Primeira Leitura: Romanos 3, 21-30
XXVII SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)
(verde - ofício do dia)
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos - Irmãos, 21Mas, agora, sem o concurso da lei, manifestou-se a justiça de Deus, atestada pela lei e pelos profetas. 22Esta é a a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos os fiéis (pois não há distinção; 23com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus), 24e são justificados gratuitamente por sua graça; tal é a obra da redenção, realizada em Jesus Cristo. 25Deus o destinou para ser, pelo seu sangue, vítima de propiciação mediante a fé. Assim, ele manifesta a sua justiça; porque no tempo de sua paciência, ele havia deixado sem castigo os pecados anteriores. 26Assim, digo eu, ele manifesta a sua justiça no tempo presente, exercendo a justiça e justificando aquele que tem fé em Jesus. 27Onde está, portanto, o motivo de se gloriar? Foi eliminado. Por qual lei? Pela das obras? Não, mas pela lei da fé. 28Porque julgamos que o homem é justificado pela fé, sem as observâncias da lei. 29Ou Deus só o é dos judeus? Não é também Deus dos pagãos? Sim, ele o é também dos pagãos. 30Porque não há mais que um só Deus, o qual justificará pela fé os circuncisos e, também pela fé, os incircuncisos. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(129)
REFRÃO: No Senhor se encontra toda graça / e copiosa redenção!
1. Cântico das peregrinações. Do fundo do abismo, clamo a vós, Senhor; Senhor, ouvi minha oração. Que vossos ouvidos estejam atentos à voz de minha súplica. - R.
2. Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós? Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, vos sirvamos. - R.
3. Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra. Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã. - R.
Evangelho: Lucas 11, 47-54
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 47Ai de vós, que edificais sepulcros para os profetas que vossos pais mataram. 48Vós servis assim de testemunhas das obras de vossos pais e as aprovais, porque em verdade eles os mataram, mas vós lhes edificais os sepulcros. 49Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, mas eles darão a morte a uns e perseguirão a outros. 50E assim se pedirá conta a esta geração do sangue de todos os profetas derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e o templo. Sim, declaro-vos que se pedirá conta disso a esta geração! 52Ai de vós, doutores da lei, que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes aos que vinham para entrar. 53Depois que Jesus saiu dali, os escribas e fariseus começaram a importuná-lo fortemente e a persegui-lo com muitas perguntas, 54armando-lhe desta maneira ciladas, e procurando surpreendê-lo nalguma palavra de sua boca. - Palavra da salvação.
catolicanet.com
Homilia - Pe Bantu
Temos aqui as duas últimas invectivas, introduzidas por "Ai de vós", dirigidas por Jesus aos fariseus e aos doutores da Lei, por ocasião de uma refeição que tomava na casa de um deles. A primeira relembra os profetas que na história foram mortos pelos antepassados destes fariseus e doutores da Lei. É citado Zacarias, apedrejado no Templo (2Cr 24,20-22). Mais tarde Jesus pronunciará seu clamor: "Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados" (Lc 13,34). É uma alusão a ele próprio que, também, será morto em Jerusalém. Na conclusão, o "ai de vós" é dirigido aos doutores da Lei.
A promessa de Deus revelada por meio dos profetas e concretizada em Jesus está sendo abafada e amordaçada. A onda da desesperança que cresce no nosso meio, mesmo entre os cristãos, está enterrando a Palavra de Deus. As gerações estão cheias de medo. O Evangelho de Jesus Cristo deve ser encarnado por nós tanto nas coisas que nos agradam como também naquelas que questionam o nosso comportamento.
Quando Jesus se refere às más atitudes dos pais, que, atravessando as gerações,são copiadas pelos filhos, Ele está nos exortando a cortar pela raiz toda má ação que reproduzimos, porque também aprendemos daqueles que nos geraram. As gerações passam uma para outra a mesma mentalidade. Os filhos acompanham os pais e, assim, tornam-se responsáveis e testemunhas do fracasso “aparente” da humanidade. Assim como nos ensinaram os nossos antecessores, nós também hoje, somos os que temos o papel de formar as gerações futuras.
A chave de todo conhecimento do homem é a Palavra de Deus. Por isso, é que nós temos a chave da ciência, isto é, do conhecimento de Deus. Não podemos reter somente para nós, tudo o que aprendemos e recebemos de Deus. “Os mestres da Lei” hoje somos todos nós que pregamos a Palavra, mas não a vivenciamos. Precisamos, sim, como Seus cooperadores na construção do Seu reino, escancarar as portas do nosso ser para que por aí possam entrar aqueles que ainda não conseguiram penetrar nos mistérios da Salvação de Jesus.
Como é o seu comportamento na edificação do reino de Deus: você tem sido profeta ou perseguidor dos profetas? – O que você quer deixar para as gerações futuras? – O que você tem ensinado hoje é o mesmo que você aprendeu ontem? – Qual a influência que a Palavra de Deus tem na sua vida? – Como você encara as pessoas que ainda não tiveram nenhum acesso ao conhecimento de Deus? – Você abre o seu coração para que elas através de você possam conhecer o amor de Deus, ou acha que Ele é exclusividade sua?
Pai, que a compreensão de teu sábio plano de salvação para a humanidade me leve a estar atento às palavras de Jesus, o qual me indica o caminho para chegar a ti.
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