Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo foi instituída no
século V, rezada à meia noite do dia 24 de dezembro, tendo recebido tal
nome por se dizer que na hora da celebração da Eucaristia um galo cantou
fortemente anunciando a vinda do Messias.
A igreja católica realiza essa missa desde o ano 330 d.C, na Basílica
de Santa Maria Maior, em Roma, na Itália, e o galo a concebe por
representar vigilância, fidelidade e testemunho cristão.
Vaticano – Roma/Itália
Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da
Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome "Missa
do Galo" teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que
veio nos visitar, clareando a escuridão.
Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina.
O galo também caracteriza o nascer do sol e o seu canto simboliza o
amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o
surgimento do sol após o longo período de inverno.
Além da missa do galo, a missa de páscoa também é realizada à
meia-noite, uma vez que ambas trazem o sentido de procurar a luz nas
trevas, em meio à escuridão.
Campanário com imagem de um galo
No livro De onde vem as palavras, de Dionísio da Silva, editora A
Girafa, a expressão apareceu porque a Missa de Natal termina muito
tarde, e “quando as pessoas voltam para casa, os galos já estão
cantando”.
Normalmente a missa do Galo é rezada pela própria Santidade, o Papa, no
Vaticano, em razão de sua importância para a vida dos católicos e pela
quantidade de pessoas que visitam o local nessa época.
Podemos assistir a esse evento todos os anos e ao vivo, pois algumas
emissoras de televisão fazem a transmissão diretamente da Itália.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Graduada em Pedagogia
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