quinta-feira, 7 de abril de 2016

DEUS AMOU TANTO O MUNDO QUE ENTREGOU O SEU FILHO UNIGÊNITO.


O Pai enviou-nos o seu Filho, que é «o melhor dom, o dom perfeito» (Tg 1,17). 
O melhor dom, que nada ultrapassa; o dom perfeito, ao qual nada se pode acrescentar.

Cristo é o melhor dom porque Aquele que o Pai assim nos dá é o seu Filho, soberano, eterno como Ele. 
Cristo é o dom perfeito; tal como diz o apóstolo Paulo, «com Ele, Deus deu-nos tudo» (Rom 8,32).
[...] Deu-nos Aquele «que é a cabeça da Igreja» (Ef 5,23). 
Não podia dar-nos mais. Cristo é o dom perfeito porque, quando no-Lo deu, o Pai levou, através dele, todas as coisas à sua perfeição.
«O Filho do homem», diz S. Mateus, «veio salvar o que estava perdido» (18,11). 
É por isso que a Igreja exclama: «Cantai ao Senhor um cântico novo» (Sl 97,1), como que para dizer: Fiéis, a quem o Filho do homem salvou e renovou, cantai um cântico novo, porque deveis «rejeitar tudo o que é antigo, agora que os frutos novos vos são dados» (Lv 26,10).
Cantai, porque o Pai «fez maravilhas» (Sl 97,1) quando nos enviou o dom perfeito, o seu Filho. 
«Diante das nações, fez erguer a sua justiça» (Sl 97,2), quando nos deu o dom perfeito, o seu Filho único, que justifica as nações e realiza a perfeição de todas as coisas. 
 
 
 
 
 
 
 

Santo Antônio de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja
Sermões para os domingos e festas dos santos

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