Um anjo apareceu e disse-lhe: “Senhor, por que gastas tanto tempo com esta obra?”.
DEUS: Viste a minha folha de
especificações para ela? Precisa ser completamente lavável, mas não ser
de plástico; ser capaz de funcionar com toda a energia, mesmo que esteja
em jejum; ter um colo que acomode quatro crianças ao mesmo tempo; ter
um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração
ferido, e fazer isso tudo com apenas duas mãos.
ANJO: Com apenas duas mãos? Impossível! E este é o modelo padrão? É muito trabalho para ela!
DEUS: Ela também enxerga os filhos
através das paredes, vê suas necessidades sem que eles precisem dizer
nada, se cura sozinha quando está doente, alimenta uma família com
qualquer coisa e consegue trabalhar dezoito horas por dia.
ANJO: Mas ela parece tão frágil, Senhor!
DEUS: Ela é frágil por fora, mas muito forte por dentro. Não fazes ideia do que ela pode suportar e conseguir.
ANJO: Ela é capaz de pensar?
DEUS: Não só de pensar, mas também de raciocinar e negociar.
ANJO: Senhor, parece que este modelo tem um vazamento.
DEUS: Isso não é um vazamento. É uma lágrima.
ANJO: E para que serve uma lágrima?
DEUS:
As lágrimas são a sua maneira de expressar alegria, tristezas,
desengano, o seu amor, a sua solidão, o seu sofrimento e o seu orgulho.
ANJO: És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mãe é verdadeiramente maravilhosa!
DEUS: Sim, ela é! A mãe tem forças que
maravilham os homens. Elas cantam quando gostariam de gritar. Choram
quando estão felizes e riem quando estão nervosas. Lutam pelo que
acreditam. Enfrentam a injustiça. Não aceitam um “não” como resposta
quando acham que existe uma solução melhor. Privam-se para que a família
tenha algo. Acompanham ao médico quem tem medo de ir sozinho. Amam
incondicionalmente. Choram quando os filhos triunfam e se alegram quando
os amigos vencem. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar
um coração ferido. São feitas de todas as cores, medidas e formas.
Transmitem luz, alegria, esperança, compaixão e ideais. O coração das
mães é maravilhoso!
Autor desconhecido
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