Celebramos o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”. Dia que coincide com a Festa da Ascensão do Senhor, como fato que solidifica a comunicação de Deus com o seu povo, criando possibilidade do humano se tornar divino.
Na Ascensão o Senhor Jesus volta para a casa do Pai, de onde saiu, confirmando e abrindo caminho para todo aquele que procura vivenciar a autenticidade da vida de fé e de testemunho da verdade. Este fato acontece dentro de uma dimensão de comunicação e de relação consciente com Deus, na vivência comunitária.
O relacionamento humano acontece num processo de comunicação, seja no “calor humano”, seja intermediado pelos meios da tecnologia, pelas ondas midiáticas, destacando hoje a admirável força da internet, podendo aproximar ou também distanciar as pessoas no seu relacionamento e convivência.
Os cristãos se esforçam para comunicar a presença de Deus no meio das pessoas. Foi o que fizeram os apóstolos do Senhor com o instrumental que tinham. O mesmo acontece nos novos tempos com recursos de alta qualidade. A tecnologia é a grande aliada do anúncio da Palavra de Deus, qualificando as formas de comunicar.
A mídia faz com que a comunicação transcenda os limites do próprio comunicador. É o milagre da vida que passa pelo avanço tecnológico, revelando perfeitamente o mistério de Deus e o mistério da criatura humana na capacidade de comunicação. Esta é a dinâmica com Criador tornando possível o existir por força de sua Palavra.
Neste dia dos meios de comunicação social damos destaque para a imprensa, o rádio, a televisão e a internet. Podemos até dizer que, para o cristão tornar-se testemunha da fé, no contexto de hoje, ele deve estar presente nestes meios, fazendo com que ali haja o espírito de vivência cristã.
A mídia, para ser autêntica, não pode ser marcada tão fortemente pelo sensacionalismo, provocadora de consumismo e maliciosa em favor da opressão e da injustiça. É fundamental ter em conta o “senhorio” de Cristo, que vence o mal com a vida.
Por: Dom Paulo Mendes Peixoto
Fonte: CNBB
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