Os discípulos de Jesus não eram muito
diferentes de nós que nos propomos também a segui-Lo por onde Ele for.
Também nós, hoje, almejamos os lugares de
honra, queremos ser reconhecidos, desejamos as benesses, no entanto, também não
queremos beber o cálice que Ele bebeu.
Enquanto tudo está bem somos os mais fiéis
seguidores, mas falou em dificuldade, perseguição, sofrimentos, nós logo
refugamos e queremos deixar o nosso corpo de fora.
Os discípulos de Jesus também não entendiam o
que Ele lhes falava, porque viam em Nele alguém que poderia facilitar as suas
vidas e nem atentavam no fato de que pudesse passar por dificuldades.
Nós também agimos assim, não nos importamos com
os meios, queremos apenas receber de Deus a solução para os problemas os quais
precisamos encarar.
Jesus, então, nos dá consciência de como
devemos assumir o papel de cristãos autênticos.
Primeiramente, nos mostra que Ele, o
Enviado de Deus, o Messias, o Mestre, também teve que enfrentar os desafios para
cumprir a Sua missão.
Depois, ele nos adverte e diz a cada um
de nós que pretendemos galgar posição perto de Deus: “vós bebereis o cálice
que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser
batizado.” Mas o lugar que o Pai reservou a cada um cabe somente a Ele nos
indicar. E o que mais vai chamar a atenção do Pai em nós é que sejamos parecidos
com o Seu Filho Jesus o qual veio ao mundo não para ser servido, mas para servir
e dar a sua vida por nós Jesus então nos diz: “ Mas, entre vós não deve ser
assim: quem quiser ser grande seja vosso servo e quem quiser ser o primeiro seja
o escravo de todos”.
O seguimento de Cristo implica em assumir a
regra do amor ao próximo.
Tudo por amor.
O amar nos traz consequências que muitas vezes
não desejamos, mas só assim, nós poderemos dizer que somos cristãos
autênticos.
peemiliocarlos
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