Dentre outras tantas lições que Santa Teresinha nos deixou em sua vida, hoje iremos refletir apenas quatro delas:
A HUMILDADE
Ficar pequeno é reconhecer o próprio
nada, tudo esperar de Deus, não se afligir com as faltas, porque as
criancinhas, se caem muitas vezes, por serem pequeninas, pouco se
machucam.
Faço como as crianças que não sabem ler:
digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e
ele me compreende.
Ocupemos o último lugar. Ninguém brigará convosco por causa dele.
A santidade não consiste nesta ou
naquela prática, é mais uma disposição do coração que nos faz humildes e
pequenos nos braços de Deus, conscientes de nossa fragilidade, e
confiantes, até a ousadia, em sua bondade de Pai.
Com os pequeninos, ele [demônio] não pode…
A CONFIANÇA
Nunca é demais a confiança no bom Deus, tão poderoso e tão misericordioso.
Como é grande o poder da oração!
Poderíamos compará-la a uma rainha, que tem sempre entrada franca junto
do rei e consegue tudo o que pede.
Jesus não exige grandes obras, apenas confiança e gratidão.
Nossa confiança é combatida
obstinadamente pelo Inferno, porque ela é a vida, a salvação. À
obstinação de Satã, operemos a obstinação de nossa confiança. E seremos
salvos.
O que em minha alma agrada ao bom Deus é
ver o amor que tenho à minha pequenez e à minha pobreza, é a minha
esperança cega em sua misericórdia.
Nós que corremos na vida do amor, não
devemos pensar no que há de acontecer de doloroso no futuro; seria
faltar à confiança… é como meter-se a criar.
O ABANDONO
Eu sou a bolinha do menino Jesus, que
Ele faça de mim o que quiser. Brinque à vontade com sua bolinha. Se me
quiser atirar a um canto abandonada, serei feliz, contanto que Ele o
queira.
Não me amedronta Ter que sofrer por Vós! Escolho tudo o que Vós quereis!
Às vezes custa à nossa fraqueza dar a
Nosso Senhor aquilo que Ele pede. E, porque custa, é meritório e
precioso o nosso sacrifício.
Que importa o sucesso? O que Deus nos pede é não nos determos diante do cansaço da luta.
Experimentamos grande paz em sermos absolutamente pobres, em contar só com Deus.
O AMOR A JESUS
O Senhor não precisa de nossas obras, e sim do nosso amor.
O sofrimento unido ao amor é a única coisa que me parece desejável neste vale de lágrimas.
Não creiais que possa amar sem sofrer muito. Quando se sofre devidamente, o amor aumenta.
Apenas me levanto, penso logo nas
contrariedades e trabalhos que me esperam e fico cheia de alegria e de
coragem, meditando nas venturosas ocasiões que terei de dar provas do
meu amor a Jesus.
Amemos a Jesus a ponto de sofrermos tudo
o que Ele quiser, mesmo a aridez e frieza aparentes. É sublime o amor a
Jesus sem os gozos da doçura desse amor. É um martírio!…Pois bem,
morramos mártires!
Amar aos pés da cruz é mais belo e heroico do que amar nos esplendores do Tabor. É ali que se prova o verdadeiro amor.
É pura verdade tudo quanto escrevi sobre
os meus desejos de sofrer muito pelo bom Deus! Ah! Não me arrependo,
não, de me Ter oferecido como vítima de Amor!
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