sábado, 28 de janeiro de 2017

O "RELÓGIO DO JUÍZO FINAL"INDICA: FALTA 2 MINUTOS E MEIO PARA O FIM DO MUNDO

Metodologia de 1947 mede risco de catástrofe que destrua humanidade – e o risco, que já era grave, teria aumentado.

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Em 1945, um grupo de cientistas da Universidade de Chicago criou The Bulletin of the Atomic Scientists, ou O Boletim dos Cientistas Atômicos. O grupo tinha participado do Manhattan Project, ajudando a desenvolver as primeiras armas nucleares. Em 1947, esses mesmos cientistas atômicos desenvolveram o “Relógio do Juízo Final“, uma metodologia para medir o risco de que alguma catástrofe destruísse a humanidade. Quanto mais próximo da meia-noite estivesse o relógio, maior o risco do “fim do mundo”.
O ano em que o relógio chegou mais perto da meia-noite foi 1953: os cientistas posicionaram os ponteiros em 23h58 devido aos primeiros testes da bomba de hidrogênio, feitos pela União Soviética e pelos Estados Unidos. Por outro lado, graças ao fim oficial da Guerra Fria, o relógio apontava 17 minutos para a meia-noite no ano de 1991, o ponto histórico mais distante do “apocalipse” desde que o relógio foi criado.
Nesta semana, os ponteiros do “Relógio do Juízo Final” foram adiantados para 23h57min30seg, ou seja, passaram a indicar que faltariam 2 minutos e meio para a meia-noite.
Em janeiro de 2016, o Boletim dos Cientistas Atômicos tinha mantido o relógio em 3 minutos para a meia-noite, o mesmo “horário” do ano anterior. Embora não tivesse havido uma piora, a situação do planeta inspirava preocupações causadas pelo conjunto de fatores que o grupo descreveu como mudanças climáticas severas, ressurgimento do perigo das armas nucleares, aumento das ameaças cibernéticas e o pico de ataques terroristas perpetrados por bandos como o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, o Boko Haram, o Taliban, o Al-Shabaab, a Frente Nusra, entre outros.
Neste ano, o grupo responsável por atualizar o “Relógio do Juízo Final”, que é formado por físicos e cientistas do mundo inteiro reconhecidos com premiações de relevância internacional como o Nobel, cita, entre vários outros motivos, a Rússia e os Estados Unidos como “fatores” críticos para a piora do cenário global devido a decisões  de seus governos, chefiados por Vladimir Putin e Donald Trump, que intensificariam as tensões internacionais.
No site do Boletim dos Cientistas Atômicos, uma linha do tempo apresenta todos os ajustes já feitos nos famigerados ponteiros do relógio do fim do mundo.




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