quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

CONCUPISCÊNCIA DA CARNE


"NÃO FAÇO O BEM QUE QUERO, MAS O MAL QUE NÃO QUERO" Rm 7,19


Graça e Paz!

O homem é um ser que é composto de dois elementos distintos um do outro: Matéria e Espírito. Portanto, ele é: Espírito – Mente e Matéria (corpo). Essa é a constituição do ser humano. O Espírito por primeiro é a principal, pois é a parte pela qual ele se comunica com o mundo espiritual e também a que necessita para entrar em comunhão com seu Criador. A Mente, é onde reside sua soberania. É onde está o seu poder de decisão. Onde está sua vontade. O corpo é parte em que o coloca em contato com o material. Com as coisas do mundo. A Mente localizada entre os dois elementos, por sua vez, oscila favoravelmente a um e outro conforme seja alimentada por um e por outro. Se desejo obter frutos do espírito, então preciso alimentá-lo com as coisas espirituais, as coisas do alto. Quando não o alimento, a matéria já tem toda provisão da qual precisa. Seremos abastecidos naturalmente. Só que o que é vontade da carne, da matéria, se opõe ao do Espírito (Gl 5,17) e dessa forma, nossa vida torna-se palco de ferrenha luta, um verdadeiro “campo de batalha”. São Paulo nos mostra por meio desse versículo, como que se dar esse processo dentro de nós. Paulo afirma que, em determinadas situações ele não consegue fazer o bem que quer fazer, mas que acaba fazendo o mal que não quer fazer. Quando queremos viver uma vida santa, mas na maioria das vezes não conseguimos resistir aos pensamentos e atos pervos, Quando não conseguimos fugir da lascívia. Quando não conseguimos viver uma castidade e nem temos forças para fugir do adultério. Usar da mentira, fofocas e palavras torpes, já não nos fazem mais sofrer nenhuma crise de consciência. Essa luta se dar exatamente quando penso e quero fazer o bem e não consigo. Tudo isso é o mal que lutamos para não fazer e no entanto fazemos e acabamos entristecendo o Espírito Santo que habita em nós (1Cor 6,19). .
Essa realidade de conflitos e de luta que aconteciam com o Apóstolo, não é diferente com a nossa hoje. Nenhum homem é todo mal e nem todo bem. É possível encontrar o pecado na vida dos mais santos, como também, encontrar o gérmen do bem no mais profundo praticante do mal (Mt 7,11). “Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós” (Sl 130,3 – Trad. Bíblia Ave Maria). O Senhor Deus, não exige perfeição de nossa parte, pois sabe que desde cedo são maus nossos pensamentos (Gn 8,21). Mas, quer que o temamos e trilhemos seus caminhos, amando-O e servindo-O (Dt 10,12-13). Uma vez que conhecendo essa misericórdia de Deus, não nos vale como absolvição para termos responsabilidade para com o controle dos nossos erros. Embora admitisse que ele mesmo travava uma luta contra os desejos errados, o apóstolo Paulo com coragem travou sua mais terrível batalha e passou a castigar a matéria para alimentar seu espírito. “castigo o meu corpo e o mantenho sem servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros”, (1 Cor 9:27). A resistência, começa quando castigamos nosso corpo, seja pela penitência, seja pela privação de desejos e buscamos através de louvores, oração e adoração alimentar nosso espírito para que assim, nossa vontade, nosso poder de decisão venha a oscilar favorável a ele e dessa forma desejarmos amar sempre a Deus e está sempre em teus caminhos servindo-O.
Para Santo Inácio de Loyola, é nisso consiste nossa vida espiritual. Para ele se existe luta, há um conflito interior, por isso existe aí uma vida espiritual. Ou seja, a vida espiritual se traduz na luta. Se em cada um de nós existirmos essa luta, esses conflitos interiores de fazer o bem ou fazer o mal, então, de certo você ainda têm dentro de si uma vida espiritual. Caso em contrário, então sua vida espiritual está comprometida. Você poderá vir a tornar-se um morto vivo.
Tudo perdido? Não. Não importa o seu crime ou a gravidade do seu pecado. Agora temos uma esperança. Jesus tomo sobre Si as nossas dores, enfermidades e pecados (Is 53). E “Se confessarmos os nosso pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (I João 1:9). E ainda, “De agora em diante, pois, já não há condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo” (Rm 8,1).

Não podemos desistir de lutar para sempre fazer o bem, assim como nos ensina Santa Terezinha: “Estou longe de praticar o que eu entendo, mas o simples desejo que trago de o realizar, é o suficiente para me dar a paz!”
E quanto a paulo, se quiser saber como ele se saiu nessa guerra em que dias se ganha e dias se perde batalhas, leia 2Timóteo 4,7.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SEDUZIDOS PELO ERRO

“Por isso Deus manda o poder da sedução agir neles, para que acreditem na mentira. Desse modo serão condenados todos os que não acreditaram na verdade, mas preferiram permanecer na injustiça” (2Tes 2,11-12).

Graça e paz !

Vivemos em um mundo onde jaz no poder do maligno. (1 Jo 5,19). Um mundo que uma vez foi entregue em poder do homem. O homem, seduzido pelo poder da mentira , elevou o seu coração e passou a desobedecer a Deus, seu criador. Dessa forma, o pecado e a morte entram no mundo. O homem toma então consciência de si mesmo no sofrimento e na vergonha. Perde as delícias do Paraíso e do mundo entregando-o ao pecado. Resta-lhes agora, uma permissão para alimentar a esperança de uma libertação, uma esperança que irá lhe mostrar o caminho de volta para seu verdadeiro lar e que está alicerçada na crença de uma redenção trazida pelo próprio Deus, agora como Verbo encarnado.
Mas, enquanto o homem aguarda por esse resgate em definitivo, grande parte da humanidade conhecerá caminhos e atalhos que os levarão para o erro, fazendo-os com que estes não retomem o caminho de volta para sua legítima casa. Nos últimos dias, muitas serão as pessoas que levadas pelo erro, terão uma crença falsificada.
Hoje vemos uma humanidade que parece se preparar para estes dias finais. São milhões e milhões de pessoas que cada vez mais procuram o ocultismo, Magia, Astrologia, Quiromancia etc. Talvez tanta procura seja justificada pelo recente colapso de algumas ideologias (não vamos aqui analisar o recente acontecido com o sistema econômico capitalista globalizante, até porque tenho outra formação superior, apesar de ser em uma área afins à economia e a Contabilidade, mas, não é o propósito aqui). Na vã tentativa de prever tragédias futuras, principalmente com as grandes e imprevisíveis oscilações mercadológicas, as pessoas tem tornado-se cada vez mais propensas a envolver-ser com o sobrenatural e o ocultismo. Sabemos que Deus nos proíbe severamente de procurar tais coisas. (Dt 18,10).
Vivemos em um tempo de graça que logo findará. Temos hoje uma esperança e uma certeza de reencontrarmos o caminho de volta, de retomar de fato nossos bens que nos foram tirados e reconquistados a preço de sangue. Todos aos que recusarem essa esperança, farão parte daqueles que serão entregues ao poder do engano, dos erros e da injustiça que Deus enviará conforme cita o Apóstolo da Carta supra-citada.

Aos que aceitarem e se abrirem a verdade, farão parte do grupo daqueles que serão eleitos e herderios de novos céus e novas terras. Em seguida a porta da Graça será definitivamente fechada, ninguém mais a encontrará porque seu tempo terá cessado. Sairemos do tempo da Graça para o da Justiça. Estamos no tempo da Misericórdia, ainda temos a oportunidade optar pelo caminho da justiça e de voltarmos para nossa verdadeira casa. Ainda há tempo para ouvir a verdade, ela pode ser encontrada, pois ainda está sendo professada e Deus...Deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Porque há um sá mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate por todos"(1Tm 2,4-6).

domingo, 27 de dezembro de 2009

ONDE ESTÁ DEUS NO MEU SOFRIMENTO?



Irmãos, é muito comum que nos momentos de dificuldades ou tribulações, levantemos questionamentos sobre a presença e até a existência de Deus durante nosso sofrimento, dor, vergonha ou angústia. Foi assim também com grandes homens de Deus. O Profeta Jeremias, por exemplo, diante de situações difíceis fez uso de confissões para mostrar sua indignação a Deus. É sempre um momento delicado. A situação pela qual somos assolados, nos enfraquece, aniquila todas as nossas forças e nos deixa totalmente arrasados. Felizmente em algumas situações ela é momentânea, diária, mas em outras quando passa a tornar-se duradouro, é como um pesadelo que com o passar das horas e dos dias, vamos caindo em si e forçadamente aceitando que não é só mais um sonho e sim uma triste realidade. A aniquilação das forças leva ao desespero, ou seja, aos nossos olhos já não existe mais esperança. É como se nos encontrássemos em uma sala totalmente fechada e para qualquer lado em que olhamos, enxergamos somente paredes. Tudo parece perdido quando não vemos nenhuma possibilidade de encontrar uma saída, mesmo que a menor possível. Mergulhado em profunda angústia, nos perguntamos onde está o nosso socorro? Mas o silêncio que se torna a pior de todas as respostas, faz com que aumente ainda mais nosso desespero, aflição e desânimo.
É Diante deste mar de incertezas e angústias, quando já não parece mais haver saída, que nos sentimos dentro da referida sala, que devemos lembrar de olhar para cima. Se para todos os lados vemos paredes, para cima encontramos uma pequena fresta no telhado que irradia um raio de luz carregado de esperança. Esta luz vem carregadas de frases como: “Eu estou contigo, Eu sou o teu Deus” ; “Invoca-me no dia da angústia, eu te libertarei e você me glorificará”(Sl 50,15); “Tudo é possível ao que crer”(MC 9,23).

É preciso que saibamos que o primeiro movimento para aquele que sofre ou que está vivendo uma tribulação, é o movimento de humilhar-se, reconhecer toda sua fraqueza, pequenez e sua total dependência do seu Criador. Assim, o reconhecerá como única fortaleza e poderá gritar em alta voz assim como fez Davi. Você poderá clamar: “Senhor meu Deus, vinde em meu auxílio, socorrei-me ó meu Salvador”. Essa é uma certeza, sabe por que? Porque Deus, naquele exato momento já começa e já vem sobre nós, em nosso socorro. Ele vem cumprir sua palavra: “Antes que me chamem, eu responderei, ainda estarão falando e eu os escutarei” (Is 65,24).
Só resta ao coração atribulado, lançar-se no braços de Deus, “Pai da Misericórdia e de toda consolação,que nos dar alívio em nossos trabalhos, porque como abundaram em nós os sofrimentos de Jesus Cristo, assim abundará por sua graça nossa consolação” (2Cor 1,3-5).
Temos consciência que estamos em um vale de lágrimas, onde é impossível não ter sofrimento. Não foi Deus quem criou a dor, o sofrimento, a morte. Mas, depois que foi aberto a porta para o pecado, sofremos sua conseqüência. De tudo que fazemos haverá uma conseqüência, seja de forma positiva ou negativa, seja para o bem ou para o mal. Deus não nos deu um espírito de covardia, mas nos deu um espírito de fortaleza, de sabedoria e de amor (2Tm 1,7). A solução não é negar o sofrimento, mas sim afrontar o sofrimento. É saber que esse é o momento olhar e ver que não esta tudo acabado, que não há mais que possa ser feito, pois ainda nos resta uma esperança. Ainda temos um pouco de força dentro de nós, que até então não era do nosso conhecimento. É hora de voltar-se em reflexão e olhando para dentro de nós mesmo começarmos a exercitá-la. Sabemos que desde cedo o mundo nos acostumou a não agüentarmos a dor. Quando a sentimos logo procuramos remédio, logo desejamos aliviá-la o mais rápido possível. E quando nos sobrevêm o sofrimento ou a dor não estamos forte o suficiente para permanecer em pé. Exatamente porque não aprendemos a sofrer. Seja qual for o seu sofrimento, Deus dará um sentido para ele. Mesmo não o compreendendo hoje, mais Deus sabe do porque e pra que.
Assim como Jesus no Getsemani, quando estava em sua mais profunda angústia, em sua mais profunda dor, olha para o céu e diz: “...contudo, não seja feita a minha vontade,mas a sua” (Mt 26,39). A nós, nos resta entregar toda nossa tribulação nas mãos daquele que pode tornar leve nosso pesado fardo. Somente Ele poderá nos ajudar a carregar tão pesado fardo (Mt 11,28-30). E diga ao Senhor: “ Senhor Jesus, a partir de hoje, eu quero caminhar lado a lado contigo. Toma Senhor o meu pesado fardo, recebe Senhor todo meu sofrimento, minha dor e angústia. O Senhor é meu único refúgio e salvação e sei que és o único capaz de me ajudar a carregá-lo”.

Louvado, Bendito e Glorificado seja o nome do Senhor nosso Deus.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A VERDADEIRA FELICIDADE



ONDE ESTÁ A VERDADEIRA FELICIDADE?

Graça e paz !
Irmaos, tudo que o homem pode desejar ou buscar para seu conforto, seu prazer, jamais será encontrado nesta vida. Ainda que tivesse todos os prazeres e todas as alegrias desta vida, não seriam suficiente, pois, não poderiam durar por muito tempo, porque são perecíveis. (Mt 6,19-21).
Para que o homem possa encontrar sua felicidade plena, não poderá procurá-la e nem encontrá-la fora de Deus. (CIC 27)*.
"Senhor, nosso coração não descança enquanto não repousar em vós" (Sto. Agostinho,Conf. I,1,1.). Buscar desordenadamente os bens desta vida, tornando-se escravo do próprio trabalho, é conquistar a certeza que perderá os eternos e celestiais. O Homem não encontrará satisfação ou quietação em nenhum bem temporal, porque eles são transitórios. Seus verdadeiros bens são eternos, pois ele foi criado para a eternidade.
Passamos por momentos difícieis, passamos por situações em que somos postos à morte do dia todo, como gado destinado ao matadouro. (Rm8,36). Mas, temos uma certeza muito maior: "em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou"(Rm8,37).
O homem verdadeiramente feliz é aquele que mesmo na suficiência de seus bens ou na limitação ou ausência destes, encontra em Deus o seu descanso. Com bens ou sem bens, seremos postos à morte. Levar Jesus a todas as nossas necessidaes é ter certeza de desfrutar ainda hoje dos bens e da verdadeira felicidade. Seu verdadeiro prazer, sua santificação e sua salvação estão em Deus, fiel,compassivo e cheio de misericórdia. Quando o homem assim compreende, passa a privar-se dos prazeres humanos e a voltar-se para tomar posse de seus legítmos e eternos bens.
"Nada é comparável à felicidade daquele que, desprezando os sentidos,desapegado da carne, e do mundo, só por necessidade ligado as coisas humanas, conversas unicamente com Deus e consigo mesmo, e elevando-se acima dos objetos sensíveis, só vive das claridades divinas que conserva em si sempre puras, sempre brilhantes, sem mistura alguma das sombras da terra e dos vãos fantasmas errantes neste mundo à roda de nós..." (São Gregório Nazianzeno, Orat. XXIX, in princ.).
Se estás aflito, desesperado, desencorajado, desacreditado e achando ser motivo de fraqueza e humilhação diante dos homens, lembre-se: "Volta-te para o Senhor teu Deus" (Os 14,2). Procure por ele como o mais sedento dos seres vivos.
"Como a corsa suspira por águas correntes, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus".(Sl 41,2). "Invoca-me no dia da angústia, eu te livrarei e vc me glorificará" (Sl 51,15). E, assim, tomará oficialmente posse dos verdadeiros bens que um dia foram tirados do homem, mas, retomados e entregue por Jesus.
SOMOS MAIS QUE VENCEDORES PELA VIRTUDE DAQUELE QUE NOS AMOU.
*CIC - Caticismo da Igreja Católica.

domingo, 20 de dezembro de 2009

BLOG DO SEMEANDO: MIL ACESSOS EM DOIS MESES

É COM GRANDE SATISFAÇÃO QUE O NÚCLEO DO GRUPO DE ORAÇÃO SEMEANDO A PAZ, VEM AGRADECER A TODOS IRMÃOS E IRMÃS, SERVOS E SERVAS QUE NOS ACOMPANHARAM ATRAVES DAS POSTAGENS NO NOSSO BLOG, E QUE JUNTOS CHEGAMOS EM APENAS DOIS MESES AO NÚMERO MIL EM ACESSOS. DE 16/10/09 A 17/12/09, FORAM REGISTRADOS ESSA MARCA SIGNIFICATIVA.
DEPOIS DOS PROGAMAS DE RÁDIO(Dumbo e Cultura), ESSA FOI A MAIS NOVA CONQUISTA PARA O MOVIMENTO DA RCC EM NOSSA CIDADE. MOSTRA QUE ESTAMOS DEFINITIVAMENTE DISPOSTOS A USAR E OUSAR AINDA MAIS NO ANÚNCIO DO EVANGELHO E QUE VAMOS CONTINUAR APLICANDO O USO DA TECNOLOGIA A SERVIÇO DA PALAVRA DE DEUS.
ALEGREMO-NOS POIS, E EXULTEMOS EM NOSSO DEUS, QUE NOS CUMULA DE TODA SORTE DE BENÇÃOS.
LOUVAMOS E BENDIZEMOS POR MAIS ESSE MEIO DE BUSCAR AS COISAS DO ALTO.
PARABÉNS A TODOS !

"HOJE NASCEU UM SALVADOR..."


"Hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador..." Lc 2,11

O Evangelista Lucas, descreve no maior acontecimento de todos os tempos a simplicidade do nascimento de um Deus-homem. Um Deus que sendo criador de todas as coisas, que está acima de todas as coisas, detentor de uma grandeza que nem usando toda nossa capacidade de comrpreensão poderíamos ter noção da sua dimensão, mas, que se fez tão pequeno, e resolvendo Ele vir visitar suas criaturas, manifestou toda sua simplicidade no seu nascimento.

O próprio Senhor de todas as coisas, assumiu a natureza humana e veio habitar no meio nós. Para este grande acontecimento na história da humanidade, insuperável até hoje, Deus fez uso de um Imperador, Cesar Augusto para fazer se cumprir o que já estava escrito desde muito antes: Que o Cetro não se afastaria de Judá. Que os grandes reis e inclusive aquele que reinaria para sempre, surgira de Judá. José, porém, sendo da estirpe real, deveria apresentar-se com sua esposa na cidade de seus ancestrais. Para isso, deveriam caminhar aproximadamente uns 150 quilômetros, distância que separava Nazaré da Galiléia, de Belém de Judá.

Estando em Belém e completando-se os dias para o parto, Maria deu a luz e ela mesma o enfaixou e o colocou em um presépio...Lc 2,7. Aqui temos duas situações: a primeira voltada para a grandeza do nosso Deus que se faz tão pequeno, de forma tão simples.Simplicidade que Aliás, é sempre muito lembrada em pregações, reflexões e mensagens. Mas, temos ainda uma outra grandiosa revelação. O Senhor nosso Deus, Deus de amor e de misericórdia, VEIO VISITAR O SEU POVO. HOJE NASCEU A SALVAÇÃO PARA A HUMANIDADE. Este é o grande momento. O momento mais esperado desde a criação do mundo, anunciado por tantos profetas das mais diferentes épocas. Agora existe uma esperança para o homem. Aquele que estava separado do seu Senhor, em um estado de separação eterna, recebe agora, através desse importante nascimento, sua própria salvação. Toda humanidade,voltou a ter comunhão com o Deus criador e Senhor de todas as coisas visíveis e invisíveis. Marco histórico, insuperável até o momento, pois, um dia, será superado com a segunda e ultima vinda desse menino Deus, que se fez homem, verdadeiro Deus e verdadeiro homem que resgatará sua Igreja em definitivo.

Por isso as glórias dos anjos, que entoando em uma só nota, cantavam, celebravam e se alegravam, pois é grande a alegria. NATAL É ISSO. É TEMPO DE ALEGRIA, DE CELEBRAÇÃO, DE CANTAR AS MARAVILHAS DO SENHOR NOSSO DEUS. DE PAZ, MAS PRINCIPALMENTE, DE REPENSAR COMO ESTAMOS VIVENDO ESSA GRANDIOSA ALEGRIA.

A leitura se encerra com Maria conservando tudo isso e guardando em seu coração (Lc 2,19). Muito provavelmente tenha sido ela que narrou esses fatos aos Apóstolos, fazendo uma observação a estes, de que não mencionasse seu nome. Pelo menos é o que o evangelista deixa para se entender pela forma que descreve esse fatos.

SIMPLICIDADE do nosso Deus, HUMILDADE de sua serva, a humanidade não poderia ter outros motivos para tanta felicidade.

QUE TODOS POSSAM CELEBRAR ESSE ACONTECIMENTO, VERDADEIRAMENTE COMO ELE DEVE SER CELEBRADO. COM ALEGRIA(sem os excessos), COM CÂNTICOS,HINOS E LOUVORES, POIS É GRANDIOSO ESSE ACONTECIMENTO.

" HOJE NASCEU NA CIDADE DE DAVI UM SALVADOR QUE É O CRISTO SENHOR"Lc 2,11

GLÓRIAS AO SENHOR NOSSO DEUS, ALELUIA !!

FELIZ NATAL E UM ANO NOVO COM MUITAS BENÇÃOS, RENÚNCIA, LUTAS E CONQUISTAS E COM MUITA MISSÃO. SÃO OS VOTOS DE TODOS OS QUE COMPÕE O GRUPO DE ORAÇÃO SEMEANDO A PAZ.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MATURIDADE ESPIRITUAL


“... Não vos pude falar como a homens espirituais, mas como a criançinhas. E vos dei leite para beber, pois não suportais alimento sólido...”[ I Cor 3, 1s ]



São Paulo não teve “peninha” daqueles que receberam esta carta citada acima, e ele estava certíssimo! Corinto era uma cidade grega, na época dominada pelos romanos. Aí nós podemos imaginar com que tipo de paganismo os cristãos daquele lugar eram obrigados a conviver; se não tivessem cuidado, acabariam por deixar ocorrer absurdos. E, de fato, quem já leu um pouco mais a respeito dessa Comunidade sabe que escândalos horríveis aconteceram por ali. Por quê? Ora, o próprio Paulo explica: falta de crescimento espiritual, de maturidade na fé.Uma das coisas mais tristes que freqüentemente presenciamos em nossos dias é um filhão mimado dentro de casa. Homem feito: 35, 38, 40 anos de idade e não consegue resolver nada sozinho ainda, atrasa a vida dos pais, amigos, e se consegue uma namorada, a pobrezinha não suporta nem um mês direito, pois acaba assumindo o papel de “mãe de reserva”. Uma situação complicadíssima para todos, inclusive para ele mesmo. Será que nosso ministério não vive da mesma maneira? Será que já crescemos?Essa atitude de crescimento é tão importante que, na mesma carta (capítulo 13, versículos 11 e 12), o Apóstolo nos mostra que nossas relações com Deus dependem diretamente da capacidade que deveríamos ter de passar da fase infantil para a adulta nas coisas do espírito. Lembro que Pedro havia passado anos caminhando com Jesus dia e noite. Ele viveu experiências fortíssimas perto do Mestre. Deixou tudo para ser pescador de homens, viu curas extraordinárias, andou sobre as águas, foi declarado a pedra base da Igreja do Senhor e muitas outras coisas mais.E então encontramos novamente os dois caminhando lado a lado, novamente à beira de uma praia, naquela que seria a sua última conversa particular narrada pelos Evangelhos (João 21, 15-19). Que assunto escolheria Jesus para tratar com Pedro nesse momento tão importante? Estratégias de difusão da Palavra? Instruções para resolver problemas internos do grupo dos onze? Comentários a respeito da morte e ressurreição?Não, o Mestre fala sobre maturidade, crescimento, abandono, confiança, pois Ele sabia que, se Pedro conseguisse elevar sua fé a essas alturas, tudo mais viria (e, como sabemos, veio mesmo) como conseqüência. “... Eu te afirmo e esta é a verdade: quando eras moço costumavas apertar teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, um outro te apertará o cinto e te levará para onde não queres ir.” ( João 21, 18 e 19 ) Antigamente nós preparávamos encontros, nós ensaiávamos, nós pregávamos, nós dançávamos, cantávamos e tocávamos e isso era bom, mas era só o básico, o leitinho.Para cristãos maduros, crescidos na fé, um outro prepara tudo isso. E quem é esse Outro? O Paráclito, o Consolador, o Ensinador de todas as coisas, o Espírito Santo de Deus. Ele aperta nossos cintos, nos levando para terras que nossa pobre imaginação jamais sonharia poder existir, e nos prepara, prega, dança, atua, pinta, desenha, canta e toca a partir de nós, para a Sua glória.Assim é o alimento sólido de que nos fala Paulo. E então, é mesmo dele que nos alimentamos a cada dia, em cada reunião do grupo de oração, em cada ensaio de nosso ministério? Ou somos ainda moços na fé, filhões mimados entulhando as portas da casa do Pai?



Fonte:Carta Aberta aos Artistas da RCC 005.
João Valter Ferreira Filho Secretário DAVI Nacional

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

GOTAS DE CURA INTERIOR - Pe Léo


NÃO SÃO OS ACONTECIMENTOS QUE NOS FAZEM SOFRER.
Imagine-se andando por uma calçada com os braços carregados de pacotes e alguém colide brutalmente com você, fazendo-o cair e esparramando seus mantimentos. Quando você se levanta do meio de ovos quebrados, suco espalhado pelo chão, está pronto para gritar: “Idiota! O que há de errado com você? Está cego?”Mas, bem antes que tome fôlego para falar, você percebe que a pessoa que colidiu com você é realmente cega. Ela também está estirada no meio dos mantimentos espalhados e não consegue se levantar, pois sua bengala está jogada no chão.A raiva pelo tombo passa na mesma hora. Imediatamente seu coração é tomado por uma compaixão e pela demonstração de simpatia e caridade. Você logo se oferece para ajudar a pessoa a se levantar. Com certeza, pede desculpas e se preocupa em saber se a pessoa se machucou, se precisa de cuidados.Esse é um lindo retrato de nossa vida. Quando percebemos claramente que a fonte da desarmonia e da miséria no mundo é a ignorância a respeito da dor e do problema do outro, podemos abrir a porta do coração e permitir que a graça de Deus aconteça em nós e através de nós.Uma das maiores causas – se não a maior – de nosso sofrimento é a maneira como enxergamos a vida e tudo aquilo que nos acontece. Na verdade, não são os acontecimentos que nos fazem sofrer. Sofremos pela maneira como olhamos para os acontecimentos. Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto. Quando privilegiamos um ponto negativo, passamos a enxergar tudo com as lentes da negatividade. O pior não está nem tanto no olhar negativo, mas na concentração estragada, encardida do olhar.Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso, necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado do olhar:- Olhar a vida como dom e presente a ser cultivado; como graça que precisa ser acolhida com responsabilidade e gratidão. - Olhar a morte com a serenidade de quem sabe porque vive. Aliás, só tem dificuldade de olhar a morte quem não aprendeu a saborear a vida. Jesus ensinou, em Bethânia: “Se creres, verás a glória de Deus” (João 11,40).- Olhar para si mesmo com paciência e generosidade. Às vezes é mais fácil ser generoso com os outros do que com a gente mesmo. Tem muita coisa que gostaríamos de mudar em nós que só depende de nós, mas que ainda não conseguimos. Paciência e perseverança.- Olhar para os outros sem as armas que costumamos trazer escondidas no coração, pelo preconceito, pela inveja, pelo medo, pelo ciúme. Olhar para os outros como convite para a nossa própria melhora.- Olhar para Deus como amor que é. Deus é Pai, que ama com amor infinito e incondicional.
Precisamos treinar imaginar Deus sorrindo. A Bíblia não tem medo de afirmar que Deus gosta de rir e sorrir.- Olhar para as coisas dando-lhes o devido lugar. Nada nem ninguém que esteja fora do coração humano é capaz de preenchê-lo. As coisas são instrumentais que nos ajudam, mas não podem ser absolutizadas.- Olhar com caridade para aqueles que nos machucam – caridade suficiente para compreendermos que, como nós, são pessoas limitadas, fracas, falhas, sujeitas aos dissabores da vida.- Olhar com gratidão para as pessoas que nos amam, procurando corresponder a elas. Saber-se amado é gota fundamental de cura, em qualquer tempo, para qualquer idade.- Olhar com humor: o humor é fundamental para o equilíbrio humano. Ele nos dá a graça de tomarmos distancia de nós mesmos e dos acontecimentos. Ele nos permite colocar todas as coisas em perspectiva e tirar o tom dramático dos acontecimentos. O humor ajuda a ver a vida com olhos novos, com novos pontos de vista. O humor realça as incertezas de nossa vida, mostrando-nos que ela não é previsível. Viver é acolher cada dia, como novo – completa e absolutamente novo. O humor nos ajuda a perceber que as coisas são relativas. Quem é muito sério acaba se achando muito importante e por isso não gosta do humor, que poe em risco a máscara, a couraça, a casca que reveste o balão do orgulho prepotente. O humor ajuda a desinchar o balão, pois quebra a casca.
Fonte: Trecho do livro: Gotas de Cura interior
Padre Léo, SCJ

domingo, 13 de dezembro de 2009

INTERCESSÃO DOS SANTOS

EXISTE MESMO INTERCESSÃO DOS SANTOS?


A Igreja sempre acreditou que as pessoas que morreram perfeitamente santas, imediatamente vão para o céu; isto é, para a comunhão com Deus. Nos primórdios do Cristianismo, os cristãos já celebravam Santas Missas sobre túmulos de mártires, suplicando-lhes a intercessão. Mesmo no Antigo Testamento, já encontramos uma base bíblica com referência à intercessão dos que já estão na glória de Deus. Isso está no segundo livro de Macabeus. O povo judeu estava em guerra contra os gentios, na época em que era liderado por Judas Macabeus. Para levantar o ânimo dos guerreiros, Judas contou-lhes a visão que teve, na qual Onias, sacerdote já falecido e Jeremias, intercediam por eles:"Narrou-lhes ainda uma visão digna de fé uma espécie de visão que os cumulou de alegria. Eis o que vira: Onias, que foi sumo sacerdote, homem nobre e bom, modesto em seu aspecto, de caráter ameno, distinto em sua linguagem e exercitado desde menino na prática de todas as virtudes, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu. Em seguida havia aparecido do mesmo modo um homem com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável, e nimbado por uma admirável e magnífica majestade. Então, tomando a palavra, disse-lhe Onias: Eis o amigo de seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus. E Jeremias, estendendo a mão, entregou a Judas uma espada de ouro, e, ao dar-lhe, disse: Toma esta santa espada que Deus te concede e com a qual esmagarás os inimigos." (2Mac 15, 11-15)O Catecismo da Igreja Católica nos ensina no §956:"Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio" (LG 49). São Domingos de Gusmão, moribundo, afirma a seus irmãos: "Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida".E Santa Teresinha do Menino Jesus também confirma isso antes de morrer, dizendo: "Passarei meu céu fazendo bem na terra". A Tradição da Igreja está repleta de confirmações sobre a intercessão dos santos. Vejamos o que afirmam outros importantes santos.
São Jerônimo (340-420), doutor da Igreja, declara:"Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos. Moisés, um só homem, alcançou de Deus o perdão para 600 mil homens armados; e Estevão, para seus perseguidores. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo? São Paulo diz que com suas orações salvara a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?" (Adv. Vigil. 6)Santo Hilário de Poitiers (310-367), bispo e doutor da Igreja, garantia que:"Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará, nem a guarda dos anjos nem a proteção dos santos".São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, também afirmava que:"Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: Patriarcas, profetas, Apóstolos e mártires; para que Deus, por sua intercessão e orações, se digne receber as nossas".O Concílio de Trento (1545-1563) em sua 25ª Sessão, confirmou que:"Os santos que reinam agora com Cristo, oram a Deus pelos homens. É bom e proveitoso invocá-los suplicantemente e recorrer às suas orações e intercessões, para que vos obtenham benefícios de Deus, por NSJC, único Redentor e Salvador nosso. São ímpios os que negam que se devam invocar os santos que já gozam da eterna felicidade no céu. Os que afirmam que eles não oram pelos homens, os que declaram que lhes pedir por cada um de nós em particular é idolatria, repugna à palavra de Deus e se opõe à honra de Jesus Cristo, único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2,5)".Por tudo isso é que a Igreja ensina que devemos suplicar a intervenção dos santos. Essa, e especialmente a de Nossa Senhora, que é a mais poderosa de todas as intercessoras, não substitui a mediação única de Cristo; ao contrário, a reforça. Pois, sem a mediação única e indispensável de Cristo nenhuma outra intercessão teria valor, já que todas são feitas através de Jesus Cristo. Por isso, a Igreja não teme invocar os santos e suas preces por nós diante de Deus. É por isso também que a Igreja recomenda que os pais coloquem nomes de santos em seus filhos, a fim de que tenham desde pequenos um patrono no céu.


Fonte:Felipe Aquino - felipeaquino@cancaonova.com
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

NÃO HÁ SENTENÇA QUE DEUS NÃO POSSA MUDAR


Talvez você já tenha ouvido muitas sentenças de derrota na sua vida

Você já percebeu quantas sentenças precipitadas ouvimos de todos os lados quando estamos num momento de combate pelas bênções de Deus em nossa vida? É fácil ao homem incrédulo decretar palavras definitivas sobre situações que ainda podem ser mudadas pelo poder de Deus. Palavras como “Não tem mais jeito!”, “Desista, porque isso não vai mudar nunca”; “É uma ilusão continuar acreditando”... são correntes malditas capazes de aprisionar um coração disposto a lutar. Se é verdade que o homem fica preso às palavras de seus lábios (cf. Pv 6,2), então, devemos fazer das palavras que dizemos, ouvimos, guardamos e repetimos um elo que nos liga ao poder do Senhor e às coisas do alto que estão preparadas para nós, e não cadeias que nos ferem e cansam no combate.
Talvez você já tenha ouvido muitas sentenças pronunciadas sobre sua vida. Sentenças de derrota, de prejuízo e até de morte. Mas a única sentença que vale nos céus e sobre a terra, aquela que prevalece sobre todas as outras, é a pronunciada pelo Senhor. Hoje Ele revoga as sentenças pronunciadas contra sua vida e seu futuro e decreta a nova sentença de vitória que regerá seus rumos, para que você volte a lutar.
Nosso Deus é “especialista” em quebrar sentenças feitas por boca de homens; Ele é capaz de mudar decretos e transformar pessoas fadadas à derrota em abençoadas e abençoadoras. Ao falar de Abraão, a Bíblia diz que desse homem “marcado para a morte, Deus fez nascer uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu” (cf. Hb 11,12). Quando Deus deseja abençoar alguém, quando deseja usar um homem ou uma mulher para realizar seus planos de amor, sua mão poderosa concede a seu servo ir além das expectativas humanas, de seus limites e de suas próprias forças. De fato, o Senhor transformou o velho Abraão, que já estava se preparando para o descanso eterno, em um valoroso homem de fé, intrépido em seu caminhar.
Quando um homem é marcado por Deus para a vitória, mesmo que já tenha sido marcado para a morte, é igualmente fortalecido na fé, para dar glória a Deus diante de todos os desafios. Certas palavras são sementes de destruição! Mesmo pessoas queridas e amigas, se não estão sendo conduzidas pela sabedoria de Deus, podem nos dizer palavras que parecem de solidariedade, mas que são sentenças que minam nossa confiança no Senhor. Quem nunca ouviu um amigo dizer para o nosso consolo: “Coitadinho!” ou “Como puderam fazer isso com você?”... Palavras assim nos impedem de assumir a postura que Deus deseja de nós diante dos problemas, que é uma postura de fé, confiança e perdão. Se permitimos que tais palavras sejam plantadas em nossa alma e frutifiquem em maus pensamentos, estaremos trilhando o caminho de derrota, aberto pelo abatimento.
Os planos de Deus continuam valendo mesmo nos dias de tribulação. Suas sentenças de bênção e vitória nos acompanham também nos momentos difíceis. Nessas horas, podemos nos agarrar às promessas do Senhor e acreditar que elas prevalecerão sobre todo o resto.
Em nome de Jesus, vamos quebrar sentenças e proclamar decretos de vitória!.

Fonte:artigo extraido do livro: "Fiel e poderoso, assim é o nosso Deus" - Comunidade Bom Pastor.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

RETORNO DA PAULO APÓSTOLO



AMANHÃ 09/12/2009, ESTAMOS RETOMANDO AO ESTUDO DA PAULO APÓSTOLO, QUE TEVE SUA PARALISAÇÃO MOMENTÂNEA EM FUNÇÃO DAS FESTIVIDADES ALUSIVAS À PADROEIRA DE NOSSA CIDADE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.

SERÁ DADO CONTINUIDADE AO ESTUDO DA IDENTIDADE DA RENOVAÇÃO, ONDE NO CAPITULO 3 ESTAMOS ESTUDANDO A ESPIRITUALIDADE DA RENOVAÇÃO.

DENTRO DESSE CAPÍTULO, VEREMOS O QUE É ESPIRITUALIDADE, AS ATIVIDADES PELAS QUAIS NOS FAZ DESENVOLVER A NOSSA ESPIRITUALIDADE, O QUE LEVA A DÚVIDAS,INSEGURANÇA, FALTA DE FÉ E QUEDA. A SABER O PORQUE QUE MUITOS DESISTIRAM DO MOVIMENTO E A ENTENDER TAMBÉM POR QUE MUITOS APESAR DE TRIBULAÇÕES PERMANECEREM FIRMES. COMO TER DE VOLTA O ARDOR E O FERVOR MISSIONÁRIO DE OUTRORA? O QUE PRECISAR PARA SER GENUINAMENTE DO MOVIMENTO? COMO CONHECER TUDO SOBRE GRUPO DE ORAÇÃO, O QUE FAZER? COMO E QUANDO FAZER EM RELAÇÃO A MINISTÉRIOS, ACEITAÇÃO DE NOVOS MEMBROS DO QUE REALMENTE SE PRECISA?

TUDO ISSO E MUITO MAIS NESTE CAPÍTULO TRÊS.

NOS VEREMOS AMANHA.

sábado, 5 de dezembro de 2009

A PREGAÇÃO NO GRUPO DE ORAÇÃO.



A PREGAÇÃO DE JESUS

A pregação no grupo de oração é um assunto que há muito tempo nos desafia.Primeiro, devido às nossas próprias limitações. Somos limitados em santidade, testemunho, formação bíblica, formação doutrinária e capacitação técnica para a comunicação. Segundo, porque a dinâmica do grupo é bastante exigente.O pregador tem somente de dez a quinze minutos para anunciar o evangelho com eficácia. Terceiro, porque o grupo recebe toda espécie de filhos de Deus.Lá vão pessoas equilibradas, saudáveis, bem encaminhadas na vida, que talvez buscam somente respostas para seus anseios espirituais.Junto com elas vão pessoas doentes do espírito, da alma e do corpo. Estas, além de necessitarem de ajudas espirituais, necessitam, em primeira mão, de soluções para depressão, desesperança, compulsão para suicídio, cefaléias, cardiopatias, doenças renais, nevralgias, etc., etc., etc…Seria ilusão ignorar os problemas relacionados com a humanidade dos freqüentadores do grupo de oração, para levar-lhes somente um ensinamento doutrinário, ainda que fosse perfeito do ponto de vista teológico.Tal atitude excluiria quase cem por cento das pessoas.O que fazer, então?
Para começar, poderíamos seguir o exemplo de Jesus.No seu tempo o povo sofria de males semelhantes aos que nos acometem nos dias de hoje. Certa vez ele estava pregando na entrada do templo, para ovelhas sem pastor, mais ou menos como as que vão ao grupo de oração.Ele não perdeu tempo com rodeios, utopias, ou outros devaneios. Foi direto às suas necessidades, pois sabia que buscavam soluções reais para problemas que as afligiam diariamente. E elas iam a Jesus porque sempre recebiam o que buscavam.Jesus tinha um jeito especial de atender a cada uma. Naquele dia, em especial, as autoridades do templo ficaram muito indignadas com os frutos da pregação do Senhor (Jo 7,28-47), pois inúmeras pessoas acreditavam nele, e muitas já pensavam que ele deveria ser o Cristo, o prometido do Pai, por isso enviaram soldados para prendê-lo.Os soldados o encontraram pregando ainda na porta do templo, e o ouviram dizer, entre outras coisas:“Se alguém tiver sede, venha a mim e beba.
Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva
”.Após a pregação, juntamente com muitos outros ouvintes, ficaram impressionados com o que ouviram, voltaram sem prender Jesus e disseram às autoridades: “Jamais homem algum falou como este homem!…”Que pregação! Até os soldados que foram prendê-lo desistiram da tarefa, após ouvi-lo.Jesus pregou eficazmente.
Despertou a fé nos ouvintes e apontou-lhes a salvação, isto é, ele mesmo; abriu-lhes o coração para que recebessem as soluções que necessitavam.É que ele pregava a verdade de maneira simples, direta e ardorosa.Sua pregação era querigmática. Até quando exortava os fariseus era para que voltassem à razão e se convertessem.Pregações querigmáticas são todas aquelas relacionadas com os seguintes temas: o amor de Deus, o pecado, a salvação, a fé, a conversão, o Espírito Santo e a comunidade, como fruto do Espírito Santo.Mas a pregação querigmática, por si só, não é garantia de eficácia.Para produzir fruto, ela deverá também ser ungida, ardorosa e entendida por quem dela necessitar.Como foi a pregação de nosso Senhor Jesus Cristo, deverá ser a nossa.
2. O ROTEIRO DE PREGAÇÃO - Alguns irmãos enganam-se sobre certos aspectos da pregação no grupo de oração. Pensam que por ela ser de curta duração não necessitam de preparação conveniente.E alguns até correm o risco de negligenciarem os jejuns e as orações. Às vezes as pregações são confundidas com simples conversas, com meros bate-papos, com recados de comadres, ou, quando muito, com uma palestra. Não!Pregação não é isso. Pregação é o que deve ser: PREGAÇÃO.
A pregação não pode ser substituída por nada, sob pena de causar sério prejuízo à evangelização. Jesus tinha duas formas de evangelizar. Uma delas era a pregação, a outra, as obras.Quanto menor o tempo para pregar, mais cuidadoso deve ser o planejamento.Em uma pregação de uma hora, o pregador terá sessenta minutos para ajudar as pessoas abrirem seus corações para Deus.Caso cometa alguma falha, terá tempo suficiente para retificá-lo. Com uma pregação de curta duração o desafio é maior.Ocorrendo algum erro, corre-se o risco de por a pregação a perder, pois o tempo poderá não ser suficiente para consertar. De mais a mais, o pregador só terá alguns minutos para apresentar aos ouvintes o caminho da graça, Jesus, e de forma que eles entendam e aceitem.É por isso que quanto menor for o tempo, mais bem preparada deve ser a pregação.O planejamento da pregação materializa-se em um roteiro de pregação que deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e peroração(última parte de um discurso).A introdução é uma preliminar do que será a pregação. Nela o pregador anuncia o tema e algumas idéias que desenvolverá. É importante apresentar aos ouvintes alguns motivos pelos quais será bom que ouçam a pregação.No desenvolvimento o pregador apresenta as idéias principais da pregação e as sustenta com argumentos sólidos, fundamentados na Sagrada Escritura.Nesta parte os testemunhos são muito bem-vindos.A peroração é a conclusão dos discursos.
Não de qualquer discurso, mas dos discursos que são verdadeiras peças de oratória.A pregação, do ponto de vista da comunicação verbal, deve ser uma bela peça de oratória.Como a pregação dura entre dez e quinze minutos, não deve conter muitas idéias, principalmente em se tratando de novidades.É preferível uma ou duas idéias bem compreendidas, acolhidas de boa vontade, para serem praticadas, a uma porção de idéias confusas.Muitas idéias, ainda que a argumentação seja perfeita, corre o risco de não serem bem entendidas pelos ouvintes, quando o tempo da pregação é pequeno. “Quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração” (Mt 13,19).O roteiro tem a função de melhorar a comunicação.
Isso significa que ele dá ao pregador mais facilidade para pregar, além de brindar os ouvintes com idéias mais claras.
Fonte: Site do Pregador

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

NASCEMOS EM DUAS ETAPAS

Matéria de autoria de um dos maiores referenciais da Teologia Cristã Católica.



Os antigos davam o nome de natalício ao dia que consideramos “dia da morte”. E tinham razão. Existe em nós uma alma imortal, cuja juventude vai desabrochando aos poucos até estar consumada no dia em que deixamos esta vida terrestre.
Com outras palavras: nascemos em duas etapas.
A primeira ocorre no seio materno, onde o bebê goza de aconchego, alimentação, proteção; começa então a assumir sua configuração corpórea ou a se desenvolver fisicamente. Após nove meses é dado à luz; chora, porque se torna carente da segurança que o útero materno lhe oferecia. Aos poucos, porém vai-se adaptando ao novo ambiente e inicia a segunda etapa de sua configuração.
Com efeito; ao término da primeira etapa, a criança que vem ao mundo, ainda é um ser muito embrionário, cheio de virtualidades a desenvolver numa segunda “gestação” regida não por mamãe, mas pelo próprio indivíduo. Tal é o caso de todos nós, que encontramos um lugar ao sol e nos sentimos constantemente incitados a exercitar nossas potencialidades. Estas vão sendo atualizadas pela pessoa, que vai assim delineando sua estatura física e espiritual ora com mais coragem e heroísmo, ora com medo e covardia. Aí está a enorme importância da vida presente: estamos traçando, cinzelando, burilando nossa imagem no tempo da graça que nos é concedido à guisa de moratória (cf. Rm 2,4s). Cada momento, cada gesto têm sua repercussão na eternidade. A consciência desta verdade escapa a muitos, que vivem levianamente, procurando manter o tempo com passa-tempos fúteis. A cada momento estão jogando com valores definitivos e perenes como se fossem um jogo de cartas desconexas e sem sentido.
Quando o Pai o julga oportuno, chama a Si a sua “obra de arte” num momento dito “morte”, que na verdade é o termo final da segunda etapa do nosso nascimento; é precisamente nesse momento que acabamos de nascer, tendo a nossa personalidade rematada com maior ou menor brilho... maior ou menor brilho em função da maior ou menor generosidade com que tivermos respondido aos apelos do Senhor Deus no decorrer do estágio terrestre.
Vê-se assim como os antigos cristãos tinham razão ao designarem como natalício o dia da sua morte. É o que atesta, por exemplo, S. Inácio de Antioquia († 110 aproximadamente): ...condenado a ser lançado às feras no Coliseu de Roma, escrevia aos fiéis amigos que tencionavam interceder junto às autoridades romanas para lhe evitar o martírio:
É bom para mim morrer a fim de me unir ao Cristo Jesus... Aproxima-se o momento em que serei dado à luz... Não ponhais empecilho a que eu viva, não queirais que eu morra” (Aos Romanos 6, 1s).
O cristão, sim, só é homem perfeito na medida em que é filho do dia, da luz, da vida definitiva. É desta que ele vive, trazendo-a arraigada em seu íntimo. Em conseqüência, a morte pode tornar-se meta ardentemente desejada, como revela o mesmo S. Inácio
[1]:
“Escrevo a vós, possuído do amor da morte...; há, em mim, uma água viva que fala e dentro de mim diz: ‘Vem para o Pai’” (Aos Romanos 7, 2).
Santa Tereza de Ávila († 1582), por sua vez, disse: “A vida presente é uma só noite de má pousada”. Estamos na transição da noite para o dia; este já desponta e a pousada do viandante cederá ao feliz aconchego de quem já chegou.
Pe. Estêvão Bettencourt, OSB Diretor da Escola Mater Ecclesiae,RJ.
[1] A água viva de que fala Inácio, é o símbolo do Espírito Santo, conforme Jo 7,37-39.
PRÓXIMA POSTAGEM: COMO DEVE SER A PREGAÇÃO NO GRUPO DE ORAÇÃO?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MINISTÉRIO DE MÚSICA - PARTE II

É correto cantar músicas de compositores/cantores de outras igrejas em nossos momentos de oração?

A Coordenação Nacional dos Ministérios de Arte na RCC tem razões sérias e suficientemente embasadas para afirmar que, em princípio, não há problema algum em tocarmos músicas evangélicas em nossos momentos de oração, shows, eventos e até missas, desde que tenhamos duas coisas muito bem definidas em nossa mente e em nosso coração:
1. O que diz exatamente a música que estamos cantando;
2. Por que escolhi esta determinada música (foi de fato uma moção do Espírito?).
Com base nesses dois critérios podemos tranqüilamente delinear o nosso discernimento.
Obviamente também havemos de lembrar que, não somente em relação ao repertório, mas em todos os aspectos de nossa vida cristã, o equilíbrio é sempre um fator de especial importância. Ter seu repertório praticamente todo composto de canções de determinado(s) compositor(es) evangélico(s) é, sem dúvidas, um exagero, algo desequilibrado. Entrementes, cantar somente músicas do compositor católico “x” ou “y”, igualmente seria cair no mesmo erro do desequilíbrio.

Primeiro Critério: Não há dúvidas de que é necessário que todos os artistas católicos tenham condições de analisar aquilo que cantam, dançam ou representam, afinal, não dá mesmo para simplesmente pegar “a música da moda” e aplicar descuidadamente em nossa missão. A própria CNBB nos chama a atenção sobre isso[Doc.15] e também o Papa João Paulo II, no quirógrafo, quando diz:
“ ...por diversas vezes (...) sublinhei a necessidade de purificar o culto de dispersões de estilos, formas descuidadas de expressão, músicas e textos descurados e pouco conformes com a grandeza do ato que se celebra...”[16]
Quando tratamos de canções feitas por irmãos de outras Igrejas a atenção deve estar voltada mesmo à relação do texto da música com os ensinamentos da Doutrina Católica, isto é, verificar se a canção não fere aquilo que nossa Igreja tem ensinado aos seus fiéis ao longo dos séculos.
Para falar a verdade, é muito bom que sejamos, de certa forma, obrigados a fazer esse tipo de análise, pois assim percebemos a importância de se ter cada vez mais formação sólida na Palavra de Deus e no Magistério de nossa Mãe Igreja. O artista que não busca esse aprofundamento com certeza terá problemas para saber o que é correto ou errado na letra de uma música.

Isso tudo nos leva a constatar também que não é somente com as músicas de compositores evangélicos que precisamos ter cuidado. Também muitos dos cantos compostos pelos “nossos” trazem freqüentemente erros teológicos, litúrgicos ou pastorais, advindos da falta de formação ou da formação superficial de alguns de nossos compositores.
O fato é que não é somente sobre Música (tecnicamente ou mesmo religiosamente falando) que devemos saber, mas também sobre os temas que abordamos em nossa música. Se nossos compositores não se aprofundarem mais sobre o que a Igreja pensa a respeito de “adoração”, “louvor”, “animação”, “Maria” etc nossas letras correm o risco de ser apenas um amontoado de “água-com-açúcar que está rimando”.

O importante, no que se refere à análise da letra, é que sempre entendamos o que estamos cantando e que tenhamos certeza de que não contradiz nossa fé em nenhum mínimo detalhe.

Segundo Critério: Agora algo crucial em nosso caminho: é necessário que entendamos de uma vez por todas que o nosso repertório deve ser escolhido pelo próprio Espírito Santo, isto é, só acertaremos de verdade o alvo se utilizarmos o dom do Discernimento. É uma questão espiritual, nada menos! Se vamos utilizar uma determinada música para fins espirituais, isto é, para a oração, então é o próprio Deus quem define o que cantaremos.
Somente ser bonita não adianta... somente ter a letra certa não adianta... somente estar de acordo com o momento não adianta... somente ter funcionado na semana passada não adianta... a escolha da música certa para cada momento de oração deve partir de um discernimento espiritual, isto é, devemos orar e escutar a vontade de Deus ao selecionarmos o nosso repertório.
Aqui vale lembrar que o mais importante na nossa missão é que as pessoas experimentem a Deus através daquilo que cantamos, nas palavras da CNBB, que “elas tenham um encontro pessoal com Jesus”[19]; por isso mesmo essa escolha é mais uma questão entre “Deus e o povo que está rezando” do que simplesmente “a música que eu gostaria de cantar”, ou “a música que está na moda no momento”.

Nesse ponto se chega à conclusão que o discernimento espiritual nos leva a questionar o por quê de se cantar cada uma das músicas que escolhemos!
Se você, em um momento de oração, canta uma determinada música apenas por que tá sendo sucesso, por mais católica que ela seja, você pode estar cometendo um grande erro. Da mesma forma, se você escolhe uma canção do grupo “Diante do Trono” só por que agora é moda cantar isso, por mais bela que a música seja, você pode estar cometendo uma falha grave! Por outro lado ou essa ou aquela pode funcionar perfeitamente, se assim for a moção do Espírito Santo!

Assim, vê-se que o fator mais importante é nada menos que a Vontade de Deus! E, falando sinceramente, se o Espírito Santo lhe move a cantar determinada música em algum momento de oração, ninguém está disposto a perguntar a Ele primeiro quem “detém os direitos autorais”?
Assim, o caminho para o discernimento espiritual passa obrigatoriamente por prostrar o coração em oração antes de cada música (até das animadas) e aprender a “detectar” a Vontade de Deus para cada situação. Isso só vem com a prática e começa com uma perguntinha simples, porém profunda o suficiente para nos levar a rezar por uns tempos: “Por que estou escolhendo esta música agora?”
Fonte: João Valter Ferreira Filho, Coordenador Nacional dos Ministérios de Arte da RCC(2005), estudioso do assunto “Música Sacra”, Professor de “Canto Gregoriano” em um Seminário Propedêutico, regente-titular do Coral da Catedral da Arquidiocese de Teresina, Professor de “História da Música Sacra” em uma Faculdade de Filosofia e de “Música Litúrgica Católica” em uma Faculdade de Teologia) e, ainda, como ministro de música de seu Grupo de Oração.Publicado em 01/06/05