta da igreja de Esmirna sobre o mártir São Policarpo (69-155), bispo (trad. Berviário)

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