Este
é um tema vital, que diz respeito ao futuro de nossas crianças e,
consequentemente, de nosso país.
A
Ideologia de Gênero está sendo introduzida sob a alegação de que ela é necessária
para evitar a discriminação contra homossexuais e outros grupos minoritários.
Mas
a verdade é que ela não tem qualquer relação com o combate à discriminação. O
que realmente ela produz é uma crise de identidade sexual em crianças e
adolescentes, inclusive das próprias minorias que supostamente estariam sendo
defendidas.
O
MEC voltou a recolocar a Ideologia de Gênero como parte obrigatória do
currículo nacional na Base Nacional Comum Curricular que será aprovada pelo
Conselho Nacional de Educação em novembro deste ano de 2017, e será obrigatória
para todo o Brasil, inclusive para a rede particular.
Pais
e mães devem tomar conhecimento destes fatos e se posicionarem com firmeza.
A
ideologia de gênero não é nada mais que a negação de que existem sexos ao
nascimento, com a afirmação que a sexualidade é uma construção social, onde a
pessoa escolheria o que deseja ser. É também implantada na linguagem, com a
negação de gênero nas palavras, com a substituição das letras o e a pela letra
x; para dar um exemplo, a palavra menino, ou a sua variação no feminino, que
seria a palavra menina, transformam-se em meninx, visando a neutralidade.
A
ideologia de gênero, na verdade, tem suas origens nas ideias dos pais do
comunismo, Karl Marx e Friedrich Engels.
Na
submissão da mulher ao homem através da família, e na própria instituição
familiar, Marx e Engels entenderam estar a origem de todos os sistemas de
opressão que se desenvolveriam em seguida. Se essa submissão fosse consequência
da biologia humana, não haveria nada que fosse possível fazer. Mas no livro “A
origem da família, da propriedade privada e do Estado”, o último livro escrito
por Marx e terminado por Engels, esses autores afirmam que a família não é
consequência da biologia humana, mas do resultado de uma opressão social
produzida pela acumulação da riqueza entre os primeiros povos agricultores.
Eles não utilizaram o termo gênero, que ainda não havia sido inventado, mas
chegaram bastante perto.
Tal
ideologia é um crime em vários aspectos: primeiramente, se considerarmos a
ideia de a administração central decidir o que o aluno deve ou não aprender,
ignorando totalmente o direito de escolha dos pais em relação à metodologia de
ensino desejada por eles. Segundamente, pela atribuição dos municípios perante o
Plano Nacional de Educação, que é a de fornecer a chamada educação básica, que
vai do chamado maternal até o quinto ano do ensino fundamental; ou seja, esse
tipo de ideologia seria ensinado para crianças de 0 a 10 anos, o que seria uma
afronta dos atuais administradores governamentais, “especialistas” em educação,
e de suas agendas panfletárias à educação formativa fornecida pelos pais de
acordo com os seus preceitos, opiniões, crenças e tradições, numa clara forma
de doutrinação ideológica. Terceiro, que o gênero é um conceito ideológico que
tenta anular as diferenças e aptidões naturais de cada sexo; e há ainda o
quarto aspecto, que consiste em ignorar o indivíduo em prol da formação de
militância e blocos coletivos.
Não
podemos deixar que o Estado tente definir o que é melhor para os nossos filhos
em matéria de educação. É tarefa e direito dos próprios pais definir como esse
tema será abordado e tratado nas famílias. Se os Planos Municipais de Educação
forem aprovados tal como estão sendo propostos, os pais e mães brasileiros se
tornarão reféns das agendas defendidas pelo governo, que, como já vimos
anteriormente e como já ocorre em diversos lugares do país, distribui materiais
“didáticos” que visam corromper precocemente as crianças brasileiras. Ou que se
proponham novas soluções, como o voucher educacional, onde os pais escolheriam
qual tipo de educação seu filho teria, com o governo apenas pagando a escola.
Dizer
não a ideologia de gênero por católicos e cristãos é preciso e se articular
contra a sua aprovação pois “Deseja ela que se ensine aos alunos – na teoria e
na prática – que o sexo biológico dado pela natureza não tem valor algum.
Portanto, ninguém nasceria homem ou mulher, mas, sim, um indivíduo indefinido,
que, obviamente, definiria com o tempo se deseja ser homem, mulher ou neutro
(nem um nem outro), independentemente de suas características fisiológicas”.
Trata-se
de uma ideologia sem fundamento científico algum. Todas as teorias em sua
defesa são meramente ideológicas e se baseiam em premissas falsas, desmentidas
pela biologia. Se esta ideologia for introduzida nos programas
"educacionais" brasileiros, diversas outras mudanças a acompanharão, o
risco de que pais e professores sejam punidos pelo Estado caso tratem as
crianças como menino e menina, já que isto "seria uma opressão,
considerando-se que eles ainda não decidiram o que vão ser”; a destruição da
família, que “já não deveria ser mais um núcleo natural formado por um homem e
uma mulher (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2201-2203), mas, sim, ‘qualquer
aglomerado de pessoas’”; afrontas ao matrimônio, que é “união natural e, para
nós que cremos, também querida por Deus e elevada a Sacramento”.
O
papa emérito Bento XVI também alertou com clareza: a ideologia de
gênero: “contesta
o fato de o homem possuir uma natureza corpórea pré-constituída (…) nega
a sua
própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato
constituído, mas é ele próprio quem a cria. (…) Homem e mulher como
realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem.
(…). A
manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio
ambiente,
torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo. (…) Se
não há
(…) homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir
também a
família como realidade pré-estabelecida pela criação. (…) E torna-se
evidente
que, onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem. Quem
defende
Deus, defende o homem”.
O
papa Francisco também reiterou em diversas ocasiões que a ideologia de gênero
"é um erro da mente humana que provoca muita confusão e ataca a
família". Ele denuncia ainda a existência de uma estratégia para impor a
ideologia de gênero a países em desenvolvimento por meio de formas chantagistas
de oferta de ajuda, o que Francisco denominou de "colonização
ideológica" e comparou abertamente com a propaganda nazista. "Existem
‘Herodes’ modernos que ‘destroem e tramam projetos de morte, que desfiguram a
face do homem e da mulher, destruindo a criação’”.
Estamos
vendo na tela da Globo e outras emissoras, mas a Globo para mim tem feito um
grande trabalho de incutir mensagens subliminar em enfiar na cabeça de todos
que é preciso aceitar a Ideologia de gênero e trangêneros, etc... "Eu não sou mulher, foi um engano, eu
sou homem, nasci no corpo errado".......
Como
entender esse texto? De quem foi o engano? Do pai? Da mãe ? Ou de Deus? Se
nasceu no corpo errado o que foi que nasceu? Alma? Espírito? Ou o cérebro?
Essas coisas tem sexo definido? Estou confuso, e o que fazemos com o DNA? Os seios
foram engano? O órgão genital feminino foi engano? O masculino foi engano? Os
cabelos e a delicadeza do corpo e pele foram engano. A felicidade de um pai e
uma mãe a espera do sexo do filho anunciado pela ultra-sonografia fora
equivocada?
De
quem é a culpa deste engano?
A
feminista Simone Beauvoir afirmava que ninguém nasce mulher, mas se torna
mulher; e que o objetivo final do movimento feminista não consiste na
eliminação dos privilégios da “classe” opressora — a “classe” masculina —, mas
da própria diferenciação entre os sexos. Tal ideologia ajudou enormemente o
progresso do movimento homossexual, que tende a “normalizar” a pretensa mudança
de sexos. Pois se o “gênero sexual” é fruto de uma “escolha”, de “orientação”
assumida por uma pessoa, então por que não adaptar o próprio corpo para
assemelhá-lo à do sexo escolhido?
A
impossibilidade de mudar o sexo com que se nasceu não contraria somente a
realidade biológica; ela vai, sobretudo, contra a vontade de Deus. Ninguém
nasce homem ou mulher por mero acaso, mas em virtude dos inescrutáveis
desígnios da Divina Providência, conforme o texto do profeta Jeremias (Jer. 1,5):
“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia”.
Ir
contra os desígnios divinos é um ato de revolta contra o Criador: “Deus criou o
homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os
abençoou: Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a Terra e
submetei-a” (Gen. 1,27-28).
Assim,
em relação a pessoas afligidas por problemas de confusão em relação ao próprio
sexo, a caridade cristã impõe que se as ajude, com respeito e compaixão, não
para aumentar-lhes a confusão em que se encontram, ou dar-lhes uma falsa
solução cirúrgica, mas para auxiliá-las a sair da mesma. A caridade “se
rejubila com a verdade” diz São Paulo (1 Cor. 13,6) e, portanto, a misericórdia
nunca pode se contrapor à verdade, pois somente a verdade é que liberta (Jo 8,32).
Padre
Emílio Carlos Mancini
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