Existe alguma coisa impossível para o Senhor?
Voltarei a ti e Sara já terá um filho.
Assim que os viu, correu ao seu encontro e prostrou-se por terra.
Pois foi para isso mesmo que vos aproximastes do vosso servo".
Eles responderam: "Faze como disseste".
Abraão, porém, permaneceu de pé, junto deles, debaixo da árvore, enquanto comiam.
"Está na tenda", respondeu ele.
Ouvindo isto, Sara pôs-se a rir, da entrada da tenda, que estava atrás dele.
Mas ele insistiu: "Sim, tu riste".
Palavra do Senhor.
eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
e Santo é o seu nome! R.
chega a todos que o respeitam.
e despediu, sem nada, os ricos. R.
fiel ao seu amor,
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre. R.
Aclamação ao Evangelho Mt 8,5-17
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas
Muitos virão do Oriente e do Ocidente,
e se sentarão à mesa junto com Abraão, Isaac e Jacó.
Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado.
E digo a um : 'Vai!', e ele vai; e a outro: 'Vem!', e ele vem; e digo ao meu escravo: 'Faze isto!', e ele faz".
E naquela mesma hora o empregado ficou curado.
Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo.
Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes,
Palavra da Salvação.
© Todos os direitos reservados.
Então, Jesus disse ao oficial: "Vai! e seja feito como tu creste". E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: "Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades".
Se lido como um todo à luz do mistério eucarístico, o Evangelho deste sábado tem muito a nos ensinar sobre a eficácia santificadora do Sacramento do Altar. A primeira parte da leitura, em que é narrada a cura do servo do centurião romano, ilustra como nos devemos preparar para a comunhão. Ao aproximar-se de Cristo, com efeito, aquele oficial manifestou duas virtudes que precisamos fomentar com fervor antes de recebermos Jesus sacramentado: de um lado, humildade profunda, expressa naquelas palavras que a Igreja ainda hoje repete em sua Liturgia: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada"; de outro, fé viva, expressa naquele pedido cheio de confiança: "Dizei uma só palavra e o meu servo será curado". Assim também nós, ao aproximarmo-nos da Eucaristia, temos de nos rebaixar com humildade, reconhecendo nossa profunda indignidade, e crer não somente na presença real de Jesus, mas também no poder vivificante do seu contato: "Senhor", digamos com o leproso do Evangelho, "se queres, podes curar-me" (Mt 8, 2).
A segunda parte da leitura, indo um pouco além, mostra-nos Cristo curar não mais à distância, como fizera com o servo do oficial, mas por seu próprio toque. Tendo entrado na casa de Simão, Jesus "viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou." Do mesmo modo, se nos houvermos preparado para comungar com as devidas disposições, o Senhor entrará também no íntimo de nossa morada e, tocando-nos com o seu Corpo sacratíssimo, tornará verdadeiramente eficaz a nossa comunhão. Aquecendo-nos, assim, com o fogo ardente que a sua presença real ateia em nosso coração, Jesus nos comunica as forças e as graças necessárias para que, curados de nossas enfermidades espirituais, levantemo-nos como a sogra de Pedro e ponhamo-nos a servi-lo. Busquemos, pois, fazer da comunhão frequente o eixo de nossa vida cristã; esforcemo-nos por comungar bem, preparando-nos com fé e humildade para receber Aquele que "tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades" (Is 53, 4).
Nenhum comentário:
Postar um comentário