Não basta desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um
pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao
pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se
seguro.
Normalmente, as pessoas não têm muita dificuldade para reconhecer um pecado mortal. Quando o assunto são os pecados veniais, no entanto, nem sempre somos capazes de identificá-los de modo apropriado.
Este breve exame de consciência dos pecados veniais, atribuído a
ninguém menos que Santo Antônio Maria Claret, pretende ser um auxílio
aos fiéis, especialmente àqueles que têm o hábito de se confessar
regularmente. Embora não tenhamos encontrado a sua fonte, o conteúdo
deste exame vale por si mesmo, independentemente de sua autoria. Não
possui um caráter sistemático, mas enumera muitos pecados comuns, que
constituem um grande entrave para o progresso na vida espiritual.
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave.
Ó minha alma, não basta desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave.
É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial.
Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não
há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma
preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que
seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida
espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na
mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à
vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo.
Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmemente evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
- O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.
- O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.
- O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.
- O pecado de manter um afeto desregrado por alguém.
- O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.
- O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria.
- Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.
- O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.
- O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direção da obediência. (Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.)
Retirado do "Exame de consciência para adultos",
da Cruzada Internacional do Rosário de Fátima.
da Cruzada Internacional do Rosário de Fátima.
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