Cinquenta dias após a Páscoa, a Igreja se debruça sobre o mistério da festa de Pentecostes, atualizando e apontando para uma das mais profundas experiências do cristianismo. O envio do Paráclito, do Espírito da Verdade, que anima a vida da Igreja e de cada discípulo em particular.A ação do Espírito Santo é fundamental para a vida e missão da Igreja. É por sua ação e presença que somos conduzidos à proclamação do senhorio de Jesus em nossa vida. Por meio do Espírito, somos inflamados e impulsionados à vida missionária, ao anúncio sempre crescente e coerente de Jesus, do Pai e do seu Reino definitivo de amor, justiça, solidariedade, paz e unidade. É o Espírito que nos torna missionários do Pai.
O Espírito Santo é gerador de Unidade! Sem ele, falamos muitas línguas, mas não nos entendemos, sem ele a vida é uma constante Babel. Sua presença, entretanto, traz entendimento e unidade entre as diferentes línguas. Por sua ação, Cristo pôde ser anunciado na língua de cada povo, e todas elas reunidas na linguagem do amor de Deus.
No dia de Pentecostes estavam os discípulos reunidos no mesmo lugar. É a condição para que Ele venha: a reunião dos discípulos e o mesmo desejo no coração. Do céu veio um barulho, como de um forte vento e encheu todo o lugar. A ação do Espírito faz maravilhas em todos quantos lhe estão abertos. As línguas de fogo apontam para a força da Palavra na ação do Espírito, que faz da comunicação entre os homens uma comunicação forte e eficaz, capaz de tocar por inteiro o ser humano em suas dimensões todas. E começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito lhes concedia. Quem se deixa conduzir pela eficaz ação do Espírito de Deus é capaz de comunicar a sua ação a todos os povos. Nós somos parte do projeto divino, ele age em nós, mas a obra não é nossa, é sempre de Deus em favor de todos e de cada um de nós.
A ação do Espírito Santo será sempre a linguagem do amor e da unidade perfeitas. A Igreja vive essa dimensão de Pentecostes constantemente. Dia após dia ela é animada e enviada neste perene pentecostes que Cristo prometeu à sua Igreja.
A origem da festa de Pentecostes se encontra nas tradições judaicas, quando se celebrava a festa das semanas ligada à colheita do trigo. Mais tarde foi também associada a conclusão da Aliança no Sinai. Nesse dia se oferecia as primícias das colheitas no templo, e de todos os lados vinham peregrinos a Jerusalém para participar e oferecer seus dons. Era celebrada sete semanas após a páscoa judaica, portanto, cinquenta dias após a Páscoa, daí a origem do nome "Pentecostes".
A partir de Jesus, de sua nova páscoa e de seu mais profundo significado, o pentecostes faz memória de um dos mais importantes eventos do calendário cristão. Conservando os cinquenta dias após a Páscoa, a festa recorda a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e algumas mulheres reunidos no cenáculo. Sua ação é forte, marcante e impactante: conduz para o anúncio de Jesus Cristo e de sua Palavra.
O Espírito Santo é Deus com o Pai e o Filho. Sua presença traz junto de si o Pai e o Filho. Por ele somos filhos no Filho e entramos na mais íntima e profunda comunhão com o Pai.
Por meio da ação eficaz e sempre benéfica do Espírito Santo recebemos dele a Graça necessária para a vida da fé. Juntamente com sua presença recebemos os seus sete dons, ou seja, a plenitude dos dons para a nossa santificação e a santificação de todo o mundo. São sete os dons do Espírito Santo, a saber: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Piedade, Fortaleza, Ciência e Temor do Senhor. Na vivência desses dons, numa atitude de acolhida da ação eficaz do Espírito em nós, os seus frutos são abundantes. Na tradição, se elencou doze frutos do Espírito, a saber: caridade, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, longanimidade, mansidão, fé, modéstia, continência e castidade.
Desde o dia do nosso batismo somos habitados por este dom maior de Deus para humanidade, o Espírito Santo. Nosso corpo se torna templo vivo, morada de Deus e, ele, o doce Hóspede de nossa alma, fogo suave e abrasador. A sua presença em nós nos faz assimilar e reconhecer mais claramente a ação de Deus em nós, permitindo-nos amar mais e conhecer melhor a Deus, que é íntimo de nós, nosso criador e redentor, animador e vivificador. Faz-nos reconhecer, ainda, que Deus está em nós e nós devemos amá-lo de todo coração, com toda a nossa alma e entendimento.
O cristão encontra no Espírito de Deus a força necessária para lutar contra tudo o que se opõe à vontade de Deus em sua vida e pode se santificar por meio de seus dons e frutos.
A unidade é um dom próprio do Espírito que age em nós e a partir de nós. Nesse sentido, no hemisfério sul, celebramos, na semana anterior à festa de Pentecostes, a semana de orações pela unidade dos cristãos. A semana da Unidade desse ano traz como tema: "Todos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo". Essa ação favorece o ecumenismo e o diálogo, bem como a promoção da justiça e da paz.
Com toda a Igreja e com todos os cristãos, animados pelo Espírito de Deus, após a novena de Pentecostes ou a semana de preparação para Pentecostes, iniciando com a grande Vigília, celebremos com alegria essa grande festa e abramos os nossos corações sem medo de deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo, que leva o nosso coração abrasado pelo Amor de Deus a anunciar e ser testemunha de Jesus Cristo Ressuscitado.
Vem, Espírito Santo e ilumina as nossas vidas!
O Espírito Santo é gerador de Unidade! Sem ele, falamos muitas línguas, mas não nos entendemos, sem ele a vida é uma constante Babel. Sua presença, entretanto, traz entendimento e unidade entre as diferentes línguas. Por sua ação, Cristo pôde ser anunciado na língua de cada povo, e todas elas reunidas na linguagem do amor de Deus.
No dia de Pentecostes estavam os discípulos reunidos no mesmo lugar. É a condição para que Ele venha: a reunião dos discípulos e o mesmo desejo no coração. Do céu veio um barulho, como de um forte vento e encheu todo o lugar. A ação do Espírito faz maravilhas em todos quantos lhe estão abertos. As línguas de fogo apontam para a força da Palavra na ação do Espírito, que faz da comunicação entre os homens uma comunicação forte e eficaz, capaz de tocar por inteiro o ser humano em suas dimensões todas. E começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito lhes concedia. Quem se deixa conduzir pela eficaz ação do Espírito de Deus é capaz de comunicar a sua ação a todos os povos. Nós somos parte do projeto divino, ele age em nós, mas a obra não é nossa, é sempre de Deus em favor de todos e de cada um de nós.
A ação do Espírito Santo será sempre a linguagem do amor e da unidade perfeitas. A Igreja vive essa dimensão de Pentecostes constantemente. Dia após dia ela é animada e enviada neste perene pentecostes que Cristo prometeu à sua Igreja.
A origem da festa de Pentecostes se encontra nas tradições judaicas, quando se celebrava a festa das semanas ligada à colheita do trigo. Mais tarde foi também associada a conclusão da Aliança no Sinai. Nesse dia se oferecia as primícias das colheitas no templo, e de todos os lados vinham peregrinos a Jerusalém para participar e oferecer seus dons. Era celebrada sete semanas após a páscoa judaica, portanto, cinquenta dias após a Páscoa, daí a origem do nome "Pentecostes".
A partir de Jesus, de sua nova páscoa e de seu mais profundo significado, o pentecostes faz memória de um dos mais importantes eventos do calendário cristão. Conservando os cinquenta dias após a Páscoa, a festa recorda a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e algumas mulheres reunidos no cenáculo. Sua ação é forte, marcante e impactante: conduz para o anúncio de Jesus Cristo e de sua Palavra.
O Espírito Santo é Deus com o Pai e o Filho. Sua presença traz junto de si o Pai e o Filho. Por ele somos filhos no Filho e entramos na mais íntima e profunda comunhão com o Pai.
Por meio da ação eficaz e sempre benéfica do Espírito Santo recebemos dele a Graça necessária para a vida da fé. Juntamente com sua presença recebemos os seus sete dons, ou seja, a plenitude dos dons para a nossa santificação e a santificação de todo o mundo. São sete os dons do Espírito Santo, a saber: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Piedade, Fortaleza, Ciência e Temor do Senhor. Na vivência desses dons, numa atitude de acolhida da ação eficaz do Espírito em nós, os seus frutos são abundantes. Na tradição, se elencou doze frutos do Espírito, a saber: caridade, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, longanimidade, mansidão, fé, modéstia, continência e castidade.
Desde o dia do nosso batismo somos habitados por este dom maior de Deus para humanidade, o Espírito Santo. Nosso corpo se torna templo vivo, morada de Deus e, ele, o doce Hóspede de nossa alma, fogo suave e abrasador. A sua presença em nós nos faz assimilar e reconhecer mais claramente a ação de Deus em nós, permitindo-nos amar mais e conhecer melhor a Deus, que é íntimo de nós, nosso criador e redentor, animador e vivificador. Faz-nos reconhecer, ainda, que Deus está em nós e nós devemos amá-lo de todo coração, com toda a nossa alma e entendimento.
O cristão encontra no Espírito de Deus a força necessária para lutar contra tudo o que se opõe à vontade de Deus em sua vida e pode se santificar por meio de seus dons e frutos.
A unidade é um dom próprio do Espírito que age em nós e a partir de nós. Nesse sentido, no hemisfério sul, celebramos, na semana anterior à festa de Pentecostes, a semana de orações pela unidade dos cristãos. A semana da Unidade desse ano traz como tema: "Todos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo". Essa ação favorece o ecumenismo e o diálogo, bem como a promoção da justiça e da paz.
Com toda a Igreja e com todos os cristãos, animados pelo Espírito de Deus, após a novena de Pentecostes ou a semana de preparação para Pentecostes, iniciando com a grande Vigília, celebremos com alegria essa grande festa e abramos os nossos corações sem medo de deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo, que leva o nosso coração abrasado pelo Amor de Deus a anunciar e ser testemunha de Jesus Cristo Ressuscitado.
Vem, Espírito Santo e ilumina as nossas vidas!
Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Font: CNBB
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