quinta-feira, 19 de maio de 2011

CAMINHO, VERDADE E VIDA.

Três palavras envolventes, relacionadas a realidade de cada pessoa humana, que marcam o perfil de sua identidade e de seu próprio ser. A prática de cada uma delas depende da forma da ação humana a partir da liberdade e da capacidade de atuação.
A Sagrada Escritura dá a Jesus Cristo e a sua missão como Filho de Deus o qualificado de Caminho, Verdade e Vida. De “Caminho” quando Ele mesmo diz: “Segue-me...”. De “Verdade” tendo como base a sua coerência nas ações. E de “Vida” quando na cruz venceu a morte ressuscitando.

Na origem de tudo está o exercício responsável de nossas ações. Isto tanto na vida profissional, no empenho pela transformação da sociedade, na humanização, no mundo da cultura, etc. Toda pessoa deve agir de forma coerente na construção de uma realidade nova.
Podemos aqui falar da dimensão de pastor e ovelha, de assentimento mútuo, englobando Caminho, Verdade e Vida. É uma porta de entrada no ambiente saudável, sem corrupção, sem inverdades e de respeito incondicional à vida, seja de pastor e de ovelha.

Temos modos de proceder que implicam moralidade e responsabilidade nos seus frutos. O que deve estar em jogo é o valor da vida e da verdade como o fez Jesus na prática de construção do Reino de Deus. Isto supõe amor e fidelidade até o fim.
O nosso modo de agir cristão deve ter um selo de garantia, de atuação do Espírito de Deus em Jesus Cristo como Caminho, Verdade e Vida. Não podemos trair a nossa fé, jogando por terra as habilidades que recebemos como virtudes e dons para o bem comum.

As atitudes desumanas desabonam o nosso caminho e nos deixam fragilizados para produzir os frutos que contribuem com a vida como Dom de Deus. Assim sendo, deixamos de ver “além de nossos horizontes”, e a vida perde o seu real sentido.
Ser cristão não é apenas proclamar um credo de voz alta, ou de pertencer a alguma instituição, mesmo religiosa, mas colocar na própria vida as riquezas do Deus Amor, que significa trilhar os caminhos, a exemplo de Jesus Cristo.


Por: Dom Paulo Mendes Peixoto


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