“Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar a minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto do céu e sanarei sua terra.” (2 Cro 7, 14)
Eu acredito que quando recebemos uma profecia, ela não se esgota até que tenha cumprido com o seu propósito na vida de quem se destina. Portanto, as profecias e moções que recebemos para a RCC podem levar muitos anos até se cumprirem na vida de todos. Enquanto não se cumprem, a graça, a unção que elas carregam continua atual e presente.
No ano de 2007, recebemos aquela profecia que dizia: “O que quero de vocês é revisão de vida e que renunciem aos desajustes. Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de sua vida com fé”. No ano passado, o Senhor nos dava, em oração, o salmo 113 (ou 115 do texto Hebraico) que fala da fabricação de ídolos. Juntamente com o salmo, recebemos uma palavra de exortação que falava da necessidade de arrancarmos, excluirmos de nossa vida os ídolos que fabricamos e cultuamos. Depois de orarmos em línguas por 10 minutos, pedindo ao Espírito Santo um direcionamento sobre essa exortação, discernimos que o que nos leva a fabricar ídolos é a fuga da realidade, o não querer ou não ter coragem de olhar para a nossa vida como ela é, não querer admitir que temos problemas pessoais, porque idealizamos a nós mesmos. Por ação do Espírito ficou muito claro para nós que todos nós pecamos a ao fugir dessa realidade não permitimos que Deus nos torne pessoas melhores. Portanto, existe uma necessidade urgente de enfrentarmos nossas fraquezas, de caráter, de personalidade, de comportamento. Temos que pedir que o sol da justiça de Deus se erga sobre nós, para que iluminados pela sua justiça, nós olhemos para as nossas ações e tenhamos a coragem de mudar.
Conforme Eclo.33, 7-15, O Senhor nos exalta e nos humilha segundo o seu juízo, podemos optar pelo bem ou pelo mal, pela vida ou pela morte, por sermos justos ou pecadores e, conforme a nossa opção, seremos retribuídos.
A profecia que nos chama à mudança de vida, à coragem de enfrentar nossos problemas ainda não se esgotou. Aqueles que derem uma resposta a esse apelo do Senhor poderão contar com a graça de mudança, a graça da coragem, a graça da perseverança que essa profecia encerra e, mais importante ainda, terão suas preces respondidas e sua vida sanada.
Façamos do clamor dos cegos de Jericó a nossa jaculatória: “Senhor, que nossos olhos se abram”, para que Deus nos dê a sua visão, para que O sigamos e não às vaidades e sonhos de nossos corações pecadores, e que pela sua bondade e compaixão o Senhor nos permita enxergar os caminhos da justiça.
Existem tantos de nós desanimados e entristecidos. O que nos entristece é o pecado, o que traz alegria e paz é a conversão a Jesus Cristo, o único que enche de propósito e de significado a nossa vida.
Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL
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