“Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios.” (Mc 3, 13-15)
Os seminários, na diocese, se identificam como o monte sobre o qual Jesus chamou os Apóstolos para o seguirem. Com o auxílio de diversas pessoas, especialmente daqueles que trabalham no SAV – Serviço de Animação Vocacional – os jovens chamados vão até Jesus no monte que é o Seminário e aí ficam em sua companhia por alguns anos. Como são importantes os Seminários numa diocese! Ali, os jovens têm a oportunidade de concluírem sua formação acadêmica – alguns ainda no ensino fundamental e médio – e aperfeiçoarem-se em sua formação integral. Posso dizer, com toda a certeza, que se não fossem os Seminários, muitos, dos que já são presbíteros, não teriam tido a oportunidade de desenvolver sua vocação sacerdotal. Chamados ao ministério presbiteral, no Seminário Menor ou no Maior, os seminaristas têm um ambiente favorável para aprofundarem e aperfeiçoarem aquilo que o Senhor iniciou em seu coração desde a mais tenra idade.
Juntamente com seus colegas, os seminaristas ficam em companhia de Jesus no período de permanência no Seminário. E ali, diariamente, por meio dos formadores, vão sendo instruídos e acompanhados vocacionalmente, da mesma forma que os Apóstolos eram acompanhados por Jesus. Durante o tempo de seminário, recebem uma sólida formação, especialmente nas dimensões humana, espiritual e intelectual.
Na dimensão humana, aprendem que “os padres precisam ser gente”, pessoas saudáveis, com uma personalidade humana capaz de facilitar aos outros, o encontro com Jesus Cristo Redentor. Ajudados pelos formadores, especialmente pelo Reitor e Diretor Espiritual, cultivam uma série de qualidades humanas, necessárias à vida sacerdotal, tais como: a educação para o amor à verdade, a lealdade, o respeito a cada pessoa, o sentido da justiça, a fidelidade à palavra dada, a verdadeira compaixão, a coerência… Na convivência com os formadores, professores e colegas, cultivando relações humanas de serena amizade e de profunda fraternidade, paulatinamente vão crescendo no amor vivo e pessoal a Jesus Cristo, Bom Pastor. Esta experiência os fortalece para que mais tarde possam assumir com liberdade e humildade a vida celibatária, tão necessária para o exercício pleno da vida sacerdotal.
Na dimensão espiritual, graças ao testemunho dos formadores que, amavelmente, acompanham os seminaristas no desenvolvimento de sua vocação, o tempo vivido no Seminário é um tempo precioso quando desenvolvem uma relação de comunhão e de amizade profunda com o Senhor. Busca-se essa amizade com Jesus por meio da fiel meditação da Palavra de Deus – a Lectio Divina – pela participação ativa dos mistérios sacrossantos da Igreja, sobretudo da Eucaristia; como também, através das orações da Liturgia das Horas, das adorações ao Santíssimo Sacramento, do santo Rosário que diariamente nos leva a amar sempre mais a Santíssima Virgem Maria – mãe de Jesus e modelo para todos os sacerdotes – da Direção Espiritual, da Confissão frequente, dos Retiros Espirituais, das conversas com os formadores, das Leituras Espirituais… Tudo isso ajuda os seminaristas a viverem em íntima comunhão e familiaridade com Deus Pai, e a buscar, com perseverança, uma amizade íntima com Jesus, com quem se configuram através da ordenação presbiteral.
Na dimensão intelectual, a vida no Seminário estimula os jovens candidatos ao sacerdócio a estudar e dá suporte para que perseverem nos estudos. Cada um é motivado firmemente a apreender os conteúdos lecionados. A formação intelectual é de suma importância em vista do ministério pastoral do presbítero chamado a enfrentar os desafios da nova evangelização. Por isso, devem estudar e aproveitar o máximo do tempo para aprimorar seus conhecimentos.
Sem uma experiência de vida no Seminário, não há condições de se ter uma formação que prepare bem – e integralmente – os jovens chamados à vida sacerdotal, sobretudo nos dias atuais quando o mundo nos atrai para satisfazermos somente nossas necessidades puramente terrenas.
“Sem dúvida, os seminários e as casas de formação constituem um lugar privilegiado – escola e casa – para a formação de discípulos e missionários. O tempo da primeira formação é uma etapa onde os futuros presbíteros compartilham a vida, a exemplo da comunidade apostólica ao redor do Cristo ressuscitado: oram juntos, celebram uma mesma liturgia que culmina com a Eucaristia, a partir da Palavra de Deus recebem os ensinamentos que vão iluminando sua mente e modelando seu coração para o exercício da caridade fraterna e da justiça, prestam serviços pastorais periodicamente a diversas comunidades, preparando-se assim para viver uma sólida espiritualidade de comunhão com Cristo Pastor e docilidade à ação do Espírito Santo, convertendo-se em sinal pessoal e atrativo de Cristo no mundo, segundo o caminho de santidade próprio do ministério sacerdotal.” (Aparecida, 316)
Tenhamos um grande amor aos nossos seminários e uma profunda gratidão pelos que ali trabalharam ou continuam trabalhando. Deus é fiel. Ele realiza sua obra com todos os que, de coração aberto e com humildade, se colocam ao seu serviço. Agradeçamos a ele pelas maravilhas que realiza na Igreja através dos seminários!
Mesmo que muitos tenham passado por eles e não tenham chegado ao sacerdócio, tenho certeza de que alí receberam uma excelente formação e que, hoje, estão na sociedade servindo o próximo de diversas formas. Os seminários estão a serviço da Igreja e da sociedade.
Os seminários, na diocese, se identificam como o monte sobre o qual Jesus chamou os Apóstolos para o seguirem. Com o auxílio de diversas pessoas, especialmente daqueles que trabalham no SAV – Serviço de Animação Vocacional – os jovens chamados vão até Jesus no monte que é o Seminário e aí ficam em sua companhia por alguns anos. Como são importantes os Seminários numa diocese! Ali, os jovens têm a oportunidade de concluírem sua formação acadêmica – alguns ainda no ensino fundamental e médio – e aperfeiçoarem-se em sua formação integral. Posso dizer, com toda a certeza, que se não fossem os Seminários, muitos, dos que já são presbíteros, não teriam tido a oportunidade de desenvolver sua vocação sacerdotal. Chamados ao ministério presbiteral, no Seminário Menor ou no Maior, os seminaristas têm um ambiente favorável para aprofundarem e aperfeiçoarem aquilo que o Senhor iniciou em seu coração desde a mais tenra idade.
Juntamente com seus colegas, os seminaristas ficam em companhia de Jesus no período de permanência no Seminário. E ali, diariamente, por meio dos formadores, vão sendo instruídos e acompanhados vocacionalmente, da mesma forma que os Apóstolos eram acompanhados por Jesus. Durante o tempo de seminário, recebem uma sólida formação, especialmente nas dimensões humana, espiritual e intelectual.
Na dimensão humana, aprendem que “os padres precisam ser gente”, pessoas saudáveis, com uma personalidade humana capaz de facilitar aos outros, o encontro com Jesus Cristo Redentor. Ajudados pelos formadores, especialmente pelo Reitor e Diretor Espiritual, cultivam uma série de qualidades humanas, necessárias à vida sacerdotal, tais como: a educação para o amor à verdade, a lealdade, o respeito a cada pessoa, o sentido da justiça, a fidelidade à palavra dada, a verdadeira compaixão, a coerência… Na convivência com os formadores, professores e colegas, cultivando relações humanas de serena amizade e de profunda fraternidade, paulatinamente vão crescendo no amor vivo e pessoal a Jesus Cristo, Bom Pastor. Esta experiência os fortalece para que mais tarde possam assumir com liberdade e humildade a vida celibatária, tão necessária para o exercício pleno da vida sacerdotal.
Na dimensão espiritual, graças ao testemunho dos formadores que, amavelmente, acompanham os seminaristas no desenvolvimento de sua vocação, o tempo vivido no Seminário é um tempo precioso quando desenvolvem uma relação de comunhão e de amizade profunda com o Senhor. Busca-se essa amizade com Jesus por meio da fiel meditação da Palavra de Deus – a Lectio Divina – pela participação ativa dos mistérios sacrossantos da Igreja, sobretudo da Eucaristia; como também, através das orações da Liturgia das Horas, das adorações ao Santíssimo Sacramento, do santo Rosário que diariamente nos leva a amar sempre mais a Santíssima Virgem Maria – mãe de Jesus e modelo para todos os sacerdotes – da Direção Espiritual, da Confissão frequente, dos Retiros Espirituais, das conversas com os formadores, das Leituras Espirituais… Tudo isso ajuda os seminaristas a viverem em íntima comunhão e familiaridade com Deus Pai, e a buscar, com perseverança, uma amizade íntima com Jesus, com quem se configuram através da ordenação presbiteral.
Na dimensão intelectual, a vida no Seminário estimula os jovens candidatos ao sacerdócio a estudar e dá suporte para que perseverem nos estudos. Cada um é motivado firmemente a apreender os conteúdos lecionados. A formação intelectual é de suma importância em vista do ministério pastoral do presbítero chamado a enfrentar os desafios da nova evangelização. Por isso, devem estudar e aproveitar o máximo do tempo para aprimorar seus conhecimentos.
Sem uma experiência de vida no Seminário, não há condições de se ter uma formação que prepare bem – e integralmente – os jovens chamados à vida sacerdotal, sobretudo nos dias atuais quando o mundo nos atrai para satisfazermos somente nossas necessidades puramente terrenas.
“Sem dúvida, os seminários e as casas de formação constituem um lugar privilegiado – escola e casa – para a formação de discípulos e missionários. O tempo da primeira formação é uma etapa onde os futuros presbíteros compartilham a vida, a exemplo da comunidade apostólica ao redor do Cristo ressuscitado: oram juntos, celebram uma mesma liturgia que culmina com a Eucaristia, a partir da Palavra de Deus recebem os ensinamentos que vão iluminando sua mente e modelando seu coração para o exercício da caridade fraterna e da justiça, prestam serviços pastorais periodicamente a diversas comunidades, preparando-se assim para viver uma sólida espiritualidade de comunhão com Cristo Pastor e docilidade à ação do Espírito Santo, convertendo-se em sinal pessoal e atrativo de Cristo no mundo, segundo o caminho de santidade próprio do ministério sacerdotal.” (Aparecida, 316)
Tenhamos um grande amor aos nossos seminários e uma profunda gratidão pelos que ali trabalharam ou continuam trabalhando. Deus é fiel. Ele realiza sua obra com todos os que, de coração aberto e com humildade, se colocam ao seu serviço. Agradeçamos a ele pelas maravilhas que realiza na Igreja através dos seminários!
Mesmo que muitos tenham passado por eles e não tenham chegado ao sacerdócio, tenho certeza de que alí receberam uma excelente formação e que, hoje, estão na sociedade servindo o próximo de diversas formas. Os seminários estão a serviço da Igreja e da sociedade.
Dom Celso Antônio Marchiori
CNBB
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