quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ISRAEL À DERIVA?


Israel está à deriva e sozinho no mar
Thomas L. Friedman

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o presidente americano, Barack Obama.

Eu nunca estive tão preocupado com o futuro de Israel. Os pilares-chave que estão ruindo da segurança de Israel –a paz com o Egito, a estabilidade com a Síria e a amizade com a Turquia e a Jordânia– somados ao governo mais diplomaticamente inepto e estrategicamente incompetente na história de Israel, colocaram o país em uma situação muito perigosa.
Isso também deixou o governo americano cheio da liderança de Israel, mas refém de sua inépcia, porque o poderoso lobby pró-Israel em um período eleitoral pode forçar o governo a defender Israel na ONU, mesmo quando sabe que Israel está buscando políticas que não são de seu próprio interesse e nem dos Estados Unidos.
Israel não é responsável pela derrubada do presidente do Egito, Hosni Mubarak, nem pelo levante na Síria ou pela decisão da Turquia de buscar a liderança regional, ao criticar cinicamente Israel, ou pela divisão do movimento nacional palestino entre a Cisjordânia e Gaza. O que o primeiro-ministro de Israel, Bibi Netanyahu, é responsável é por fracassar em implantar uma estratégia para responder a tudo isso de uma forma que protegesse os interesses a longo prazo de Israel.
OK, Netanyahu tem uma estratégia: não fazer nada em relação aos palestinos ou à Turquia que o obrigue a ir contra sua base, fazer concessões em sua ideologia ou antagonizar seu principal parceiro de coalizão, o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, de extrema direita. E então pedir aos Estados Unidos que impeçam o programa nuclear do Irã e ajudem Israel a sair de todo apuro, mas assegurando que o presidente Barack Obama não peça nada em troca –como suspender os assentamentos israelenses– mobilizando os republicanos no Congresso para tolherem Obama e encorajando os líderes judeus a sugerirem que Obama é hostil em relação a Israel, perdendo assim os votos dos judeus. Ao mesmo tempo, faz endo com que o lobby pró-Israel ataque qualquer um no governo ou no Congresso que diga em voz alta que talvez Bibi tenha cometido alguns erros, não apenas Barack. Pronto, quem disse que Netanyahu não tem uma estratégia?
“O esforço diplomático de anos para integrar Israel como um vizinho aceito no Oriente Médio ruiu nesta semana, com a expulsão dos embaixadores israelenses de Ancara e do Cairo, e a evacuação às pressas dos funcionários da embaixada em Amã”, escreveu Aluf Benn, do jornal “Haaretz”. “A região está expulsando o Estado judeu, que está cada vez mais se fechando atrás de seus muros fortificados, sob uma liderança que recusa qualquer mudança, movimento ou reforma. (...) Netanyahu demonstrou completa passividade diante das mudanças dramáticas na região, permitindo que seus rivais tomassem a iniciativa e estabelecessem a agenda.”
O que Israel poderia ter feito? A Autoridade Palestina, que deu gran des passos concretos nos últimos cinco anos para desenvolvimento de instituições e forças de segurança de um Estado na Cisjordânia –tornando a vida lá mais tranquila do que nunca para Israel– finalmente disse para si mesma: “Nossa construção de Estado não levou Israel a suspender os assentamentos ou a promover passos para a separação, de modo que tudo o que estamos fazendo é sustentar a ocupação por Israel. Vamos à ONU, ser reconhecidos como um Estado dentro das fronteiras de 1967 e lutar com Israel dessa forma”, Assim que isso ficou claro, Israel deveria ter tentado apresentar seu próprio plano de paz ou moldar a diplomacia na ONU com sua própria resolução, uma que reafirmasse o direito tanto do povo palestino quanto do povo judeu a um Estado na Palestina histórica e retomar as negociações.
Netanyahu não fez nenhum. Agora os Estados Unidos estão se esforçando para desarmar a crise, para que não tenham que vetar na ONU o Estado palestino, o que seria desastroso em um mundo árabe cada vez mais se movendo na direção de um governo próprio mais popular.
Na Turquia, a equipe Obama e os advogados de Netanyahu trabalharam incansavelmente nos últimos dois meses para solucionar a crise nascida da morte de civis turcos por comandos israelenses em maio de 2010, em uma flotilha de ajuda humanitária turca que tentou imprudentemente chegar até Gaza. A Turquia exigia um pedido de desculpas. Segundo um longo artigo a respeito das negociações, de autoria do colunista israelense Nahum Barnea, do jornal “Yediot Aharonot”, os dois lados concordaram que Israel pediria desculpas apenas por “erros operacionais” e que os turcos concordariam em não impetrar processos na Justiça. Bibi então passou por cima de seus próprios advogados e rejeitou o acordo, por orgulho nacional e medo de que Lieberman usasse isso contra ele. Assim, a Turquia expulsou o embaixador isra elense.
Quanto ao Egito, a estabilidade partiu dali e qualquer novo governo egípcio estará sujeito a pressões mais populistas a respeito de Israel. Parte disso é inevitável, mas por que não ter uma estratégia para minimizar isso, com Israel colocando na mesa um verdadeiro roteiro para a paz?
Eu tenho grande empatia pelo dilema estratégico de Israel e nenhuma ilusão a respeito de seus inimigos. Mas atualmente Israel não está dando aos seus amigos –e Obama é um deles– nada para que possam defendê-lo. Israel pode lutar com todo mundo ou pode escolher não se render, mas enfraquecendo essas tendências com uma abertura para a paz que pessoas razoáveis reconheçam como sendo séria, reduzindo assim seu isolamento.
Infelizmente, Israel atualmente não possui um líder ou um Gabinete capaz de uma diplomacia sutil. Só é possível esperar que o povo israelense reconheça isso antes que este governo jogue Israel em um isolamento global mais profundo e arraste os Estados Unidos consigo.


Tradução: George El Khouri Andolfato

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OBS> Realmente o articulista acima apesar de todo o seu conhecimento, nunca leu as Escrituras. Se ele me desse um tempinho eu acharia na Bíblia pelo menos 20 passagens onde Deus fulminou povos à esquerda e a direita, em defesa de seu povo. E mais 20 acharia, onde Javé ameaça a todos aqueles que tentarem atacar Israel. A maioria dos profetas cita passagens neste sentido.

Basta entretanto citar o que está em Zacarias 14, 2 Juntarei todas as nações ao redor de Jerusalém: a cidade será atacada e tomada, as casas serão destruídas, as mulheres, violadas; metade da cidade irá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso. 3 Então sairá o Senhor e pelejará contra aquelas nações: ele combaterá como (o sabe) fazer em tempo de guerra.

O profeta fala isso quanto ao Dia do Senhor. Quanto ao tempo final que é hoje. Nós temos sempre colocado nos artigos que, haveria um dia em que Israel seria deixado só, e que uma coalisão de povos o atacaria. Agora é o momento, porque este é sem dúvida o tempo final e não virá outro. Deus protegerá Isarel, e não quer dizer que dali não morra ninguém, ou que ninguém sofra, porque Israel levará sete meses para juntar os cadáveres daqueles que os atacarem. Deus Mesmo estará a frente em sua ira, e tais povos se atirarão uns ontra os outros, pois haverá pânico entre eles.

Quem viver, verá.. Mas não acredito que dará tempo de formalizarem o estado palestino, porque isso faz parte da maldição de Sara. Este menino nao será herdeiro como meu filho. A herança é de Israel! A terra é de Israel! A promessa é para Israel! A Aliança é com Israel, e com nenhum outro povo da terra! Quem viver, verá!

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