São Lourenço entregou-se a si mesmo ao serviço da Igreja. Foi digno de sofrer o martírio e de subir com alegria para junto do Senhor Jesus.
Lourenço nasceu na Itália em 225 e lá faleceu em 258. Prestou auxílio ao papa Sisto 2º e administrou os tesouros da Igreja. Quando se agravaram as perseguições contra os cristãos, recolheu todos os bens, vendeu-os e distribuiu o dinheiro aos mais necessitados. Seu nome é lembrado na 1ª Oração Eucarística. No exemplo desse mártir, padroeiro dos diáconos, busquemos as forças necessárias para enfrentar as adversidades do cotidiano.
Feliz o homem caridoso e prestativo.
1. Feliz o homem que respeita o Senhor / e que ama com carinho a sua lei! / Sua descendência será forte sobre a terra, / abençoada a geração dos homens retos! – R.
2. Feliz o homem caridoso e prestativo, / que resolve seus negócios com justiça. / Porque jamais vacilará o homem reto, / sua lembrança permanece eternamente! – R.
3. Ele não teme receber notícias más: / confiando em Deus, seu coração está seguro. / Seu coração está tranquilo e nada teme, / e confusos há de ver seus inimigos. – R.
4. Ele reparte com os pobres os seus bens, † permanece para sempre o bem que fez, / e crescerão a sua glória e seu poder. – R.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aquele que me segue não caminha entre as trevas, / mas terá a luz da vida (Jo 8,12). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24″Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto. 25Quem se apega à sua vida perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”. – Palavra da salvação.
Hoje, a Igreja celebra com os olhos postos na justiça e misericórdia divinas a festa de um de seus mais notórios mártires. São Lourenço, diácono em Roma durante as perseguições do imperador Valeriano, foi amigo e fiel servidor do Pontífice reinante à época, São Sisto II, assassinado por ódio à fé cristã três dias antes do seu santo companheiro. Nascido na província de Hispânia na primeira metade do século II d.C., Lourenço foi morto na Cidade Eterna em 258, com apenas 33 anos, idade bastante simbólica e expressiva para um espírito cheio de caridade como o dele, após ter sido obrigado a entregar às autoridades romanas as riquezas que a Igreja então possuía. Lourenço, para espanto dos que lhe haviam de tirar a vida, apresentou os grandes e verdadeiros tesouros que um cristão deve estimar: os pobres e os doentes, os mendigos e os desabrigados, as viúvas e os órfãos, todos enfim por cuja eterna salvação o Senhor derramou o próprio sangue.
Por causa disso, o imperador ordenou aos carrascos que, pondo-o sobre uma gralheira, matassem a Lourenço num braseiro ardente. Sustentado, porém, pelo Espírito Santo em meio a tão atroz suplício, São Lourenço, sem deixar de rezar por seus torturadores, pôde dizer-lhes com alegre simplicidade: "Virai-me, pois este lado já está bem assado". Rezemos, pois, a esta santa testemunha da única e vera fé; que São Lourenço, sempre fidelíssimo à sua função no Corpo de Cristo, implore ao Senhor que dê à madre Igreja ministros dignos e comprometidos com a verdade e que não receiem tudo dar e tudo padecer por amor ao Evangelho e a Jesus, vencedor da morte.
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