Leitura da terceira carta de São João – 5Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. 8A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da verdade. – Palavra do Senhor.
Feliz aquele que respeita o Senhor!
1. Feliz o homem que respeita o Senhor / e que ama com carinho a sua lei! / Sua descendência será forte sobre a terra, / abençoada a geração dos homens retos! – R.
2. Haverá glória e riqueza em sua casa, / e permanece para sempre o bem que fez. / Ele é correto, generoso e compassivo, / como luz brilha nas trevas para os justos. – R.
3. Feliz o homem caridoso e prestativo, / que resolve seus negócios com justiça. / Porque jamais vacilará o homem reto, / sua lembrança permanece eternamente! – R.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Pelo Evangelho o Pai nos chamou, / a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus e não respeito homem algum. 5Mas essa viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!'” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz esse juiz injusto. 7E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” – Palavra da salvação.
Que devamos rezar sem cessar, conforme o mandamento do Senhor, é algo
que todos, ao menos em teoria, aceitamos, mas de que poucos, na prática,
estão convencidos. A oração, no entanto, é uma necessidade tão vital ao
homem que Santo Afonso Maria de Ligório, resumindo-o numa fórmula
expressiva, pôde dizer: "Quem reza se salva; quem não reza se condena" (A Oração, n. 28). Precisamos rezar, porque, ao contrário do que defendia Pelágio, precisamos da graça
interna e sobrenatural de Deus para podermos realizar qualquer obra
salutar. A natureza e força meramente humanas, com efeito, não nos
bastam por si sós para vivermos em santidade e sem pecado, isto é, do
modo que nos convém à consecução da bem-aventurança eterna.
Necessitamos, portanto, do socorro divino, já que nada podemos fazer sem
Aquele do qual somos simples sarmentos (cf. Jo 15, 1-5). Ora,
como receberíamos dEle as mercês de que precisamos se não as pedíssemos
com humildade e confiança? Como, enfim, poderíamos perseverar na justiça
de Deus se Ele, por um auxílio especial, não consumasse a boa obra em
nós começada (cf. Fil 1, 6)? Rezemos, pois, sem nunca
desfalecer; comecemos hoje mesmo a ter uma vida de maior intimidade com o
Senhor, a fim de lhe manifestarmos humildemente a nossa miséria e
indigência, na confiança de que Ele, como juiz cheio de compaixão, há de
fazer-nos "justiça bem depressa".
https://padrepauloricardo.org
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