segunda-feira, 16 de abril de 2012

O CISMA DO ANTIPAPA.


Na verdade já escrevi muito sobre este tema, entretanto sinto esta vontade de voltar ao assunto e vamos em frente. Na medida em que passam os dias se torna mais perceptível a tremenda divisão que está acontecendo dentro da Igreja Católica, fruto de teologias malignas, de propostas modernistas, da ânsia desesperada por inovações, do desejo angustiado de atrair os fiéis, de congregar os jovens, enfim, de agradar a todos... E desagradar Deus! Disso resulta uma tremenda confusão na Igreja, e cumpre aquela passagem de Jesus: “não se bota remendo novo em pano velho e não se bota vinho novo e odres velhos”. Buscam o certo, pelo caminho errado! Trocam as simples soluções divinas, pelas complicadas fórmulas humanas. Tiram Deus Trino fora, entronizam o homem! Ao invés de seguir a simplicidade do Evangelho, a singularidade da Doutrina, a perfeição da Tradição, a tão necessária obediência a Pedro, tudo o que fazem é destruir o que é bom, santo, divino, sagrado, eficaz e verdadeiro. E vem o caos!

De uma forma acelerada, galopante, nossos bons sacerdotes vão enveredando pelos caminhos da falsidade, seja por força da mentirosa interpretação dos maus teólogos – recentemente denunciados e alertados pelo Papa – e falsos doutores, seja por vergonha de não fazerem igual aos outros padres – que já agem errados – e seja por um desejo insano de fazer diferente.

De ser mais e melhor! Há muitos padres que são bons, que sabem que estão indo pelo caminho errado, mas que têm um medo terrível do escárnio do maus padres. Que seguem os maus, achando-se corretos! Disse-nos um dia um sacerdote, doutor e teólogo: “minha teologia é diferente”, então o Cláudio estava ao meu lado e eu lhe disse: “resta saber se Jesus gosta desta teologia dele”. E não gostava, e continua não gostando porque ele não mudou! E de fato, parece hoje que tais pessoas aos poucos nos abominam se afastam e por isso é que nós nos sentimos cada vez mais sozinhos nesta caminhada.

Na verdade, podemos determinar com clareza os quesitos que diferenciam as litigantes alas em guerra, e isso dentro da Igreja. Não, ainda, guerra de pauladas e atitudes belicosas, mas guerra de espíritos, em favor ou contra a verdade. Nós já muitas vezes escrevemos sobre a “operação do erro” profetizada por São Pedro, uma situação ímpar jamais havida todos os tempos e sinal evidente da apostasia. Por ela as pessoas se fartam da mentira ao tempo em que abominam a verdade. O tempo é hoje, onde tudo o que é mentiroso, errado, distorcido, sem sentido, enganoso e falso é aceito como verdade, ou como uma coisa desejável, melhor e “moderna”. E ai de quem discordar! Do outro lado, existem aqueles que vivem a simplicidade do Evangelho, não exigem inovações na Igreja, os que rezam humildemente, obedecem ao Santo Padre, cuidam de suas almas e anseiam pela verdadeira libertação. Estes bons são os loucos, desequilibrados, passíveis de internamento em manicômio e susceptíveis de excomunhão!

Assim, chegou o tempo onde se delineiam os dois lados da batalha final, na disputa pela Igreja de Jesus. O daqueles que exigem mudanças, que despem as igrejas das imagens de culto, que empurram o sacrário para cantos ocultos, que retiram os genuflexórios e confessionários com grades, que desejam a quebra do celibato e a ordenação das mulheres, a destituição do Santo Padre e a transferência de todo o poder para as conferências episcopais, os que desejam transformar a Santa Missa em ceia, os que não acreditam na presença real de Jesus na Eucaristia, os que lutam apenas pelas causas sociais e do mundo – casa, comida, terra, trabalho – esquecendo as coisas espirituais, enfim, aqueles que buscam a terra e não querem saber do Céu. Este um lado do campo de batalha. Estes todos se encastelam na desobediência já quase total à Igreja, e usam o nome do Papa apenas quando lhes é conveniente. Eis o exército do anticristo, encastelado na Igreja se dizendo católicos, quando não são mais. Eles seguirão o antipapa.

Do outro lado do campo, temos os humildes orantes, os que lutam pela salvação eterna, os que buscam apenas os tesouros celestes, que vivem os Sacramentos da Igreja, da verdadeira Igreja católica de sempre, que amam a Santa Missa e recebem a Eucaristia em estado de graça e a fazem centro de suas vidas, os que amam Maria e se acolhem sob seu manto, pela oração diária do Terço, do Rosário em família, os que se consagram aos Sagrados Corações e vivem diariamente esta consagração, os que buscam obedecer com toda fidelidade as orientações que efetivamente partem do Santo Padre, seguem seu Catecismo, não exigem mudanças nos ritos, ou os exigem totalmente diferentes, estes vivem os sinais do fim apontados nas Sagradas Escrituras. Estes esperam, sem medo e com alegria, a sua libertação que se aproxima. A sorte está lançada, chega a hora da verdade. Ela terá seu arrefecimento com a saída do Santo Padre. Estes estarão atentos e preparados, para não caírem nas mentiras do Falso profeta.

Tudo isso é um sinal dos tempos finais e prova da apostasia predita nas Escrituras, que aconteceria pouco antes da vinda Gloriosa de Jesus. E isso nos alegra, porque passado o Calvário vem a ressurreição, e esta mudará a terra para sempre. Tanto que Jesus perguntou: “quando o Filho do homem voltar, acaso ainda encontrará fé sobre a terra”? Trata-se realmente de um desafio para todos nós, porque alguém poderia perguntar: mas se somos esta minoria tão insignificante, não será que estamos nós errados? Não será que todo este povo cego que nos rodeia, de nós escarnece, de fato não está cego, e somos nós que estamos vendo coisas demais? Sei, porém, e sinto por mim, que também este é um sinal, o de que apenas uma insignificante minoria está sendo capaz de perceber os sinais dos tempos, por uma chamada claríssima de Deus, e pela inestimável graça da escolha, feita pelo Espírito Santo.

Chamado e escolha para dar testemunho da verdadeira fé humilde – a que salva almas – e da fé preciosa que brota da simplicidade do Evangelho. Houve um tempo em que eu assistia desenhos animados, e ria quando um animal sem asas, ao cair no vazio ficava batendo as patas no ar, freneticamente, tentando voar. Este comportamento um tanto ridículo pode ser aplicado a muitos dos nossos falsos mestres e teólogos de hoje, que desesperadamente tentam sustentar suas teorias sobre Deus nos telhados, tentando construir sem fundamentos e teimando em não perceber que, mais hora menos hora, se estatelarão no fundo abismo. Abismo que estão cavando para a Igreja Católica Apostólica Romana. Abismo no qual cairão eles mesmos, porque abismo de mentira, de deturpação e de abominação que eles mesmos cavam. Suas teorias não têm qualquer fundamento na verdade.

Ontem recebi a cartinha de uma leitora, dizendo que em sua cidade pessoas ligadas a um movimento da Igreja, vieram falar sobre a importância e da necessidade da confissão, exatamente como deve ser. E isso levou de pronto a um atrito com outro grupo, estes liderados por um ex-seminarista que disse ter aprendido no seminário que este negócio de confissão foi invenção dos padres e é coisa que não existe mais. Ela diz que tentou argumentar, mas foi sufocada pelos “teólogos” todos afirmando, já adultos e casados, que disseram ter feito a última confissão no Crisma depois nem quando casaram se confessaram. Pasmem, disseram que ela servia é para ser pastora evangélica. Por aí você leitor pode ver claramente a divisão, porque ambos os grupos estavam se unindo para ensaiar a representação da Paixão de Jesus. Como ela teve que se calar sufocada pela maioria gritadora, quem venceu – por hora – foram os anticristos. É sobre isso que o Céu tem tentado nos avisar, um exemplo pequeno que mostra o grande cisma.

As profecias voltadas para este tempo final, quando versam sobre a Igreja, falam do surgimento de uma “impostura religiosa”, que tenderia a dignificar, glorificar ou deificar o homem, colocando-o em lugar superior ao próprio Deus. Falam que ao buscarem apenas a satisfação imediata, não somente de suas necessidades temporais, mas de suas tendências para o mal, acabariam por desacreditar da necessidade da existência do Criador. Quando um sacerdote, instruído por satanás considera que não existe o pecado, que são apenas vícios perdoáveis e explicáveis pela psicologia, intrínsecos da natureza humana e, portanto, impossíveis de serem vencidos pela natureza humana, ele não somente se coloca no lugar de um juiz venal e corrupto, como assume sobre sua cabeça todos os pecados cometidos pelas pessoas que acreditam em sua teoria mentirosa, e criminosa. E já são milhares assim! Por trás disso tudo estão alguns cardeais e bispos e um antipapa, que em breve se deverá manifestar no afastamento de Bento XVI. Tudo é questão de mais alguns dias.

Quando um sacerdote prega que a remissão de todos é automática, sem necessidade de conversão, de confissão e de arrependimento, e isso em nível de igualdade – porque Deus nos ama e não iria castigar, ou condenar ninguém – pondo num mesmo patamar celeste o facínora Nero e o Santo Frei Pio, acaba por fazer de Jesus nosso Salvador e Redentor um estúpido, porque se a salvação não dependesse de arrependimento, Jesus não precisaria se deixar matar numa cruz. E afinal, se todos se salvam indistintamente, sem conversão e arrependimento sincero, profundo e sem questionamento, sem cair de joelhos diante de Deus, por qual motivo ser bom nesta vida, pois seria tão mais fácil roubar, enganar, mentir, cometer adultério e até matar para obter pela força aquilo que a moral e a lei de Deus condenam. Se tal comportamento fosse vivido por todos os homens, sem freios e sem lei, em questão de pouco tempo isso faria extinguir a raça humana, em meio a um furacão de desatinos. É isso que o antipapa ou falso profeta defende!

Mas é exatamente para este caminho que estamos caminhando. Os dias da chegada deste falso papa estão sendo anunciados pelos pela profecia atual e ele vem exatamente com todas estas propostas. As pessoas que pregam e vivem todas estas heresias malignas o seguirão com alegria. Aliás, já o seguem! E grande parte dos católicos, já mal catequisado pelos falsos teólogos e mestres de Satanás acabará por achar mesmo que assim e concordar alegremente que uma nova igreja estará surgindo. Quando é um templo em honra ao pecado! Minutos atrás eu conversava com um amigo agricultor, que começou a participar do Movimento há poucos dias – mas com uma garra incrível, ele e a esposa – que durante a semana teve que participar de um curso de formação na comunidade e a freira palestrante disse com todo descaramento que “Jesus nunca fundou uma Igreja, e que todas as religiões são iguais, sem exceção, porque deus é o mesmo em todas elas”.

Esta teóloga de satanás cumpre já o falso catecismo do antipapa, que em breve ocupará o lugar de Sua Santidade o Papa Bento XVI. Tenho pedido a todos os leitores, que participam destes cursos de formação de catequistas, de ministros da comunhão, que observem atentamente o catecismo que é usado por eles, porque sub-repticiamente eles podem estar usando o negro catecismo da besta. Um catecismo que coloca em pé de igualdade nossa Igreja com espíritas e macumbeiros, com as seitas – todas elas sem exceção – e até mesmo com adoradores de satanás, não somente é herético como diabólico. Acredite: este catecismo falso já está impresso e sendo divulgado, tanto que as profecias atuais avisam que ele ser forçado pela mídia, com penalidades graves a quem não o aceitar e seguir. Houve um bispo que disse que até satanistas se salvam, porque “eles sinceramente buscam deus”.

Entende-se então, que freiras como estas já foram preparadas desde tempos pela fera para cumprirem esta missão de destruir a Igreja, infiltrando veneno em suas veias. Também os sacerdotes que cometem tantos desatinos, que pregam tantas mentiras teológicas, são eles que na realidade foram escolhidos pelo inimigo para serem aqueles que irão aplicar a doutrina do demônio. E estão fazendo! Quem leu o livreto “Masterplan” – está no site – sabe que o grande malefício que se esconde por trás do projeto de destruição da Igreja é que ele seria aplicado exatamente pelos padres. Sim, porque se fosse imposto de forma agressiva pelo inimigo, as reações poderiam ser capazes de por em risco o plano. Mas se o seu bom vigário, se o seu bom pároco, trouxerem estas “novidades” como “vindas do papa”, certamente bilhões de incautos acreditarão neles. E seguirão suas corrupções teológicas!

Impressionante observar como, pela ação dos maus bispos, cardeais e sacerdotes, de certa forma os bons são como que obrigados a se calarem, porque eles se apropriaram da mentira transformada em “verdade”, de modo que até mesmo os bons sacerdotes se questionam, até porque os que seguem a má teologia são hoje a maioria. Se não a seguem na totalidade a seguem em partes, o que transforma tudo em mentira completa, porque a verdade de Pedro não comporta duplas interpretações. Um documento recente do Santo Padre critica certos maus teólogos e os alerta para que mantenham fidelidade aos bispos de cada diocese. Bem, isso é algo muito vago – não é que eu esteja a criticar o Papa, sei de sua intenção – porque a pergunta continua: a qual bispo seguir, o da maldita teologia da libertação, ao cardeal maçom, ao bispo que não obedece ao Santo Padre, ou a quem outro? Devemos obedecer a um bispo que manda invadir fazendas? São centenas e centenas de heresias que eles encamparam, então não temos mais segurança doutrinária alguma. Eles já não combatem estas freiras hereges, nem os padres pregadores de cursos bíblicos que são verdadeiros anticristos.

O Céu nos tem pedido insistentemente para rezarmos pela Igreja e de modo especial pelo Santo Padre. Se formos coletar, de seus discursos nos últimos anos – gostaria de encontrar algum leitor estudioso que tivesse tempo para isso – para tirar das entrelinhas de suas colocações os reais desejos de seu coração de Bom Pastor, acredito que nós ficaríamos surpresos com aquilo que ele deseja, e o que está sendo aplicado no mundo inteiro. Tempos atrás um destas “vaticanistas” – conhecedor das coisas que acontecem no Vaticano – escreveu um artigo, dizendo que, “se o Papa pudesse, era desejo de seu coração extinguir todas as conferências episcopais, porque elas se tornaram outros vaticanos, emitindo doutrina própria, diferente daquela da verdadeira Igreja”. De fato, isso, por si só, extirparia o maior de todos os cânceres que atacam hoje a Igreja. Porque é dominando estes verdadeiros sindicatos de bispos, que os maus dentre eles acabam por perverter toda a doutrina. E se alguém me criticar por usar termos tão fortes alegando que “falo mal dos bispos e padres” digo: bem, eu realmente amo e defendo BISPOS e PADRES!

Sim, os maus acabam desviando os bons do verdadeiro caminho, pois eles se acovardam, não lutam mais, parecendo até conformados com uma causa perdida. De fato, para que qualquer bispo do Brasil tenha condições de seguir o Papa e os documentos da Igreja, seu Catecismo e fazer cumprir com fidelidade toda a Sã Doutrina, a primeira coisa que ele tem que fazer é desligar-se da conferência, senão será esmagado como banana podre que se calca aos pés. É um espírito de torpor, um espírito de mentira, um espirito de falsidade, um espirito mau de inércia, os tolhe, encolhe, esmaga, acabrunha, amedronta, acovarda, cala e os faz omitir-se, cada um deles mergulhado em seu mundinho podre, com sua rotina tonta, que os torna guias cegos conduzindo cegos. Bem como Jesus falou! Uns dizem que estão velhos demais para lutar contra, outros avisam que se proibirem tais padres de pregar a mentira ficam as paróquias vazias, quando sim, seria melhor isso do que manter um redil chefiado por um lobo.

Nós temos visto e assistido no Brasil algumas batalhas memoráveis por questões de moral e de fé, quando este governo maligno pugna com todas as suas fúrias para implantar o aborto, por exemplo. Vimos recentemente o caso de Dom Sobrinho, quando agiu contra os médicos que mataram no ventre as duas crianças de uma menina no Recife. Bem, qual foi a reação da maioria dos bispos? Silêncio putrefato, fedorento, nauseante! A maioria se calou, e no que se calou consentiu! Muitos discordaram! No que tronam coniventes! Dirão que não é fácil tomar partido num situação tão delicada, mas eu digo que mais delicada era a questão de Jesus quando pegou o chicote de cordas e bateu nos vendilhões do templo. E é do mesmo chicote que deveriam ter feito uso nossos bispos e sacerdotes, em unanimidade, na defesa da correta ação daquele verdadeiro apóstolo de Jesus.

Na mesma linha vemos a ação de Dom Luiz Gonzaga, em Guarulhos, homem que não teme as feras, não se mancomuna com celerados, não faz acordo com safados, não aceita as petas dos mentirosos, e jamais compactua com os algozes da vida humana. Quantos são os nossos grandes líderes religiosos que saem em defesa das mesmas verdades, e apoiam Dom Luiz em sua quase solitária batalha? Entre 387 quem sabe não cabem em cinco dedos! Isso quando a grito deveria ser uníssono, troante, intemerato, e em ordem de batalha. E isso se faria mobilizando todas as dioceses e paróquias, sem exceção, com todos os movimentos da Igreja engajados na luta. Não digo jamais uma luta de espadas ou de armas, porém um luta de espíritos, uma poderosa cruzada de orações, especialmente do Terço ou Rosário de Maria! Isso arrasaria todos os planos do inimigo, acabaria com todos os hereges e poria em fuga o exército de demônios que os comandam.

Mas quando farão isso se há mais entre eles que combatem esta oração do que dela participam? Apontem-me, entre os 387 grandes líderes da Igreja no Brasil, um só deles que participa assiduamente de um grupo de Oração do Rosário em sua Catedral, e mais que isso, o lidera. Duvido, mil vezes duvidando, mil vezes desafiando! Até mesmo entre os sacerdotes! Sim que me achem um só, mesmo entre os nossos insignes eméritos, dando este exemplo de força, de uso da verdadeira arma de batalha, da maior, mais poderosa e eficiente de todas as armas que Deus jamais colocou nas mãos de seus filhos e filhas: falo do Santo Rosário de Maria! Esta arma de força ímpar é capaz de vencer qualquer guerra, dominar qualquer inimigo, destruir toda e qualquer heresia, dizimar todas as hostes infernais, e expulsar para sempre deste planeta, tanto o demônio como seus sequazes humanos. Quem faz uso dela?

Tivemos aqui um sacerdote mariano, salvo da morte por Maria, para trabalhar para Maria e com Maria, e que com certeza fazia mais com ela do que 99% dos sacerdotes que conheço. Mas infelizmente, durante os quatro anos em que esteve conosco, mesmo sabendo que todo mês rezávamos 1000 Ave Maria, mesmo sabendo que toda quarta feira às 15 horas havia o Rosário na Matriz, e mesmo sabendo que toda manhã, sem exceção, na hora do Ângelus um grupo de senhoras valentes abre a Igreja para o Terço, mesmo assim em mais de 1500 chances de participar junto com algum deles, apenas um dia participou conjuntamente do Rosário. E isso significa que enquanto nosso povo rezou dentro daquela Igreja mais de 75 mil Ave Maria, ele mal rezou 200. Um dia tive um pequeno sonho com ele. O padre vinha em minha direção e como o dedo de uma mão forte passou ao meu lado, apontou para o nariz dele e disse: tua Igreja não está cheia porque não estás na frente dos grupos de oração. Disse oração, não reflexão!

Imaginem este é mariano. De fato, é perseguido por causa de seu carisma, e foge da missão, não porque não tenha espaço, mas por medo dos padres que gozam dele, e gozam por absoluta inveja, por uma brutal e diabólica inveja, pois combatem os padres de Maria, porque são os únicos que lotam Igrejas. Estes padres lhe diziam: lá vem o oremus! Lá vem o rezador! E ele acovardou-se! Deixou-se amedrontar! Deixou-se derrubar! Que chamada receberão estes diante do Juiz? Dirão que Jesus é outro “oremus” porque se retirava para rezar, Ele que é Deus? Mas que cobrança terá um sacerdote que teve mais de 1500 chances de rezar junto com seu povo e não o fez? Quando é exatamente a falta de oração o motivo da fraqueza espiritual de todos os sacerdotes, tantos que combatem quem reza quanto os que não rezam porque são escarnecidos. É disse que brota o cisma na Igreja Católica: quando um padre combate a oração do terço, ele já mudou de Igreja. Quando se envergonha de rezar a mata um pouco!

E as batalhas se multiplicam e intensificam, quando poderiam ser diluídas e até vencidas facilmente com a oração do Rosário. Agora mesmo vemos a questão da retirada dos crucifixos nos fóruns, coisa que se alastra em todo país. Em primeiro lugar eles são incapazes de perceber que este é um sinal de cumprimento da carta de São Paulo aos Tessalonicenses quando diz que ele se levantaria, se oporia, ou mandaria retirar “tudo aquilo que é divino e sagrado” inclusive de dentro do Templo de Deus, para ali sentar-se, para ocupar estes espaços, como se fosse ele mesmo um Deus. Ora, diante de uma maioria católica neste país é literalmente indesculpável – e jamais encontrará justificativa diante do Juiz que chega – que nossos altos chefes não se levantem não bradem uníssonos, em defesa das coisas da nossa fé. É literalmente inaceitável que toda a Igreja se vergue diante de algumas sirigaitas gritadoras, que agora riem de nós “às bandeiras despregadas”, porque é gigantesca nossa covardia.

Diante disso tudo, nós retornamos ao tempo dos apóstolos, onde Jesus perguntou a eles: quereis ir embora vós também? E São Pedro perguntou: A quem iremos Senhor? E é esta a pergunta que continuamos a fazer pelos séculos e volta agora com força total. A quem nós devemos seguir? Às diretrizes do Santo Padre que nas entrelinhas de seus pronunciamentos deixa muito claro como a Igreja deve ser, ou seguimos à campanha da fraternidade da CNBB que ensina o povo católico como não se deve ser Igreja? Devemos seguir aos sacerdotes que falam que pecado não existe e tampouco demônios, ou a freiras que negam enfurecidamente – e mentirosamente – que Jesus não fundou Igreja alguma, e que todas as religiões são iguais? Ou devemos seguir Jesus que disse: Tu és Pedro e sobre esta pedra eu edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela?.

Eu já falei insistentemente sobre este tema e não gostaria de me aprofundar mais sobre ele, porque me angustia e afinal todos já leram os mais de 100 erros teológicos graves, erros crassos, e procedimentos malignos que denunciamos já daqui, e me causa angustia repetir isso. Mas me obrigo por um motivo: Nós não temos segurança doutrinária alguma! Quando a Mãezinha nos pede para termos em casa o Catecismo de João Paulo II, aquele com 2865 perguntas e respostas, é para termos uma fonte segura de informação e não cairmos nas lábias destes hereges. Presumo que o falso catecismo da besta já esteja sendo distribuído entre os formadores da Igreja. Sim tanto de catequistas como ministros extraordinários da comunhão e até diáconos, e mesmo sacerdotes, nos maus seminários de hoje, que, aliás, já são a maioria. E isso não muda, pelo contrário, ao invés de melhorar, sempre piora.

Por causa disso o cetro está sendo despedaçado conforme a mensagem de Jesus em Linha Vermelha, do dia 07 de Novembro de 2000.... Na verdade, muitos se confundirão! O rosto do pastor não agradará a muitos e confundirá profetas, leigos e livros! Terá mão de ferro e coração de ouro, mas não agradará a seus seguidores que armarão conflitos... Sua mão de ferro e seu coração de ouro não cairão! Mas seu Cetro será despedaçado! Os urros contra ele, por parte dos seus, serão ouvidos por todos os ouvidos! Será escarnecido pelos seus próprios “seguidores”, que não o seguem! Seu sangue jorrará em forma de gotas de água que desfigurará seu rosto velho e cansado...

É o homem de Deus... Odiado pelos demônios... E homens de aparência santa, servirão de instrumentos para derramar o ódio infernal! Ele não cairá! Mas seu Cetro se estilhaçará! Reza por ele, o sucessor deste João, o que lhe abriu os caminhos do Céu e lhe mostrou os caminhos do amor que deveriam ser trilhados pela Igreja Sã! Reza por ele, pois o segredo que guarda é a chave da história, que se iniciou e terminará na terra das oliveiras... Amém! Jesus.

Assim, a sorte da Igreja está lançada. Ela terá de passar no Calvário, tal como Jesus, para renascer purificada. No Calvário, percebemos que dentre os 12 apóstolos somente São João teve coragem de ir até o fim, junto com Maria. A medida da fidelidade atual continua a mesma, e podemos ver isso na proporção entre os convertidos e não, entre os que rezam e não, entre os que obedecem ao Papa e não, entre os que seguem a verdade e os que vivem a mentira. Não tenho dúvida em afirmar que, do mesmo modo como o Apocalipse aponta os 144 mil eleitos, ele quer dar uma dimensão proporcional ao que veremos em breve: João foi o único que não teve que passar pelo martírio, e nem por isso deixou de entrar na alta glória. Os outros 11 tiveram que dar testemunho de sangue. Assim se dará com esta maioria que não quer entender. Terá que ser pela dor!

Assim, termino este texto com as palavras de São Cipriano que nos animam a continuar sem medo, porque é imensa a graça de ser chamado a entender. Vale a pena entrar de corpo e alma nesta batalha, e participar com Jesus e Maria da vitória sobre os exércitos da mentira. Disse ele: Tenho como coisa certa que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a glória que há de revelar-se em nós” (Rom 8,18). Por conseguinte, quem não há de trabalhar de todas as formas possíveis para obter tal glória, para se tornar amigo de Deus, para se regozijar na companhia de Jesus Cristo e receber a recompensa divina depois dos tormentos e dos suplícios desta terra?

Para os soldados deste mundo, é glorioso entrar triunfalmente na sua pátria depois de terem vencido o inimigo. Não será glória bem maior retornar triunfalmente, depois de ter vencido o demônio, ao paraíso de onde Adão tinha sido expulso por causa do seu pecado? Trazer o troféu da vitória depois de ter abatido quem o tinha enganado? Oferecer a Deus como espólio magnífico uma fé intacta, uma coragem espiritual sem falhas, uma dedicação digna de elogios? Tornar-se co-herdeiro de Cristo, ser igualizado aos anjos, desfrutar com alegria do reino celeste com os patriarcas, os apóstolos, os profetas? Que perseguição pode vencer tais pensamentos, que nos podem ajudar a superar os suplícios?

A terra aprisiona-nos com as suas perseguições, mas o céu permanece aberto. Que honra e que segurança sair deste mundo com alegria, sair dele em glória, transpondo provas e sofrimentos! Fechar por um instante os olhos que veem os homens e o mundo, para reabri-los logo a seguir para verem Deus e Cristo! Se a perseguição assalta um soldado assim preparado, não poderá vencer a sua coragem. Mesmo que sejamos chamados ao céu antes da luta, a fé que assim se preparou não ficará sem recompensa. Na perseguição Deus coroa os seus soldados; na paz, coroa a boa consciência.

Enfim, quero terminar instando aos amigos para não ter medo, nem de zangas, nem de cara feia: estamos no confronto final, e devemos usar da arma das orações porque elas desbaratam os inimigos. Sem discutir! Vemos aqui duas igrejas diferentes, e nós sem dúvida estamos com a correta. Eles é que terão de se haver com o Juiz. Não tenhamos medo se um padre nos ameaça de excomunhão, primeiro porque ele não tem este poder, segundo não pode haver excomunhão real, sem processo canônico. Ademais, se formos seguir a verdadeira regra, são de fato anticristos os que defendem estas mentiras modernas, sem processo formal já estão fora da Igreja, vivem em estado de sacrilégio e temos é que rezar muito por eles. Um pouco mais de paciência, e os ventos mudarão de lado.

Vamos em frente que a vitória é certa e é para poucos. O astro de dia 11 próximo virá em nosso favor! Devemos nos resguardar sob o manto de Maria, pela oração constante. Percebam que as barreiras caem, os fundadores de seitas se atacam e se destroem, e em todas as 8 barreiras vão aparecendo os rombos. Não devemos temer nada, apenas nos manter ligados em Deus. De vitória em vitória veremos que muitos dos castigos serão mitigados, e tudo pode ser mudado, se todos se converterem. E não se perderá ninguém, se houver um que reze por ele. Mas, cuidado, toda a preocupação do Pai é com nossas almas como prioridade. Porque as catástrofes previstas não mudarão, por causa da teimosia dos maus! Temos de estar preparados para a Cruz, porque somos Igreja, e sofreremos com ela. Quem aceitar isso terá o resto por acréscimo!








(Aarão)  

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