Estudos apontam como foi a lançada que feriu o Coração de Nosso Senhor.
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Estudos patrocinados pela Universidade Católica de Múrcia (UCAM), na Espanha, concluíram que o Santo Sudário de Turim e o Sudário de Oviedo envolveram a mesma pessoa.
Estudos patrocinados pela Universidade Católica de Múrcia (UCAM), na Espanha, concluíram que o Santo Sudário de Turim e o Sudário de Oviedo envolveram a mesma pessoa.
Isso confirmou conclusões de outras análises.
O realmente importante na novidade identificada é que os dois tecidos apresentam sinais de que, depois de morto;
O corpo para o qual eles serviram de câmara mortuária “sofreu um ferimento” no lado direito que o atravessou inteiramente, saindo pelas costas.
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O tremendo ferimento concorda com o Evangelho de São João quando relata que um centurião romano perfurou o lado de Cristo. 31. Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, (…) Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. 32. Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. 33. Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, 34. mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (…) 36. Assim se cumpriu a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado (Ex 12,46). 37. E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10)”. (São João, 19 – 31-37).
A conclusão foi dada a conhecer pela Universidade Católica de Múrcia (Espanha).
O estudo médico-forense foi dirigido por Alfonso Sánchez Hermosilla, pesquisador desse centro de estudos, informou ACIDigital.
O Dr. Sánchez Hermosilla é médico forense do Instituto de Medicina Legal de Múrcia;
Diretor da Equipe de Pesquisa do Centro Espanhol de Sindonologia (EDICES) e assessor científico do Centro Internacional de Sindonologia de Turim.
Nas conclusões, lê-se que o estudo conjunto do Santo Sudário de Turim e do Sudário de Oviedo:
1. “não só confirma que ambos envolveram a mesma pessoa, 2. “como também, que depois de morto e em posição vertical, sofreu um ferimento profundo 3. “que atravessou o tórax direito, com a entrada pela quinta costela e saída pela quarta, perto da coluna vertebral e da escápula direita, 4. “deixando marcas de coágulos de sangue e líquido pericárdico em ambos os panos (no Santo Sudário pelo seu contato com os orifícios da entrada e da saída, e no Sudário de Oviedo com o da saída)”.Tudo isso, indicou a UCAM:
“Está de acordo com o que foi relatado no Evangelho de João, capítulo 19, versículos 33-34:
‘Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água’”.
Para chegar a essa conclusão, explica a Universidade, foram realizados:
“Estudos antropométricos, criminalísticos, anatômicos e anatomopatológicos do Santo Sudário de Turim e do Sudário de Oviedo”.
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O trabalho informa também que foram realizados:
“Estudos do sangue, da presença de polens, da conservação do material do tecido (linho) e da determinação de contaminantes orgânicos e inorgânicos”.
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O estudo descreve com detalhe “os tecidos e órgãos que atravessaram o objeto pontiagudo em sua hipotética trajetória”.
E apoia “a hipótese de que quem administrou o ‘golpe de graça’ tinha experiência;
Pois ao colocar a folha da arma na posição horizontal poderia evitar facilmente as costelas;
Sem ter que tentar várias vezes, algo que aparentemente não aconteceu, pois não aparece o que denominamos na Medicina Forense ‘marcas das lesões’”.
“Estudos antropométricos, criminalísticos, anatômicos e anatomopatológicos do Santo Sudário de Turim e do Sudário de Oviedo”.
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“Seus resultados supõem novas descobertas da Equipe de Pesquisa da UCAM;
Que está estudando o Sudário de Oviedo e que anteriormente encontrou outras evidências de que ambos os tecidos envolveram a mesma pessoa”;
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O trabalho informa também que foram realizados:
“Estudos do sangue, da presença de polens, da conservação do material do tecido (linho) e da determinação de contaminantes orgânicos e inorgânicos”.
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“As manchas de sangue que foram estudadas sempre estiveram lá, mas ninguém as havia estudado, e são as únicas com essas características. “Até o momento, foram atribuídas a marcas causadas pelas feridas da flagelação”, assinalou Sánchez Hermosilla. A Universidade explicou que:
“As manchas (…) nas quais se centra o estudo compartilham características comuns e são muito diferentes do resto;
Pela sua morfologia e complexidade depois da análise macroscópica, como uma alta concentração hemática no centro e uma aureola mais clara e perfilada”. “Além disso, essas manchas se tornam invisíveis quando observadas com um filtro infravermelho;
Como normalmente acontece nas manchas causadas pelo sangue de cadáver, ao contrário do que ocorre com o sangue de uma pessoa que está viva (…). “No Sudário existe apenas outra mancha com características semelhantes, chamada ‘Mancha em acordeão’, atribuída à mesma origem com mácula e;
Consequentemente, do tecido ter sido dobrado várias vezes em várias ‘partes’, ficando sobre o inverso da grande mancha central” acrescentou..
O estudo descreve com detalhe “os tecidos e órgãos que atravessaram o objeto pontiagudo em sua hipotética trajetória”.
E apoia “a hipótese de que quem administrou o ‘golpe de graça’ tinha experiência;
Pois ao colocar a folha da arma na posição horizontal poderia evitar facilmente as costelas;
Sem ter que tentar várias vezes, algo que aparentemente não aconteceu, pois não aparece o que denominamos na Medicina Forense ‘marcas das lesões’”.
Mais uma prova proveniente da botânica
Antes desta nova descoberta, no transcurso da investigação;
“Foi descoberto no Sudário de Oviedo um grão de pólen de uma planta que;
Segundo a paleóloga da EDICES, Marzia Boi, é compatível com a espécie botânica Helichrysum Sp., também identificada no Sudário de Turim”.
Os cientistas “descartaram tratar-se de uma contaminação posterior, pois está aderido ao sangue.
“Foi descoberto no Sudário de Oviedo um grão de pólen de uma planta que;
Segundo a paleóloga da EDICES, Marzia Boi, é compatível com a espécie botânica Helichrysum Sp., também identificada no Sudário de Turim”.
Os cientistas “descartaram tratar-se de uma contaminação posterior, pois está aderido ao sangue.
Ou seja, chegou à relíquia no mesmo tempo que o sangue, e não foi de forma aleatória”.
A equipe liderada pelo Dr. Sánchez Hermosilla incluiu:
Jesús García Iglesias, professor de Minas da Universidade de Oviedo;
Marzia Boi, paleóloga e bióloga;
Juan Manuel Miñarro, professor no Departamento de Escultura da Universidade de Sevilha;
Antonio Gómez Gómez e Felipe Montero Ortego.
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