Atos 16,22-34
O carcereiro conseguiu prender
no tronco os pés dos dois discípulos, no entanto, não conseguiu fazer o mesmo
com o Espírito Santo que os acompanhava.
Por isso, mesmo algemados e presos no madeiro
eles rezavam e cantavam hinos de louvores a Deus tão com tanto poder que
“sacudiu os alicerces da prisão e todas as portas
se abriram e as correntes de todos se soltaram.
Ninguém prende o Espírito de Deus!
O louvor a Deus é uma ação libertadora que faz
com que saiamos de nós mesmos (as), quando estamos presos (as) ao medo, à
tristeza, à falta de esperança e de segurança.
É na hora da tribulação e da provação que o
louvor tem mais poder sobre nós, pois o Espírito Santo é quem faz acontecer o
“terremoto” quebrando as correntes que nos prendem.
Se agíssemos como Paulo e Silas, com certeza
também conseguiríamos evangelizar porque chamaríamos a atenção dos outros
prisioneiros, isto é das pessoas que vivem no mundo, tristes e acabrunhadas por
causa das suas mazelas.
Todos nós temos a oportunidade de atrair as
outras pessoas para Deus, justamente, na hora dos maiores sofrimentos quando
continuamos louvando com paciência e confiando Naquele que pode abrir para nós
as portas da prisão.
A narrativa nos fala de como o carcereiro,
aceitando a Palavra de Jesus, foi batizado junto com todos os seus
familiares.
Assim também Deus quer chamar as pessoas e
converter as famílias por meio do nosso testemunho. A fé em Jesus nos leva à
conversão e a ser luz para a conversão da nossa família.
No relato dos Atos dos Apóstolos o carcereiro
passou de algoz a protetor dos discípulos, dando-nos a entender que, pela força
do Espírito Santo até os nossos maiores adversários podem um dia tornarem-se
nossos benfeitores.
peemiliocarlos
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