São Mateus, coletor de impostos, apóstolo e evangelista: foge do dinheiro para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã. O evangelho a ele atribuído nos fala mais amplamente que os outros três do uso certo do dinheiro: “Não ajunteis para vós tesouro na terra, onde a traça e o caruncho os destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus”. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. Foi Judas, porém, e não Mateus que teve o encargo de caixa da pequena comunidade apostólica. Mateus deixa o dinheiro para seguir o Mestre, enquanto Judas o trai por trinta dinheiros. Quando falam do episódio do coletor de impostos chamado a seguir Jesus, os outros evangelistas, Marcos e Lucas, falam de Levi. Mateus ao contrário prefere denominar-se com o nome mais conhecido de Mateus e usa o apelido de publicano, que soa como usuário ou avarento, “para demonstrar aos leitores – observa São Jerônimo – que ninguém deve desesperar da salvação, se houver uma conversão para uma vida melhor”. Mateus, o rico coletor, respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. No seu evangelho, ele esconde humildemente este alegre particular, mas a informação foi divulgada por São Lucas: “Levi preparou ao Mestre uma grande festa na própria casa; uma numerosa multidão de publicanos e outra gente sentavam-se à mesa com eles”. Depois, no silêncio e com discrição livrou-se do dinheiro, fazendo o bem. É dele de fato que nos refere a admoestação do Mestre: “Quando deres uma esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e o teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará”.
Outros Santos do mesmo dia: Santa Maura de Troyes, Santos Miguel de Chernigov e Teodoro e São Jonas, São Francisco Jaccard, Santo Tomás Tran Van Thien, São Lourenço Imbert, São Pedro Maubant, Santo Tiago Chastan, Beato Vicente Galbis Girones, Beato Manuel Torro Garcia, Beato José Maria Azurmedi Mugarza, Beato Jacinto Martinez Ayuela, Beato Nicolau de Mier Francisco, Beato Diego Hompanera.
Prof. Felipe Aquino
Nenhum comentário:
Postar um comentário