Senhor, tudo o que fizestes conosco com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia (Dn 3,31.29s.43-42).
Deus se mostra benevolente com o povo que reconhece os próprios pecados e, arrependido, anseia pelos benefícios divinos: “Venha logo sobre nós a vossa bondade”. Abramos nosso coração penitente para acolher as abundantes graças do Senhor.
Leitura do livro de Baruc – 15Ao Senhor nosso Deus cabe justiça; enquanto a nós, resta-nos corar de vergonha, como acontece no dia de hoje aos homens de Judá e aos habitantes de Jerusalém, 16aos nossos reis, nossos príncipes e sacerdotes, aos nossos profetas e nossos antepassados: 17pois pecamos diante do Senhor e lhe desobedecemos, 18e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, que nos exortava a viver de acordo com os mandamentos que ele pôs sob os nossos olhos. 19Desde o dia em que o Senhor tirou nossos pais do Egito até hoje, temos sido desobedientes ao Senhor nosso Deus, procedemos inconsideradamente, deixando de ouvir sua voz; 20por isso, perseguem-nos as calamidades e a maldição que o Senhor nos lançou por meio de Moisés, seu servo, no dia em que tirou nossos pais do Egito para nos dar uma terra que mana leite e mel, como de fato é hoje. 21Mas não escutamos a voz do Senhor, nosso Deus, como vem nas palavras dos profetas que ele nos enviou, 22e entregamo-nos, cada qual, às inclinações do perverso coração, para servir a outros deuses e praticar o mal aos olhos do Senhor, nosso Deus! – Palavra do Senhor.
Por vosso nome e vossa glória, / libertai-nos, ó Senhor!
1. Invadiram vossa herança os infiéis, † profanaram, ó Senhor, o vosso templo, / Jerusalém foi reduzida a ruínas! / Lançaram aos abutres, como pasto, / os cadáveres dos vossos servidores; / e às feras da floresta entregaram / os corpos dos fiéis, vossos eleitos. – R.
2. Derramaram o seu sangue como água † em torno das muralhas de Sião, / e não houve quem lhes desse sepultura! / Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, † um objeto de desprezo e zombaria / para os povos e àqueles que nos cercam. / Mas até quando, ó Senhor, veremos isso? † Conservareis eternamente a vossa ira? / Como fogo arderá a vossa cólera? – R.
3. Não lembreis as nossas culpas do passado, † mas venha logo sobre nós vossa bondade, / pois estamos humilhados em extremo. – R.
4. Ajudai-nos, nosso Deus e salvador! † Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! / Por vosso nome, perdoai nossos pecados! – R.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. 14Pois bem, no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15Ai de ti, Cafarnaum! Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. 16Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. – Palavra da salvação.
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