Lucas 10, 13-16
13Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os prodígios que foram realizados em vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, cobrindo-se de saco e cinza. 14Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós. 15E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos. 16Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou. - Palavra da salvação.
No Primeiro Testamento eram comuns as imprecações contra nações ou cidades adversárias de Israel ou de Judá. Nos Evangelhos, temos aqui as imprecações, com os “ais” como anúncio de desgraça, contra três cidades vizinhas ao Lago da Galileia, Cafarnaum, Corazim e Betsaida, próximas entre si. Depois haverá também a imprecação sobre “Jerusalém, que matas os profetas.
Com estas censuras às três cidades, Lucas encerra as orientações aos setenta e dois enviados em missão. Lucas julgou as censuras oportunas para completar a advertência aos discípulos sobre a possível rejeição que poderiam encontrar por parte de alguma cidade na qual entrassem em missão. Em Mateus estas censuras estão articuladas à advertência a “esta geração”, formada pelos chefes religiosos de Israel, que rejeitam Jesus. A censura a Corazim, Betsaida e Cafarnaum é um caso único de censura a cidades. Depois será feita também a censura a Jerusalém. As três cidades eram locais de comércio. Em ambiente de riqueza, as cidades fecham-se à novidade do Reino. Por rejeitarem os milagres feitos por Jesus, Corazim e Betsaida terão condenação maior do que as cidades gentílicas de Tiro e Sidônia, execradas por Isaías (Is 23,1-18). E Cafarnaúm será julgada com maior rigor do que Sodoma, protótipo bíblico de cidade da corrupção. Encerrando as palavras de envio, Jesus identifica-se com o próprio discípulo em missão.
Assim Jesus começa o Evangelho de hoje. Essas palavras foram ditas após o retorno dos discípulos enviados, os quais não foram bem recebidos nestas cidades.
13Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os prodígios que foram realizados em vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, cobrindo-se de saco e cinza. 14Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós. 15E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos. 16Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou. - Palavra da salvação.
No Primeiro Testamento eram comuns as imprecações contra nações ou cidades adversárias de Israel ou de Judá. Nos Evangelhos, temos aqui as imprecações, com os “ais” como anúncio de desgraça, contra três cidades vizinhas ao Lago da Galileia, Cafarnaum, Corazim e Betsaida, próximas entre si. Depois haverá também a imprecação sobre “Jerusalém, que matas os profetas.
Com estas censuras às três cidades, Lucas encerra as orientações aos setenta e dois enviados em missão. Lucas julgou as censuras oportunas para completar a advertência aos discípulos sobre a possível rejeição que poderiam encontrar por parte de alguma cidade na qual entrassem em missão. Em Mateus estas censuras estão articuladas à advertência a “esta geração”, formada pelos chefes religiosos de Israel, que rejeitam Jesus. A censura a Corazim, Betsaida e Cafarnaum é um caso único de censura a cidades. Depois será feita também a censura a Jerusalém. As três cidades eram locais de comércio. Em ambiente de riqueza, as cidades fecham-se à novidade do Reino. Por rejeitarem os milagres feitos por Jesus, Corazim e Betsaida terão condenação maior do que as cidades gentílicas de Tiro e Sidônia, execradas por Isaías (Is 23,1-18). E Cafarnaúm será julgada com maior rigor do que Sodoma, protótipo bíblico de cidade da corrupção. Encerrando as palavras de envio, Jesus identifica-se com o próprio discípulo em missão.
Assim Jesus começa o Evangelho de hoje. Essas palavras foram ditas após o retorno dos discípulos enviados, os quais não foram bem recebidos nestas cidades.
Com essas palavras, Jesus expressa o seu sentimento de desgosto. Imagino Jesus pronunciando esses “Ais” com toda a sua autoridade deveria fazer o coração parar de bater por uma fração de segundo. Nós, cristãos, deveríamos tremer diante da possibilidade de escutar um “ai” de Jesus dirigido a nós.
Pe Bantu
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