
terça-feira, 31 de agosto de 2010
NOVA PUBLICAÇÃO DO PAPA, ABORDARIA CONTROVÉRSIAS

SECRETÁRIO LAMENTA PROVOCAÇÃO DE GADAFI EM ROMA.

"ABORTO SEMPRE É ASSASSINATO"

"A FÉ CRISTÃ É INCOMPATÍVEL COM A REENCARNAÇÃO"

LITURGIA DIÁRIA - O SENHORIO DE JESUS

Naquele tempo, Jesus 31Desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e ali ensinava-os aos sábados. 32Maravilharam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade. 33Estava na sinagoga um homem que tinha um demônio imundo, e exclamou em alta voz: 34Deixa-nos! Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus! 35Mas Jesus replicou severamente: Cala-te e sai deste homem. O demônio lançou-o por terra no meio de todos e saiu dele, sem lhe fazer mal algum. 36Todos ficaram cheios de pavor e falavam uns com os outros: Que significa isso? Manda com poder e autoridade aos espíritos imundos, e eles saem? 37E corria a sua fama por todos os lugares da circunvizinhança. - Palavra da salvação.
Cafarnaum é o centro da atividade de Jesus na Galileia, e aí Ele costuma ensinar na sinagoga no dia de sábado, que é o dia santo dos judeus. As pessoas se espantam com o seu ensinamento, porque Ele “fala com autoridade”. Que autoridade é essa? Certamente uma compreensão nova das Escrituras, aplicando diretamente o seu anúncio à uma prática de libertação concreta. Enquanto os doutores da Lei ficavam em especulações abstratas, Jesus vai direto ao que interessa ao povo: a Palavra de Deus como libertação concreta, interna e externa, dentro das situações em que o povo vive.O primeiro milagre contado por Lucas é a expulsão de um demônio, indicando que, para libertar as pessoas primeiro é preciso expulsar o demônio. Quem é ele? É alguém que conhece Jesus, e sabe que Jesus é uma ameaça para seu império demoníaco. Ele chama Jesus de o “Santo de Deus”. Isto é, que Jesus, concebido por obra do Espírito Santo, é portador desse mesmo Espírito, capaz de vencer o domínio do espírito do mal. Para compreendermos bem o que isto significa, devemos nos lembrar de que a principal ação do demônio é alienar as pessoas, impedindo-as de pensar e agir por si mesmas. Tudo aquilo que aliena as pessoas é mau e demoníaco, e então compreendemos que as ideologias, as propagandas mentirosas, os sistemas, as estruturas opressoras são agentes do demônio, enganando e manipulando o povo. Quem seria esse demônio de hoje? Todos aqueles que tapeiam e manipulam o povo, para explorá-lo e oprimi-lo, a fim de conseguir vantagem. E esses agentes do demônio sabem muitos bem que Jesus é perigoso para eles, porque pode destruir o seu “negócio rentável”.Entendemos, então, o espanto do povo e a fama de Jesus, que vai se espalhando pela redondeza. Jesus, com sua palavra e ação, vence os demônios que alienam o povo. Ele devolve ao povo a capacidade de ver, de pensar e agir por si, usando sua liberdade para conquistar a vida a que todos têm direito. O povo só é impedido disso por alguns que, demoniacamente, só pensam e buscam a própria abundância, poder, riqueza e prestigio, deixando todos os outros na miséria.
Quais são os demônios que hoje te deixam alienado, impedindo-te de ver, ouvir, falar e agir com liberdade, para descobrir e seguir o caminho da santidade? É justa uma lei que impede de curar? Em tua casa, bairro, cidade ou país existem leis assim? Quais são os demônios que provocam as doenças na tua casa e entre os teus familiares? Como esses demônios agem? Não te esqueça nunca: Jesus veio e Ele está presente ao teu lado, na tua casa e no teu coração para expulsá-los todos. Basta acreditar, confiar e saber esperar que Ele agirá!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
EM DEFESA DA VIDA HUMANA.

Belém do Pará, 27 de agosto de 2010,
Festa de Santa Mônica.
Caríssimo amigo (a) e irmão (ã)
Recebi hoje o texto do Regional Sul I sobre a defesa da vida e tomei a decisão de divulgá-lo, sugerindo que muitas outras pessoas o façam.
Obrigado.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” [http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf], elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO em DEFESA da VIDA
AS PALAVRAS E A VERDADE.

JESUS "OCUPOU O ÚLTIMO LUGAR NO MUNDO" POR NÓS.

Refletindo sobre a passagem do Evangelho do dia, sobre os convidados a um casamento que buscavam os primeiros lugares, o Papa afirmou aos presentes que é Jesus quem "ocupou o último lugar" por cada um de nós.
Quando Jesus aconselha a buscar os últimos lugares, explicou o Pontífice, "não pretende dar uma lição sobre etiqueta nem sobre a hierarquia entre as diferentes autoridades", mas insiste "em um ponto decisivo, que é o da humildade".
"Esta parábola, em um significado mais profundo, faz pensar também na posição do homem em relação a Deus - acrescentou o Papa. O ‘último lugar' pode representar, de fato, a condição da humanidade degradada pelo pecado"; por isso, o próprio Cristo "ocupou o último lugar no mundo - a cruz - e, precisamente com esta humildade radical, nos redimiu e ajuda sem cessar".
No final da parábola, prossegue o Papa, "Jesus sugere ao chefe dos fariseus que convide à sua mesa não seus amigos, parentes ou vizinhos ricos, mas as pessoas mais pobres e marginalizadas, que não têm como devolver o favor".
"Mais uma vez, portanto, vemos Cristo como modelo de humildade e gratuidade: d'Ele aprendemos a paciência nas tentações, a mansidão nas ofensas, a obediência a Deus na dor, a espera de que Aquele que nos convidou dos diga: ‘Amigo, vem mais para cima'."
Neste sentido, quis recordar o exemplo de São Luís, rei da França, cuja memória foi celebrada no dia 25 de agosto.
Este rei, afirmou, "pôs em prática o que está escrito no livro do Eclesiástico: ‘Na medida em que fores grande, humilha-te em tudo e assim encontrarás graça diante de Deus' (3, 20)".
LITURGIA DIÁRIA - JESUS EM NAZARÉ

Naquele tempo, 16Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. 17Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito (61,1s.): 18O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, 19para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor. 20E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Ele começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir. 22Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José? 23Então lhes disse: Sem dúvida me citareis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Cafarnaum, segundo ouvimos dizer, faze-o também aqui na tua pátria. 24E acrescentou: Em verdade vos digo: nenhum profeta é bem aceito na sua pátria. 25Em verdade vos digo: muitas viúvas havia em Israel, no tempo de Elias, quando se fechou o céu por três anos e meio e houve grande fome por toda a terra; 26mas a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27Igualmente havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu; mas nenhum deles foi limpo, senão o sírio Naamã. 28A estas palavras, encheram-se todos de cólera na sinagoga. 29Levantaram-se e lançaram-no fora da cidade; e conduziram-no até o alto do monte sobre o qual estava construída a sua cidade, e queriam precipitá-lo dali abaixo. 30Ele, porém, passou por entre eles e retirou-se. - Palavra da salvação.
Jesus de Nazaré foi um judeu da Galileia onde passou quase toda a sua vida e desenvolveu a maior parte da sua atividade pública. Ora, os estudos recentes mostraram as particularidades da Galileia de então nos domínios social, cultural e religioso. No entanto, a interpretação dessas particularidades é objeto de discussão entre os especialistas. Do ponto de vista social, a Galileia parece ter conhecido nesse tempo um processo de urbanização, que afundou o fosso entre as classes detentoras do religioso. O judaísmo da Galileia tinha traços que o distinguiam do judaísmo de Jerusalém ou da Judeia em geral. O enraizamento de Jesus na Galileia talvez não tenha influenciado somente a formulação de sua mensagem.
Os Evangelhos atribuem a Jesus uma atividade bastante variada que parece supor o desempenho de vários papéis ou funções sócio-religiosas. Jesus proclama a vinda iminente do Reino de Deus como um profeta, ensina como um doutor ou um sábio, cura doentes e exorciza possessos como um homem que está investido do poder de Deus. Parece difícil colar uma etiqueta a Jesus. Os historiadores privilegiam, segundo as suas próprias tendências, ora um ora outro dos papéis que os Evangelhos lhe atribuem, às vezes com a exclusão dos restantes. Ora, tal exclusão não se impõe, podendo um homem de Deus desempenhar ao mesmo tempo mais do que uma função. Tudo indica que os contemporâneos de Jesus viram nele um profeta. Há duas séries de textos evangélicos particularmente significativas a esse respeito. A primeira, que se lê em Mc 6,15 e em Lc 9,8, conta a reação de Herodes perante a fama de Jesus. A segunda, presente nos três Evangelhos sinópticos, relata a chamada confissão de Pedro. As duas séries de textos informam sobre o que a opinião pública pensava de Jesus. Para uns, Jesus era João Batista ressuscitado; para outros, Elias; para outros, enfim, um dos profetas de outrora que ressuscitou. Jesus é ainda chamado profeta pela multidão ou por um ouvinte individual em vários outros textos próprios a um ou a outro evangelho.
Ao falar na Sinagoga, Jesus assumia as palavras de Is 61, 1-2 as quais anunciavam a todas as nações a Sua missão de ungido do Senhor. Este trecho nos relata o ministério de Jesus aqui na terra que se constitui também na nossa missão, pelo poder do Espírito Santo: anunciar a boa nova, proclamar a libertação dos cativos, recuperar a vista aos cegos, livrar os oprimidos e proclamar o perdão do Senhor! Todos nós que somos batizados em Cristo temos também esta vocação. Pela palavra que anunciamos, pela oração que fazemos ou pelo nosso testemunho, todas estas coisas acontecem àqueles a quem nós nos dirigimos. Naquele tempo o povo de Nazaré não acreditou em Jesus porque Ele era de casa, mas mesmo assim Ele não desistia dos seus. É difícil para nós também anunciarmos Jesus na nossa casa ou evangelizar as pessoas no lugar onde todos nos conhecem. Nem sempre somos acolhidos e admirados porque seguimos os ensinamentos de Deus. Assim foi também no tempo de Jesus. Por isso é que Ele nos recorda as figuras de Elias que fez prodígios na vida de uma viúva que não pertencia ao povo de Israel e Naamã, o sírio, que procurou Eliseu longe da sua terra para ser curado da lepra. Às vezes não fazemos sucesso onde queríamos, mas o Senhor nos envia a alguém a quem nem imaginamos, para que por nosso meio ela possa obter cura e libertação. A quem você se sente chamado(a) a evangelizar? Para você o que é evangelizar? O que você tem feito para atrair os seus para uma vida melhor? Você tem visto algum progresso na sua família por causa do seu testemunho de vida? Você continua insistindo? Você sente o poder do Espírito Santo quando fala no nome de Jesus Cristo? Como você acolhe aqueles que lhe anunciam a Palavra da Verdade? Diante dos seus erros e falhas, você aceita de bom coração as correções? Os conterrâneos de Jesus não o acolheram. E você?
Pe Bantu
domingo, 29 de agosto de 2010
A VISITA

Era uma noite muito fria, e ele encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas vindas, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
Depois de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente, escolheu uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a de lado. Voltou-se então, a sentar-se permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Lentamente, a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de uma vez. Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e de luz, não passava de um negro, frio e apagado pedaço de carvão, recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o formal cumprimento inicial entre os dois. Antes de se preparar para sair, o coordenador manipulou novamente o carvão frio, devolvendo-o ao fogo. Quase que imediatamente, ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando já havia alcançado a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado pela visita e pela belíssima lição. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe !
NOTA:
LITURGIA DIÁRIA - A VERDADEIRA HONRA

Naquele tempo, 1Jesus entrou num sábado em casa de um fariseu notável, para uma refeição; eles o observavam. 7Observando também como os convivas escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes a seguinte parábola: 8Quando fores convidado às bodas, não te sentes no primeiro lugar, pois pode ser que seja convidada outra pessoa de mais consideração do que tu, 9e vindo o que te convidou, te diga: Cede o lugar a este. Terias então a confusão de dever ocupar o último lugar. 10Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, passa mais para cima. Então serás honrado na presença de todos os convivas. 11Porque todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado. 12Dizia igualmente ao que o tinha convidado: Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. 13Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 14Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos. - Palavra da salvação.
Jesus olha tanto para o dono da festa bem como para os convidados ficou desapontado; e, então levantando a cabeça dirige a palavra à seus Apóstolos: Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem os seus vizinhos ricos. Porque certamente eles também o convidarão e assim pagarão a gentileza que você fez.
Quero lembrar-te de que a oportunidade do Evangelho sobre o banquete dos pobres e aleijados permite abordar o tema da Igreja como assembléia universal e indiscriminada dos filhos de Deus.
O amor preferencial pelos pobres, o espaço aberto aos marginalizados, a promoção dos necessitados será sempre sinal evidente do Reino de Deus que a Igreja anuncia, vive e constrói. O próprio Reino manifesta a sua força e vitalidade, congregando os pobres na Igreja de Cristo para promovê-los a uma vida mais digna até a eternidade feliz.
Lucas apresenta o tema da humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares, e o tema da importância dos pobres no Reino de Deus, a partir da parábola da escolha dos convidados (Lc 14,1.7-14). Nos diálogos à mesa, os autores gregos geralmente apresentavam os comensais em torno do dono da casa, sublinhando a posição social dos presentes. Lucas também começa retratando um dos notáveis entre os fariseus para logo, desconcertantemente, introduzir um hidrópico na cena, necessitado de cura. Deste modo, dá a entender que a refeição messiânica não é reservada a elites, mas se abre a todos, notadamente os pobres e marginalizados.
Durante os diálogos à mesa, era costume que cada conviva pronunciasse um discurso para elogiar o tema a ser abordado e descrever-lhe as situações. No caso de Lucas, é Jesus quem inicia a conversação, referindo-se à possibilidade de curar o hidrópico no Sábado, enquanto os legistas e fariseus se calam e não conseguem replicá-lo. Jesus, no entanto, insiste no diálogo, escolhendo como tema a humildade e descrevendo suas manifestações. Tendo como pano de fundo a literatura sapiencial (Pr 25,6-7), elogia a humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares em que o ocupante do último posto é convidado a se transferir para mais perto.
Quanto à parábola da escolha dos convidados, mais do que apontar para a humildade de quem convida os marginalizados, acentua, bem a gosto de Lucas, a importância dos pobres no Reino de Deus. Na realidade, há a questão básica que se impõe aos que crêem, sobre a acolhida devida aos carentes e necessitados, privilegiados de Jesus. Em tom sapiencial, que sobre exalta as conseqüências dos atos humanos, é melhor para Jesus, convidar os pobres, pois, não tendo com que retribuir, a recompensa da gratuidade há de ser dada pelo próprio Deus na ressurreição dos justos. Do mesmo modo que é conveniente se colocar no último lugar pela vivência da humildade, também é mais dadivoso convidar os pobres e aleijados para o banquete do que os amigos, parentes e vizinhos ricos.
Consciente de que Jesus inaugura o banquete universal dos pobres (Is 55,1-5), Lucas insiste na gratuidade do gesto divino que acolhe a todos em seu Reino, chamado a atenção para a mesma atitude daqueles que convidam os que não podem retribuir. Entretanto, se considerarmos a interpretação eucarística proposta por vários comentadores, teremos a superação, nas assembléias dominicais, de manifestações de vaidade e ostentação das reuniões pagãs, através das regras da humildade ou das escolhas dos lugares e a exclusão de barreiras judaicas, impostas pela impureza legal aos marginalizados mediante as regras da gratuidade e da acolhida dos pobres. Quem são os que participam da tua festa? Com quem gastas o teu dinheiro? E como o gastas? Lembra-te do apelo do Mestre: Quando deres um banquete convide os cegos, os aleijados, os pobres e serás abençoado. Pois eles não poderão pagar o que tu fizeste, mas Deus te pagará no dia em que as pessoas que fazem o bem ressuscitarem.
sábado, 28 de agosto de 2010
UM PROCESSO DE CURA INTERIOR

Ninguém se coloca sob o sol sem se queimar, se tomar sol você vai sofrer as consequências dele. Com Deus acontece algo semelhante, ninguém se coloca na presença d'Ele sem ser beneficiado por Sua presença, as marcas da presença do Todo-poderoso também são irreversíveis. Irreversíveis para a nossa salvação. Quando nós nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, Ele nos dá liberdade.
Nosso Senhor nunca pensou em trazê-lo para perto d'Ele a fim de lhe tirar a liberdade. Se Ele não quisesse que fôssemos livres, por que teria nos criado livres?
A nossa liberdade ficou comprometida por conta de nossa culpa, porque quem peca se torna escravo do pecado. Pelo nosso pecado e pelos vícios que entraram em nossa vida, nós ficamos debilitados. Foi para que fôssemos livres que o Pai do céu nos enviou Jesus.
O Ressuscitado nos libertou de todo o mal, de toda a armadilha do inimigo de Deus, para que permaneçamos livres. No entanto, ninguém é livre na maldade.
Ninguém pode saber o que está em seu interior se você não abrir a boca e dizer. O Senhor sabe quando não estamos bem e o momento da oração é a hora de colocarmos nossa perturbação na presença d'Ele. Quando você reza Deus Pai o refaz. E o Espírito Santo nos cura e nos liberta.
Rezar é você ficar nu na presença de Deus ao se abrir a Ele. Quando está rezando você está se pondo na presença do Altíssimo; dessa forma, nós estamos expostos e, assim, somos curados.
No momento em que você conhece a Deus, você conhece a si mesmo. Por isso rezar não é coisa para qualquer um. Na oração, Deus se revela a nós, mas Ele também nos revela a nós mesmos. Se Ele nos revela uma coisa que não está boa, é porque é preciso consertá-la.
Nós precisamos de muito perdão e de muita cura e essas graças só Deus pode nos dar. Você e eu precisamos, na oração, pedir ao Espírito Santo que nos faça entrar em nosso coração e descobrir o que está ruim ali dentro.
A nossa vida inteira é um processo de cura interior. Enquanto você estiver com os pés aqui nesta terra sua vida será um processo de cura interior. Nós temos de nos apresentar diante de Deus. Não existe ninguém que tendo rezado o Senhor não o tenha respondido. E se Ele não o faz diretamente Ele vai fazê-lo por meio de uma pessoa ou de um fato. Mas que Ele responde Ele responde. Por esse motivo nós precisamos aprender a ouvi-Lo na oração, para conhecermos os planos que Ele tem para nossa vida, um plano de realização, um plano de felicidade.
Muitas vezes, nós não somos felizes porque esse plano não se cumpre na nossa vida. Se você não abre o coração para a oração, você corre o sério risco de morrer sem conhecer o plano que Deus Pai tinha para você.
O Paráclito não entra no coração de uma pessoa perversa, Ele não habita em um corpo que está sendo usado para o pecado. Quem quiser receber de Deus uma resposta, quem quiser conhecer a Deus e a si mesmo precisa lutar pela sua pureza e santidade.
O que é errado é errado hoje, foi errado ontem e será errado sempre! Não é porque a modernidade está aí que o que era errado deixou de sê-lo. Talvez o que você necessite hoje seja abrir mão desta pendência que está dentro de você. O maligno tem pavor de gente que vive a pureza. Muitas graças lhe são dadas porque o Espírito Santo se achega ao homem que vive a pureza. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo tem poder de nos purificar. Pela força da santa cruz todo o mal é vencido! Queira viver a pureza.
O SUICIDA, ESTÁ CONDENADO?

Toda pessoa que se suicida está condenada?
LITURGIA DIÁRIA - OS TALENTOS

O texto de hoje versa sobre os empregados e os talentos - no tempo de Jesus um talento era uma soma considerável de dinheiro, e hoje pode ser interpretado em termos de dons ou carismas recebidos de Deus. O trecho demonstra que o importante é arriscar-se e lançar-se à ação em prol do crescimento do Reino de Deus, para que os dons que recebemos de Deus possam crescer e se frutificar. De forma alguma se deve interpretar o texto a pé-da-letra, como se ela tratasse de investimentos e lucros financeiros, pois ele é uma parábola, que é uma comparação usando imagens e símbolos conhecidos.
Mateus acaba de falar da vinda futura do Filho do Homem para o juiz, e a continuação nos diz quais são as atitudes adequadas diante dessa vinda, a saber: a vigilância na parábola das dez virgens e o compromisso da caridade na parábola dos talentos e do juiz das nações. A parábola dos talentos é, neste contexto interpretativo, um elogio do compromisso, da efetividade, do trabalho, do rendimento. Poderá ser aplicada com muito proveito ao trabalho, à profissão e às realidades terrestres, ou compromisso secular.
A eficiência aceitada e até encomendada pelo evangelho é a eficiência “pelo Reino”, a que está posta a serviço da causa da solidariedade e do amor. Não é a eficiência do que busca aumentar a rentabilidade, ou a do que procura conquistar mercados, ou a do que procura lucros fantásticos por inversões especulativas do capital.
A eficiência pela eficiência não é um valor cristão, nem sequer humano. Talvez seja certo que o capitalismo, sobretudo na sua expressão selvagem atual, seja “o sistema econômico que mais riqueza cria”, mas não é menos certo que o faz aumentando simultaneamente o abismo entre pobres e ricos, a concentração da riqueza à custa da expulsão do mercado de massas crescentes de excluídos. O critério supremo, para nós, não é uma eficiência econômica que produz riqueza e distorce a sociedade e a faz mais desequilibra e injusta. Não só de pão vive o ser humano. De maneira cristã não podemos aceitar um sistema que a favor do crescimento da riqueza sacrifica a justiça, a fraternidade e a participação de massas humanas. Colocar a eficiência por cima de tudo isto, é uma idolatria, a idolatria do culto do dinheiro, verdadeiro deus neoliberal.
Não é, pois que nós não queiramos ser eficientes, competentes, e que não sejamos partidários da maior eficácia no serviço do Reino, assim como a competência e a qualidade total no serviço ao Evangelho.
Oremos constantemente e peçamos a Deus nosso Pai que ele nos mostre o talento que cada um tem. Esse talento que encontramos, é sinal que O Espírito de Deus criador da vida habita em nós. E, não basta encontrar esse talento, é necessário partilhá-lo, abrir mão dele, e não o manter bem fechado na nossa mão. Abrir mão dele, partilhá-lo para que, quem tem esse talento, viva verdadeiramente, mas também leve a vida aos outros, para que eles também possam descobrir os talentos que têm e assim possam começar ou recomeçar a viver.
Jesus é vida, é luz. “Eu sou a luz do mundo”; “Eu vim para que tenham vida”. Não deixemos que o mundo fique sem luz e sem vida. Ousemos, nós os que temos fé e esperança que um dia o Senhor há-de voltar, ousemos levar essa luz ao mundo e essa vida, partilhando os nossos talentos, para que eles dupliquem sempre. Para que, quando o Senhor voltar, não encontre ninguém adormecido ou morto, envolvido pela escuridão absoluta, mas sim, que encontre todos despertos, bem vivos envoltos numa luz que nunca se apaga.
"PEC DO DIVÓRCIO-RELÂMPAGO"

“O divórcio-relâmpago, fragiliza ainda mais a família”
A emenda constitucional, aprovada pelo Congresso, objetiva facilitar a obtenção do divórcio, suprimindo requisito relativo ao lapso temporal –de um ano contado da separação judicial e dois anos da separação de fato–, denominada de a “PEC do divórcio-relâmpago”, a meu ver, fragiliza ainda mais a família, alicerce da sociedade, nos termos do artigo 226 ‘caput’ da Constituição Federal.
Na medida em que os mais fúteis motivos puderem ser utilizados para que a dissolução conjugal chegue a termo, sem qualquer entrave burocrático, possivelmente, não possibilitando nem o aconselhamento de magistrados e nem o de terceiros para a tentativa de salvar o casamento, o divórcio realmente será relâmpago.
Não poucas vezes, casais que estão dispostos a separar-se, não percebendo o impacto que a separação pode causar nos filhos gerados, quando aconselhados e depois de uma reflexão mais tranquila e não emocional, terminam por se conciliar.
ÍMPETO
Conheço inúmeros exemplos nos quais o ímpeto inicial foi contido por uma meditação mais abrangente sobre a família, os filhos e a vida conjugal, não chegando às vias do divórcio pela prudência do legislador ao impor prazos para concedê-lo e pela tramitação que permite, inclusive, a magistrados aconselharem o casal em conflito.
A emenda mencionada autoriza que, no auge de uma crise conjugal, a dissolução do casamento se dê, sem prazos ou entraves cautelares burocráticos. Facilita, assim, a tomada de decisões emotivas e impensadas, dificultando, portanto, uma solução de preservação da família, que foi o objetivo maior do constituinte ao colocar no artigo 226, que o Estado prestará especial proteção à família.
Entendo que a “PEC do divórcio-relâmpago” gera insegurança familiar, em que os maiores prejudicados serão sempre, em qualquer separação, os filhos, que não contribuíram para as desavenças matrimoniais, mas que viverão a turbulência da divisão dos lares de seus pais, não podendo mais ter o aconchego e o carinho, a que teriam direito –por terem sido por eles gerados ou adotados– de com eles viverem sob o mesmo teto.
Como educador há mais de 50 anos, tenho convivido com os impactos negativos que qualquer separação causa nos filhos, que levam este trauma, muitas vezes, por toda a vida.
Por isto, sou favorável à maior prudência, como determinou o constituinte de 88, no parágrafo 6º do artigo 226 da Lei Maior. Tenho para mim, inclusive, que o capítulo da Família na Carta Magna de 88, por ser a família a espinha dorsal da sociedade, deveria ser considerado cláusula pétrea.
IVES GANDRA DA SILVA MARTINS é professor emérito da Universidade Mackenzie, em cuja Faculdade de Direito foi titular de Direito Constitucional.
Fonte:sementesdoespirito
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
CIRCULO DO AMOR
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada, pois ninguém tinha parado para ajudá-la até então. Ele não parecia seguro, parecia pobre, faminto. Ele, por sua vez, percebeu que ela estava com medo de sua aproximação e disse-lhe:
- Eu estou aqui para ajudá-la madame, por que a senhora não espera dentro do carro onde estará quentinha e abrigada do frio intenso e da neve ?
- A propósito, meu nome é Fábio.
Ele, após apresentar-se, percebeu que o veículo dela tinha um pneu furado, mas para uma senhora da idade dela, isto era um problemão, haja visto o veículo ser tipo perua e pesado.
A seguir abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu, entretanto ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era da capital e só estava naquela região de passagem e que não sabia como agradecer-lhe pela preciosa ajuda. Fábio apenas sorriu enquanto se levantava.
Ela perguntou-lhe quanto devia. Qualquer quantia teria sido pouco para ela, pois tinha imaginado as mais terríveis coisas que poderia ter-lhe acontecido se Fábio não tivesse parado, ainda mais aquela hora da noite.
Fábio não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar as pessoas quando alguém tinha necessidade (essa era a postura de vida dele) e Deus já lhe ajudara tantas vezes, então respondeu:
- Se a senhora realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para a pessoa aquilo que ela precisar. E acrescentou:
- E pense em mim !
Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem retornando para casa. Alguns quilômetros adiante, a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante simples e sem muita higiene, mas ela estava com muita fome ! A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar os cabelos molhados e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo com os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem um estranho, e então se lembrou de Fábio.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava o troco para uma nota de cem reais, a senhora se retirou. Já tinha partido, quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo de papel sobre a mesa, sob o qual tinha um cheque no valor de mil reais.
Havia lágrimas em seus olhos, quando leu o que a senhora escreveu e que dizia:
- Você não me deve nada ! Fique com o troco da refeição e com o cheque para você. Eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma, estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar algum dia, não deixe este círculo de amor terminar em você.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pode aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disso ? Com o bebê para o próximo mês, tudo estava difícil ! Ela então virou-se para o marido que já dormia ao seu lado, deu-lhe um beijo carinhoso e macio e sussurrou:
- Deus está nos ajudando Fábio, tudo ficará bem meu amor, não se preocupe !
O PERIGO DAS CORRENTES DE ORAÇÃO.

Fonte: Recados do Aarão
MADRE TERESA: "DOM INESTIMÁVEL" PARA A IGREJA E O MUNDO

LITURGIA DIÁRIA - AS DEZ VIRGENS

Em duas ocasiões distintas Jesus contou duas parábolas cujo conteúdo apela pela prudência e pela vigilância antes de sua morte destacando-se o tema da preparação para a vinda do Senhor. A das dez virgens (Mateus 25:1-13) e a dos talentos (Mateus 25:14-30). Essas foram, aparentemente, contadas em particular aos seus discípulos (Mateus 24:3). Na primeira parábola, dez virgens saíram ao encontro do noivo, empolgadas com as alegrias vindouras da festa de casamento. Todas estavam presentes; todas estavam esperando o noivo; todas se sentiam satisfeitas com a sua preparação, pois estavam cochilando e dormindo, e todas tinham lâmpadas. A diferença entre as cinco virgens prudentes e as cinco tolas era que as cinco prudentes trouxeram óleo junto com suas lâmpadas. O tempo da preparação tinha-se passado. Enquanto as virgens tolas estavam comprando óleo, o noivo chegou e elas foram deixadas fora do casamento para sempre. Como você está esperando pelo seu Senhor? Você está vigiando? A que temperatura está o termômetro da tua prudência? Jesus decretou a sentença tanto para as dez virgens como para mim e para ti: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” na qual o Filho do Homem vem!.
Na segunda parábola, um homem que ia viajar para um país distante confiou talentos aos seus servos. A um ele deu cinco, a outro dois e a outro um, distribuindo-os de acordo com a capacidade de cada servo. Os dois servos, um com cinco e o outro com dois talentos, duplicaram o que lhes tinha sido confiado, resultando em louvor e recompensa de seu senhor. O servo com um talento, agindo com temor, foi preguiçoso. Ele escondeu o talento que lhe havia sido dado em vez de usá-lo para obter rendimentos, suscitando a ira de seu senhor e a perda do talento que lhe havia sido entregue. Como e onde você escondeu tudo o que recebeu de Deus?
Há muita semelhança entre as duas parábolas. Vemos nestas duas parábolas a grande e muita expectativa pelo Senhor que vem. As dez virgens estavam esperando o noivo. Os servos sabiam que seu senhor voltaria. O noivo, ou o senhor, que retorna, naturalmente, é Jesus Cristo. Ele há de voltar. Não há desculpas a quem deixa de aguardar sua volta.
Saiba que todas as dez virgens tinham feito alguma preparação. Os dois servos, um com cinco e o outro com dois talentos, tinham-se preparado, obviamente; e até mesmo o servo com um talento tinha feito alguma preparação, mantendo cuidadosamente em segurança seu único talento até a volta de seu senhor. Por isso não fique de braços cruzados. Prepare-se para a vinda do teu Senhor. Em breve Ele chegará. Note que, como vimos nas duas parábolas, há preparação adequada contrastada com negligência. Não houve o despreparo completo, mas negligência: negligência em abandonar algum mau hábito; negligência em confessar os pecados cometidos; negligência em desenvolver os frutos do Espírito; negligência em tirar vantagem completa das oportunidades que Deus coloca diante deles; em resumo, negligência em tornar-se como seu Senhor. Como vai a tua preparação? Está sendo com inteligência ou negligência?
É verdade que nas duas parábolas houve demora na chegada. “E, tardando o noivo”. O senhor dos servos voltou “depois de muito tempo”. Só que isso não deve ser motivo para o desleixo. É muito fácil para as pessoas mal interpretarem a demora da vinda do Senhor. Elas vêem isso como motivo para descuido e descrença, quando deviam vê-la como evidência da longanimidade do Senhor que conduz à salvação. E você, como tem agido ante a demora de Deus?
Aqui não vale encostar-se à sua esposa, marido, pais ou filhos. A responsabilidade individual. As virgens prudentes não podiam compartilhar seu óleo com as tolas. O servo de um talento não podia sentir-se confortável com o fato de oito talentos terem-se tornado quinze. Cada um tinha que prestar contas pelo que tinha feito pessoalmente. Assim será quando o Senhor retornar. Nenhum pai será capaz de partilhar um pouco da sua fidelidade com os seus filhos; nenhum esposo com a sua esposa ou vice-versa; nenhum amigo com outro amigo. Ninguém poderá se gabar dizendo “veja o que nós fizemos”; ele só pode obter a graça na base de sua própria preparação e prudência. A salvação é individual e não coletiva.
Pois Deus nos conhece pelo nome e assim nos trata. No final de tudo haverá a escolha. Deus há de mandar os seus anjos para separar os bons dos maus. As cinco virgens prudentes entraram com o noivo no casamento, enquanto as cinco tolas não puderam entrar. Os servos dos cinco e dos dois talentos entraram na alegria de seu senhor, enquanto o de um talento foi lançado fora, nas trevas. A expressão “Fechou-se a porta”, encontrada na parábola das dez virgens, é uma das expressões mais tristes nas Escrituras para todos aqueles que não estiverem preparando prudentemente a vinda do Senhor.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
MARTINHO LUTERO - HOMICIDA E SUICIDA.
