Lucas 6, 39-42
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - 39Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova? 40O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre. 41Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho? 42Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão. - Palavra da salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - 39Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova? 40O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre. 41Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho? 42Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão. - Palavra da salvação.
Após a proclamação das bem-aventuranças, Lucas reúne, na segunda metade do capítulo 6, várias sentenças de Jesus veiculadas na tradição das comunidades. Compõe, assim, um discurso à semelhança do Sermão da Montanha, de Mateus. No texto de hoje, temos duas sentenças correlacionadas entre si. A referência à “parábola”, na introdução do texto, parece vincular-se à parábola das duas casas, narrada mais adiante. Na primeira sentença, temos as duas interrogações sobre o cego que guia outro cego. É possível, que, originalmente, fosse dirigida aos fariseus tidos como guias de uma doutrina que desorientava o povo. Lucas a aplicaria também aos discípulos, os quais deveriam entender melhor a missão de Jesus. Ao estarem bem formados, não deverão pretender ser maior do que Jesus. A segunda interrogação é feita com uma comparação, usando o exagero: o cisco ou a trave no olho. Em vez de ficar procurando defeitos nos irmãos, é importante que se faça uma autocrítica.
É para nós também que Lucas transmite a mensagem de Jesus. Somos convidados a nos ajudar mutuamente na caminhada que fazemos em busca da perfeição. A nem um de nós cabe o papel de “mestre” e de “senhor” da situação, apenas ditando preceitos e normas para que os outros cumpram. Tudo o que nós desejarmos das pessoas com quem nos relacionamos deverá ser regra de vida para nós. É nosso dever, em primeiro lugar, examinar como estamos vivendo e qual o testemunho que nós estamos oferecendo ao mundo para que as outras pessoas sejam guiadas por nós. Se, estamos cegos e não reconhecemos as nossas próprias falhas; se, não buscamos emendar o que está torto em nós, nunca poderemos aconselhar, exortar ou admoestar alguém que também é passível de erro. A trave nos nossos olhos nos impede de enxergar as nossas fraquezas e limitações. Para tirá-la, nós precisamos pedir ao Espírito Santo que purifique os nossos pensamentos, sentimentos e as nossas atitudes. Do contrário, Jesus nos lembra, nós poderemos cair no barranco e levar muita gente conosco. Porque não fazemos isso, é que muitos se decepcionam conosco e têm a sua fé enfraquecida se afastando do convívio da comunidade e culpando a Deus pelas nossas incoerências. Somos hipócritas quando disfarçamos as nossas tendências e fraquezas debaixo de uma capa e ao mesmo tempo ressaltamos os defeitos dos outros e os revelamos ao mundo, sem piedade.
Você é responsável na condução de alguém? – Como pessoa comprometida você tem conseguido ser um exemplo a ser seguido? – Ou você é daqueles que dizem “façam o que digo e não faça o que eu faço”? – Você disfarça as suas fraquezas? – E os defeitos alheios você os expõe? Com humildade e simplicidade prepare com lucidez e amor, o seu coração para fazer a correção fraterna do irmão.
É para nós também que Lucas transmite a mensagem de Jesus. Somos convidados a nos ajudar mutuamente na caminhada que fazemos em busca da perfeição. A nem um de nós cabe o papel de “mestre” e de “senhor” da situação, apenas ditando preceitos e normas para que os outros cumpram. Tudo o que nós desejarmos das pessoas com quem nos relacionamos deverá ser regra de vida para nós. É nosso dever, em primeiro lugar, examinar como estamos vivendo e qual o testemunho que nós estamos oferecendo ao mundo para que as outras pessoas sejam guiadas por nós. Se, estamos cegos e não reconhecemos as nossas próprias falhas; se, não buscamos emendar o que está torto em nós, nunca poderemos aconselhar, exortar ou admoestar alguém que também é passível de erro. A trave nos nossos olhos nos impede de enxergar as nossas fraquezas e limitações. Para tirá-la, nós precisamos pedir ao Espírito Santo que purifique os nossos pensamentos, sentimentos e as nossas atitudes. Do contrário, Jesus nos lembra, nós poderemos cair no barranco e levar muita gente conosco. Porque não fazemos isso, é que muitos se decepcionam conosco e têm a sua fé enfraquecida se afastando do convívio da comunidade e culpando a Deus pelas nossas incoerências. Somos hipócritas quando disfarçamos as nossas tendências e fraquezas debaixo de uma capa e ao mesmo tempo ressaltamos os defeitos dos outros e os revelamos ao mundo, sem piedade.
Você é responsável na condução de alguém? – Como pessoa comprometida você tem conseguido ser um exemplo a ser seguido? – Ou você é daqueles que dizem “façam o que digo e não faça o que eu faço”? – Você disfarça as suas fraquezas? – E os defeitos alheios você os expõe? Com humildade e simplicidade prepare com lucidez e amor, o seu coração para fazer a correção fraterna do irmão.
Pe Bantu
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