segunda-feira, 29 de março de 2010

RCC BRASIL: IDENTIDADE, UNIDADE E MISSÃO.




A Renovação Carismática Católica do Brasil tem desenvolvido um trabalho surpreendente nos últimos anos. Impressiona realmente o conjunto de atividades que este maravilhoso movimento tem colocado não somente em pauta mais que também já se encontra em prática.
O ano de 2009, foi notadamente um marco em sua história. Bom, pelo menos falo pelo que tenho acompanhado nos últimos três anos dos cinco em que nela me encontro, e desde a Ofensiva Nacional em 1993, não li nada que realmente a tenha apresentado de forma bastante ativa em seus trabalhos. O ano iniciou com abertura do I Fórum Carismático para Lideranças, realizado em Luziânia/GO, onde vivenciaram dias de muitas graças, como o próprio presidente do Conselho Nacional, afirma : “Cremos que aqueles dias marcaram nossa história, e, para glória de Deus, irão produzir abundantes frutos para a vida da RCC”. Marcos Volcan.
O que foi muito interessante, foi exatamente se utilizar dos princípios orientadores da Ofensiva Nacional e que são ainda muito úteis na atual caminhada: A Identidade, Unidade e Missão.
Muitos foram os aspectos analisados, as propostas apresentadas que marcarão os trabalhos para os próximos nove anos do Conselho Nacional, a partir do fórum, visando o planejamento estratégico para o Jubileu de Ouro em 2017. Não tive a oportunidade de me fazer presente, mas depois me foi enviado um Cd com tudo que de melhor aconteceu e não só me senti transportado para o momento como pude verdadeiramente ficar maravilhado com tantas graças ali derramadas.
Muitas pessoas dos diferentes estados do Brasil puderam interagir apresentando cada um sua realidade do dia-a-dia, proporcionando uma radiografia do movimento em todo país. Não restam dúvidas, a Renovação Carismática Católica do Brasil, saiu dali, extremamente fortalecida enquanto movimento eclesial. É com certeza uma nova fase pela qual passa a RCC Brasil. Claro que, ainda se tem muito para concretizar, mas, a grande verdade é que isso só poderá se consumar com iniciativas, ela teve e contínua tendo. Todos os projetos de evangelização que dali sairam e que já chegaram a todas as dioceses, com certeza, fará a Renovação Carismática muito mais forte não somente no exercício dos carismas ou no campo da evangelização, mas também no compromisso com a sua verdadeira vocação que é de promover na Igreja e para ela, o fruto de pentecostes.
Muitas propostas apresentadas, e dentre todas elas, muitas ainda podem ser adaptadas à nossa realidade local. Uma delas, por exemplo, era a criação de uma comissão ou ministério específico nas dioceses e estados para formar aqueles que foram identificados para a missão, discernido a vocação e enviá-los. Outros, dizia da necessidade de se fazer um mapeamento de toda a realidade local que necessita de missionários
, de escola missionária, capacitação missionária, etc. Todas as propostas deixaram clara a missão como prioridade, mas também a formação destes missionários. A qualificação desses operários da ultima hora, pelo o conhecimento é tão necessário, que poderia juntar-se aos apelos de Nossa Senhora em Fátima, em 1917: “Penitência, penitência, penitência” e “Formação, formação, formação”. Pois, somente com essa formação chegar-se-á ao conhecimento não só para adquerir solidez dos ensinamentos, como para a própria fé.
Esses projetos poderiam servir como modelos e a partir deles desenvolver outros. Por exemplo, mapear a realidade diocesana, deveria ser uma prioridade nas atribuições da coordenação. Dessa forma, poderia se obter uma radiografia do atual cenário na diocese. Suas principais necessidades, limitações, locais com condições para se tornar subsedes, como forma de descentralizar o núcleo evitando sobrecargas e consequentemente limitações. Nas subsedes, que funcionariam como uma espécie de regionalização diocesana, ainda poderia ter um coordenador de missao, desde que tenha as crendencias da unidade, igualdade e fraternidade.
Sabemos da limitação de missionários, mas, isso se tornaria possível mediante um meticuloso planejamento, um processo de otimização. Um núcleo diocesano, jamais poderá ser suficiente, para atender todas as necessidades dos grupos de oração. Até consegue parcialmente, mas, será sempre isso, impossibilitando que novas chamas possam ser acesas em outras cidades desejosas por essa efusão, consequentemente impedindo que exista expansão ou crescimento rumo uma diocese forte, com condiçoes de promover a Igreja. Por falta de um sério planejamento e por desconhecer parte dos grandes projetos do movimento, é que ainda temos em muitas dioceses, uma Renovação tímida, pouco ousada e limitada.
Outro grande momento no ano também foi o ENF – Encontro Nacional de Formação, onde projetos também foram apresentados, atualização nos novos materiais para a evangelização e muitos graças também derramadas.
Projetos como, Amazônia, que visa à evangelização na Ilha de Marajó junto às comunidades ribeirinhas. E todos podem ajudar nesse projeto, contribuindo mensalmente com um valor de R$ 15,00, alem de ta ajudando ao projeto, o contribuinte também receberá uma Revista bimestral com muita informação sobre a realidade atual do movimento. Tem ainda, o projeto “Eu amo a RCC”, (este último alias, muitos servos se quer sabe da sua existência), que tem como principal fundamento a construção da Sede Nacional da RCC, onde poderão ser realizados todos os encontros de lideranças e formação dos coordenadores. Mais o projeto contempla ainda os escritórios estaduais, que também necessitam de manutenção.
Muito significativo também no ENF, foi o projeto “Celebrando Pentecostes em sua Diocese”. Uma iniciativa que parte do Escritório Nacional até as coordenações diocesanas. Tem como principal objetivo, reavivar a chama de pentecostes, bem como, visando à expansão dessa graça.
Essa é a RCC do Brasil. Um instrumento vivo que visa preparar todo o povo para a segunda vinda do Cristo. Mas, requer ainda de uma maior disposição por parte de todos aqueles que a amam. De todos esses projetos, e ainda outros que assim como estes, também tem sua importância, muitas dioceses desconhecem parcialmente sua existência e em se tratando do interior dessas, então fica muito mais complicado. A necessidade para que chegue ao conhecimento de todos é imprescindível, pois, disso depende todo o custeio de alguns desses projetos, e aos outros, justifica-se também sua dependência, haja vista, a necessidade do bom desempenho nos grupos de oração.
Que cada servo, cada um que ama verdadeiramente a esse movimento, possa dar sua contribuição buscando-a conhecer cada vez mais para, assim amar cada vez mais.

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