Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses – Irmãos, 1se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. – Palavra do Senhor.
Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
1. Senhor, meu coração não é orgulhoso, / nem se eleva arrogante o meu olhar; / não ando à procura de grandezas / nem tenho pretensões ambiciosas! – R.
2. Fiz calar e sossegar a minha alma; / ela está em grande paz dentro de mim, / como a criança bem tranquila, amamentada / no regaço acolhedor de sua mãe. – R.
3. Confia no Senhor, ó Israel, / desde agora e por toda a eternidade! – R.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se guardais minha palavra, diz Jesus, / realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”. – Palavra da salvação.
O Evangelho de hoje, em que S. Lucas nos apresenta o Senhor como convidado a um banquete na casa do chefe dos fariseus, contém um importante ensinamento sobre a vida futura e o modo com que nos devemos portar neste mundo em ordem à salvação eterna. O fato mesmo de Jesus encontrar-se numa ceia remete-nos, intuitivamente, ao banquete nupcial do Cordeiro, do qual hão de participar os que forem salvos. No entanto, para sermos admitidos entre os convivas do festim celeste é preciso, já neste mundo, que imitemos a Nosso Senhor. É ele quem o diz, ao exortar-nos a fazer o que ele próprio veio fazer na terra: “Quando deres uma festa”, diz ao chefe dos fariseus, “convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos”. Fazendo-se homem como nós em tudo, exceto no pecado, o Filho de Deus dirige o seu convite a todos nós, pobres quanto à graça e ao mérito, aleijados quanto às boas obras, coxos quanto à perseverança no bem, cegos, enfim, quanto à verdade e à sã doutrina. Assim também nós, que temos por modelo a seguir o Filho de Deus encarnado, necessitamos reproduzir em nosso coração os seus sentimentos — isto é, o seu modo de ver e pensar — e em tudo seguir os seus passos. É por isso que o nosso amor deve ser desinteressado e apostólico, à semelhança do amor de Cristo. Assim como ele veio ao nosso encontro chamar-nos ao banquete eterno, assim também nós temos de amar os nossos irmãos, pobres como nós, aleijados como nós, coxos como nós, cegos como nós, necessitados de misericórdia como nós. Imploremos hoje a graça de termos na alma semelhante caridade, a fim de podermos todos escutar no céu os anjos a cantar-nos: “Felizes os convidados para a ceia do Senhor”!
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