sábado, 24 de novembro de 2012

VERDADEIRO SACERDOTE




Fonte: http://www. religionenlibertad.com/ articulo.asp?idarticulo=25434
NOTÍCIA INTEGRAL  

Javier Lozano / ReL

"Levar a Deus todas as almas que seja possível". O padre Michel Marie Zanotti Sorkine tomou esta frase a sério, e é o seu principal o objetivo como sacerdote. É o que está a fazer depois de ter transformado uma igreja a ponto de fechar e de ser demolida na paróquia com mais vida de Marselha. O mérito é ainda maior dado que o templo está no bairro com uma enorme presença de muçulmanos numa cidade em que menos de 1% da população é católica praticante.
Foi um músico de sucesso - A chave para este sacerdote que antes foi músico de êxito em cabarés de Paris e Monte Carlo é a "presença", tornar Deus presente no mundo de hoje. As portas da sua igreja estão abertas de par em par o dia inteiro e veste de batina porque "todos, cristãos ou não, têm direito a ver um sacerdote fora da igreja".
Na Missa: de 50 a 700 assistentes - O balanço é impressionante. Quando em 2004 chegou à paróquia de S. Vicente de Paulo no centro de Marselha a igreja estava fechada durante a semana e a única missa dominical era celebrada na cripta para apenas 50 pessoas. Segundo o que conta a primeira coisa que fez foi abrir a igreja todos os dias e celebrar no altar-mor. Agora a igreja fica aberta quase todo o dia e é preciso ir buscar cadeiras para receber todos os fiéis. Mais de 700 todos os domingos, e mais ainda nas grandes festas. Converteu-se num fenômeno de massas não só em Marselha, mas em toda a França, com reportagens nos meios de comunicação de todo o país, atraídos pela quantidade de conversões.
Um novo 'cura de Ars' numa Marselha agnóstica - Uma das iniciativas principais do padre Zanotti Sorkine para revitalizar a fé da paróquia e conseguir a afluência de pessoas de todas as idades e condições sociais é a confissão. Antes da abertura do templo às 8h00 da manhã já há gente à espera à porta para poder receber este sacramento ou para pedir conselho a este sacerdote francês. Os fiéis contam que o padre Michel Marie está boa parte do dia no confessionário, muitas vezes até depois das onze da noite. E se não está lá, anda pelos corredores ou na sacristia consciente da necessidade de queos padres estejam sempre visíveis e próximos, para ir à ajuda de todo aquele que precisa.
A igreja sempre aberta - Outra das suas originalidades mais características é a ter a igreja permanentemente aberta. Isto gerou críticas doutros padres da diocese, mas a ele assegura que a missão da paróquia é "permitir e facilitar o encontro do homem com Deus" e o padre não pode ser um obstáculo para que isso aconteça.
O templo deve favorecer a relação com Deus - Numa entrevista a uma televisão disse estar convencido de que "se hoje em dia a igreja não está aberta é porque de certa maneira não temos nada a propor, que tudo o que oferecemos já acabou. No nosso caso em que a igreja está aberta todo o dia, há gente que vem, praticamente nunca tivemos roubos, há gente que reza e garanto que a igreja se transforma num instrumento extraordinário que favorece o encontro entre a alma e Deus".
Foi a última oportunidade para salvar a paróquia - O bispo mandou-o para esta paróquia como último recurso para a salvar, e fê-lo de modo literal quando lhe disse que abrisse as portas. "Há cinco portas sempre abertas e todo o mundo pode ver a beleza da casa de Deus". 90.000 carros e milhares de transeuntes passam e veem a igreja aberta e com os padres à vista. Este é o seu método: a presença de Deus e da sua gente no mundo secularizado.
A importância da liturgia e da limpeza - E aqui está outro ponto chave para este sacerdote. Assim que tomou posse, com a ajuda de um grupo de leigos renovou a paróquia, limpou-a e deixou-a resplandecente. Para ele este é outro motivo que levou as pessoas a voltarem à igreja: "Como é podemos querer que as pessoas acreditem que Cristo vive num lugar se esse lugar não estiver impecável, é impossível." Por isso, as toalhas do altar e do sacrário têm um branco imaculado. "É o pormenor que faz a diferença. Com o trabalho bem feito damos conta do amor que manifestamos às pessoas e às coisas". De maneira taxativa assegura que "estou convicto que quando se entra numa igreja onde não está tudo impecável é impossível acreditar na presença gloriosa de Jesus".
A liturgia torna-se o ponto central do seu ministério e muitas pessoas sentiram-se atraídas a esta igreja pela riqueza da Eucaristia. "Esta é a beleza que conduz a Deus", afirma. As missas estão sempre cheias e incluem procissões solenes, incenso, cânticos bem cantados... Tudo ao detalhe. "Tenho um cuidado especial com a celebração da Missa para mostrar o significado do sacrifício eucarístico e a realidade da sua Presença". "A vida espiritual não é concebível sem a adoração do Santíssimo Sacramento e sem um ardente amor a Maria", por isso introduziu a adoração e o terço diário, rezado por estudantes e jovens.
Os sermões são também muito aguardados e, inclusive, os paroquianos põem-nos online. Há sempre uma referência à conversão, para a salvação do homem. Em sua opinião, a falta desta mensagem na Igreja de hoje "é talvez uma das principais causas de indiferença religiosa que vivemos no mundo contemporâneo". Acima de tudo clareza na mensagem evangélica. Por isso previne quanto à frase tão gasta de que "vamos todos para o céu". Para ele esta é uma "música que nos pode enganar", pois é preciso lutar, a começar pelo padre, para chegar até ao Paraíso.
O padre da batina - Se alguma coisa distingue este sacerdote alto num bairro de maioria muçulmana é a batina, que veste sempre, e o terço nas mãos. Para ele é primordial que o padre ser descoberto pelas pessoas. "Todos os homens, a começar por aquela pessoa que entra numa igreja, tem direito de se encontrar com um sacerdote. O serviço que oferecemos é tão essencial para a salvação que o ver-nos deve ser tangível e eficaz para permitir esse encontro". Deste modo, para o padre Michel o sacerdote é sacerdote 24 horas por dia. "O serviço deve ser permanente. Que pensaríamos de um marido que a caminho do escritório de manhã tirasse a aliança?". Neste aspecto é muito insistente: "quanto àqueles que dizem que o traje cria uma distância é porque não conhecem o coração dos pobres para quem o que se vê diz mais do que o que se diz".
Por último, lembra um pormenor relevante. Os regimes comunistas a primeira coisa que faziam era eliminar o traje eclesiástico sabendo a importância que tem para a comunicação da fé. "Isto deve fazer pensar a Igreja de França", acrescenta. No entanto, a sua missão não se realiza apenas no interior do templo. É uma personalidade conhecida em todo o bairro, também pelos muçulmanos. Toma o pequeno almoço nos cafés do bairro, aí conversa e com os fiéis e com pessoas que não praticam. Ele chama a isso a sua pequena capela. Assim conseguiu já que muitos vizinhos sejam agora assíduos da paróquia, e tenham convertido esta igreja de São Vicente de Paulo numa paróquia totalmente ressuscitada.
Uma vida peculiar: cantor em cabarés - A vida do padre Michel Marie foi agitada. Nasceu em 1959 e tem origem russa, italiana e da Córsega. Aos 13 anos perdeu a mãe, o que lhe causou uma "fratura devastadora" que o levou a unir-se ainda mais a Nossa Senhora. Com um grande talento musical, apagou a perda da mãe com a música. Em 1977 depois de ter sido convidado a tocar no café Paris de Monte Carlo mudou-se para a capital onde começou a sua carreira de compositor e cantor em cabarés.
No entanto, o apelo de Deus foi mais forte e em 1988 entrou na ordem dominicana por devoção a S. Domingos. Esteve com eles quatro anos, e perante o fascínio por S. Maximiliano Kolbe passou pela ordem franciscana, onde permaneceu quatro anos. Foi em 1999 quando foi ordenado sacerdote para a diocese de Marselha com quase quarenta anos. Além da música, que agora dedica a Deus, também é escritor de êxito, tendo publicado já seis livros, e ainda poeta.

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


OBS> Fiz absoluta questão de formatar este texto para o site, que acabei de receber, porque ele dá sentido aos últimos artigos que tenho escrito, especialmente sobre o assunto da Nova Evangelização. Hoje li algumas notícias sobre as respostas do Sínodo, e novamente até meu coração de arrepiou diante da falta de perspectivas, daquela muda frieza, já esquálida e defunta que tem caracterizado a vida de nossa Santa Madre Igreja Católica, Apostólica Romana.
A nossa amada Igreja, na realidade, tem em mãos tesouros infinitos, entretanto parece não saber fazer uso deles, ou até tem vergonha de usá-los. São milagres sem conta, são milhares de corpos incorruptos, centenas de impressionantes milagres eucarísticos, de milagres espantosos pela força do Rosário, ela tem uma plêiade espantosa de grandes vencedores do inferno, nossos exemplos, os santos e santas, e tem o mais perfeito símbolo, a marca mais valiosa e mais conhecida do mundo, que é a cruz. Com isso tudo, a Igreja jamais poderia ter decaído até a este ponto, e se isso aconteceu é porque existem erros graves dentro dela. E todos temos certa dose de culpa.
De fato, não há milagres fora da Igreja, ou que não visem trazer de volta para a Igreja. Somente eles, se bem explicados, já seriam o suficiente para que ninguém jamais duvidasse da nossa fé católica, e deixasse a Igreja em troca de alguma aventura, quem sabe apenas em busca de uma seita financeira, jamais por amor a este Deus Uno e Trino, que simplesmente não se manifesta na divisão. Deus não é anátema! A resposta então que o Padre Michel, de Marselha, na França, está dando, não serve apenas para aquele país, mas serve para todo mundo. E há detalhes na reportagem que precisam ser explorados.
O primeiro deles, sem dúvida, a importância da Sagrada Eucaristia. No artigo anterior, eu coloquei que toda a Nova Evangelização precisa passar e começar pelo principal que é a Santa Missa. Ou seja: se deve começar por Deus, e não pelos documentos escritos pelo homem, nem pelas propostas que não visem colocar Deus na frente de tudo. Para o sacerdote, a santidade jamais chega sem o confessionário, a exemplo de Frei Pio e Cura d’Ars, que o padre Michel dá para toda a Igreja. No confessionário é que o padre se santifica. Na Santa Missa ele atua na Pessoa de Cristo, na vida ele deve ser o Próprio Deus em serviço. Mas como pode mostrar-se como Cristo sem a farda que o identifique?
Eis aí o sacerdote de batina. Eis aí o servo de Deus, revestido de santa coragem a desafiar este mundo relativista, ateu e comunista, porque foi realmente o comunismo que conseguiu tirar a batina dos padres. Isso porque, tirando-a, ela tirou Deus em serviço e colocou no meio do povo alguns homens em desserviço. Os mais reles soldados rasos, os mais sujos varredores de rua ou trabalhadores da construção de estradas, todos eles usam sua vestimenta especial, que os distingue e os apresenta, sem necessidade de palavras. Alguns padres católicos vão de bermuda e tênis, impessoais, escondidos no meio do povo onde se misturam. E o mundo os engole, os torna comuns, quando são os homens mais importantes deste planeta.
Outra palavra que coloquei nos textos anteriores e aqui reforço mais uma vez, devido ao exemplo deste grande sacerdote, diz respeito à explicação que deve ser dada sobre o Santo Sacrifício da Missa. Se, digo SE com um profundo lamento, nossa Igreja pregasse uma catequese perfeita, explicando nos detalhes o que acontece de fato na Santa Missa, se as pessoas realmente soubessem o que é a EUCARISTIA, jamais alguém largaria a Igreja em troca de qualquer ceia que fosse. Certa vez expliquei para uma ex-católica, agora crente, este significado, e ela me disse: se eu soubesse disso, JAMAIS teria largado a católica!
Do comportamento deste santo sacerdote, percebemos que o grande atrativo para que a Igreja esteja cheia em todas as Santas Missas, não é somente um altar caprichado, toalhas alvíssimas, cálices dignos de um Deus, mas SIM, o Sacramento da CONFISSÃO, que torna as almas preparadas para viverem o grande Mistério da Cruz, que na Missa se confirma, se eterniza! Toda pessoa que costuma receber Jesus em estado de graça, jamais se cansa da Missa, quer sempre mais estar com Jesus. Ela sente-se bem, como sacrário vivo, plena de Deus. Isso a mantém constantemente em alegria interior, e mesmo na dor é feliz.
São Paulo nos diz que só existem doentes no mundo, porque se alimentam de Jesus em pecado, o que lhes é causa, além disso, de juízo e condenação. Toda pessoa que recebe Jesus sacrilegamente, nunca será feliz, até porque Jesus não permanece nela, além de que o sacrilégio é cumulativo e causa de muitas das doenças que campeiam entre os católicos. Além do que pessoas assim acabam não sentindo gosto pela Missa, não se sentem necessitadas de receber Jesus, e acabam deixando a Igreja, ou tornando-se católicos cada vez mais relapsos. Os mornos, aos quais Jesus um dia cuspirá fora de sua boca!
Outra passagem nos procedimentos do Padre Michel, que me chamou atenção, diz respeito a deixar a Igreja aberta, o dia inteiro, para que as pessoas possam lá estar com Jesus, especialmente se ele estiver exposto para adoração. Se o padre está à frente, vem também o povo, que aumenta sempre mais. Diz a reportagem que ele é criticado por outros maus sacerdotes, por deixar a igreja aberta e assim abrir espaço para o roubo, mas ele afirma que isso nunca houve lá. Penso que posso dizer isso, sem medo de errar: se houver verdadeiros adoradores em uma capela ou Igreja, se houver amor verdadeiro a Jesus numa Paróquia, Ele mesmo cuida de Si e não deixa que estas coisas aconteçam. Exemplos, nós os temos!
Outra coisa que percebi é que não há referência a pobres, nem oprimidos, nem cestas básicas ou qualquer menção a necessidades materiais, porque tudo o que o Padre Michel diz é: vamos todos para o Céu! A referência que há aos pobres, diz respeito aos humildes de coração, abertos à mensagem de Jesus, e quer significar as coisas do espírito, porque uma vez saciada deste, a pessoa receberá por acréscimo o que precisa para seu sustento material. Este desafio eu já fiz muitas vezes, e jamais nestes tempos todos alguém me conseguiu provar o contrário. Quando justamente é este o erro maior da nossa Igreja no Brasil: trocar os sedentos de Deus, pelos pobres vadios. Sim, vadios, repito esta palavra! Vadios até de Deus!
Temos, então, neste grande sacerdote um exemplo para todos os outros. Celebrem com ardor, com fé, com profunda adoração e em estado de graça todas as Santas Missas, transmitam este ardor, este amor e esta fé aos fiéis, ensinem a amar a Missa de paixão e começarão a encher suas Igrejas, porque é o exemplo que arrasta, e arrasta multidões. Mas cuidem de explicar sobre a realidade da Missa, e isso fará com que todos os fiéis sentirão desejo ardente de buscar o Confessionário, ANTES de buscarem a fila da comunhão, porque saberão da importância destes dois Sacramentos para uma vida de santidade e graça.
Uma senhora me escreveu dizendo que seu Pároco não tinha tempo para atender confissões, porque sua Paróquia era extensa, tinha dezenas de comunidades e algumas ficavam 200 quilômetros longe da Matriz e não sobrava tempo. Então eu lhe disse: peça ao seu sacerdote que siga o exemplo do Cura d’Ars, que não saiu alvoroçado pelas capelas da região, mas estacionou no Confessionário. Se ele ficar ali e cuidar bem do Sacrário, aquele povo de 200 quilômetros distantes virá ao encontro dele. Não precisa muito, em poucos meses isso terá acontecido. Não creio que ele tenha feito esta experiência.
De fato, em não mais do que três anos de estadia em Ars, de toda a França e de outros países vinham as pessoas ao encontro do Cura, que só confessava, em busca da cura das almas. A explosão de tráfego naquela direção foi tanta que a França se obrigou a construir uma estrada de ferro para aquele local, antes abandonado e, como a Igreja do Padre Michel, pronta a ser fechada ou demolida por falta de fiéis. Logo o povo acorreu e fez a restauração. E quanto à batina, não somente isso, o Cura d’Ars podia ter a sua normal completamente surrada, mas seus paramentos deveriam ser dignos do Rei Jesus, como faz este padre. E, já agora, de toda França acorrem peregrinos em busca deste sacerdote, que encontra tempo para todos.
Por que, meu Senhor? Por que não seguir o exemplo deste Sacerdote? Está aqui o exemplo e o roteiro da Nova Evangelização. Notaram que ela é antiga? Que é a de sempre, do tempo do Cura d’Ars? Acaso o sínodo tomou por base a vida dos santos, daqueles que enchiam as Igrejas, que incendiavam as almas com o fogo de suas pregações? Com o exemplo de suas vidas? Mas não é isso que Padre Michel está fazendo? Preparando bem os sermões? Falando aquilo que precisa ser dito, doa a quem doer? Mas quantas bocas se calam, por medo de não agradar o povo, de perder amigos, e baixar de status? Era assim que Jesus fazia? Nunca completar as frases, eis um dos maiores erros dos pregadores. Com isso fica no ar meia mentira!
Outra coisa: acaso está dito que o Padre Michel precisou se vestir de palhaço, fazer malabarismos, ou inventar teatros, para atrair os jovens e o povo? De forma alguma, porque é tornando divina a celebração que se a torna eficaz, porque o Espírito Santo não atua na profanação. Acaso ele precisou de bandas metálicas, de pandeiros e atabaques para atrair as pessoas? Não! Ali está bem claro. A música tem que ser divina, suave, bem cantada, de preferência canto gregoriano, com uso de harmônio ou órgão, que evocam a música celeste e induzem à contemplação. O que se deve é SANTIFICAR as celebrações, jamais banalizar! Mas é só isso o que tem sido feito! E cada vez fica pior, sob o beneplácito de tantos luminares!
Enfim, o povo vai para a Igreja a fim de encontrar-se com Deus! Ele vai à busca de paz, diante de tantos ruídos ensurdecedores do mundo, ele não quer mais barulho. Hoje existe uma fome terrível das coisas de Deus e é um Sinal dos tempos apontado pelo profeta Amós: eis que enviarei fome e sede sobre a terra. Não fome de comida, nem sede de bebida, mas fome e sede da Palavra de Deus. Andarão errantes de um mar a outro a procura dela, e não encontrarão! Triste veredicto este: não encontrarão! Acaso não é isso que fazem os católicos de outras localidades a procura do Padre Michel?
E há mil perguntas a se fazer ainda neste caso! Como podem nossos sacerdotes que estudam tantos anos, se deixarem enganar tão facilmente? Como é que eles não percebem que tanta coisa está errada, e não voltam atrás? Por qual motivo eles continuam nisso, se percebem que tudo vai mal? Pior! Como é que não entendem que a nossa Igreja vai mal? Que orgulho tolo é este que lhes veda tão profundamente o entendimento? Isso tudo porque, com absoluta certeza, nos seus tempos de seminário, jamais leram a vida de Santos como o Cura d’Ars, como São Frei Pio, como São Julião Eymard e como o fabuloso São José de Copertino, cujo exemplo atrairia o mundo de volta para Deus, e isso em pouco tempo. Por que não seguem estes exemplos? Porque antes querem ser teólogos, doutores, mestres, cujos escritos, ensinamentos e homilias mais afastam de Deus que atraem.
Hoje, quando medito nos meus tempos de 12 anos, no seminário dos Jesuítas, não preciso mais responder a uma pergunta que sempre me fazia e muitos me fizeram: por que, se eu tinha vocação, não fiquei padre? Claro, descontando os horrores que lá vivi, a resposta é simples: digam-me onde é que estão hoje os padres Jesuítas no Brasil? Quem? Onde? É possível achar, entre eles, um só Padre Michel? Louvo então a Deus que me deu outra missão, assim estarei menos sujeito a receber de Jesus o veredicto de “cão mudo”, ou de sacerdote morto vivo. Minha conta será menos salgada! Mas o Pai sabe dela!
Que isso tudo anime os amigos leitores a rezar pelos nossos sacerdotes. Isso para que se tornem humildes e sigam exemplos como o do Padre Michel, para a Glória de Deus e salvação da humanidade. O roteiro da Nova Evangelização está traçado: levem Jesus Eucaristia na frente, que o Espírito Santo estará junto, com a bênção do Pai. Não se esqueçam de Maria, se quiserem viver Jesus, sem ela é impossível. Enfim, rezem para que sigam o exemplo de Padre Michel, que está à frente do grupo de Oração, de adoração, com todas as honras devidas a Deus: Procissões solenes, e Bênçãos do Santíssimo!
Se agirem assim, DEUS FARÁ, sim, a transformação do mundo! Se os sacerdotes soubessem o quanto os fiéis procuram um PADRE SANTO, tratariam de imediatamente mudar de vida. O Céu de um Padre Santo é infinito, bem pertinho do trono de Deus. O céu de um padre relapso, que é salvo pelas orações de outra pessoa, é ocupado por ela. Na verdade a mensagem diz que é mais elevado no Céu o lugar de quem salva um sacerdote, do o próprio local que ele ocupará pela eternidade. Vale a pena então lutar por eles, com oração, carinho, amor e fé. E, sim, com a correção amorosa quando for necessária. Isso não é somente nosso dever e direito, é nossa obrigação.
Que tal um mundo com 430 mil Padres Michel? Isso pode acontecer, o Aviso o fará. E a humanidade, enfim, voltará para seu Deus!










Fonte: Recados do Aarão

Nenhum comentário: