terça-feira, 13 de agosto de 2013

A PACIÊNCIA TUDO ALCANÇA.



 

A nossa paciência é testada sempre que temos de aguardar, esperar, voltar, tentar uma e outra vez: desde a interminável espera num consultório dentário até o desgosto do casal de namorados que precisa adiar de novo a data do casamento, porque não tem condições de financiar o apartamento. 
Com razão diz Hildebrand que "a impaciência se relaciona sempre com o tempo."

Mas todo aquele que quiser conseguir alguma coisa de real valor na vida, não terá outro remédio senão armar-se de paciência e esperar. 
Demora-se, necessariamente, a ser um profissional experiente; demora-se a amadurecer por dentro até corrigir pelo menos alguns dos defeitos pessoais; demora-se a suavizar as arestas no casamento e, aos poucos, ir-se ajustando à base de mútuos perdões e sorridentes renúncias; demora-se criar um bom ambiente familiar; demora a vida inteira a autêntica formação dos filhos.

"Aprendi a esperar - dizia São José Maria Escrivá -; não é pouca paciência." Mas é importante termos muito presente que esse "esperar" não significa "aguardar" passivamente. Consiste, como estamos vendo, em persistir fiel e cotidianamente no cumprimento da nossa missão, do nosso dever - do dever religioso, moral, familiar, profissional... -, durante todo o tempo que for preciso, com aquela convicção que animava S. Teresa D'Ávila: "A paciência tudo alcança."

A essa paciente espera se refere o Apóstolo São Tiago, quando nos põe diante dos olhos a imagem do lavrador: Tende, pois, paciência, meus irmãos. [...] Vede o lavrador: ele aguarda o fruto da terra e tem paciência até receber a chuva do outono e a da primavera. Tende também vós paciência e fortalecei os vossos corações [cf. Tg 5, 7-8].

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