quinta-feira, 7 de maio de 2015

O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS.


 

 O melhor conselho do Pequeno Príncipe para quem trabalha em ambientes corporativos.

O olhar superficial que às vezes temos diante da vida nos impede de captar realidades profundas que podem passar inadvertidas, mas que são fundamentais na existência das pessoas. É por isso que consideramos sábio o conselho do Pequeno Príncipe, de Exupéry: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Para conseguir ter um olhar assim, é preciso educar nosso interior, libertando-o de egoísmos, para então poder perceber as necessidades dos outros. Às vezes, os funcionários de uma empresa nem sequer sabem o que seus colegas vivem, seus anseios e expectativas pessoais.

Um deles comentava: “Tentamos fazer um bom grupo de trabalho, mas nos dizem que não vamos fazer amigos; só lhes interessam nossos resultados”. Isso passa a impressão de que abordar certos temas transcendentes poderia ser considerado uma perda de tempo, criando uma falsa oposição entre as necessidades da empresa e as expectativas pessoais.

“Não há pior cego que aquele que não quer ver.” A soberba e a prepotência nos tornam insensíveis às realidades das outras pessoas.

Existem certos gestores que se consideram “donos da verdade” e julgam as pessoas segundo seus próprios preconceitos. É frequente acabar “etiquetando” os outros, qualificando o funcionário como incapaz, irresponsável ou qualquer outra categoria que reduz o trabalhador a um defeito ou limitação, sem ver suas potencialidades.

Um cego não pode guiar outro cego. Abramos os olhos do coração, desterrando todas aquelas atitudes que ofuscam nosso entendimento, para realmente poder guiar outras pessoas de maneira eficaz. É necessário reconhecer com humildade e reverência que cada pessoa é um mistério diante do qual precisamos deixar-nos maravilhar, pela infinita dignidade que ela possui, ao ser criada à imagem e semelhança de Deus.

Conscientes de que somos pessoas em busca do transcendente, poderemos iluminar todos os nossos atos, criando uma sintonia com nosso interior, até chegar a ter um olhar profundo diante da realidade e das pessoas que nos acompanham no caminhar.  








sources: Centro de Estudios Católicos

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