segunda-feira, 23 de abril de 2012

"NÃO PODEMOS SER MAIS CATÓLICOS POR ACIDENTE, SENÃO CATÓLICOS POR CONVICÇÃO"

A decisão do Governo dos Estados Unidos de obrigar as instituições católicas a pagar por medicamentos contraceptivos e abortivos nos convênios médicos de seus empregados ainda repercute no país. Agora foi a vez do bispo de Peoria, no estado de Illinois, Estados Unidos, Dom Daniel Jenky, demonstrar todo o seu descontentamento com a medida do Presidente da República Barack Obama.

Durante a missa que presidiu pelo marco da celebração anual da marcha “Um chamado aos Homens Católicos de Fé”, Dom Jenky fez um paralelo entre as medidas favoráveis ao aborto do Governo norte-americano atual e outras perseguições sofridas pela Igreja Católica em sua história. “A Igreja sobreviveu a invasões bárbaras. A Igreja sobreviveu onda após onde de jihads (”guerras santas” islâmicas). A Igreja sobreviveu a era da revolução. A Igreja sobreviveu ao nazismo e ao comunismo”, salientou o prelado.

Neste sentido, “no poder da ressurreição, a Igreja sobreviverá ao ódio de Hollywood, à malícia dos meios de comunicação e à maldade embusteira da indústria do aborto”. E não apenas a isso. Conforme o arcebispo, a Igreja Católica sobreviverá também à corrupção reinante e “a absoluta incompetência de nosso governo do estado de Illinois, incluído o desprezo calculado do Presidente dos Estados Unidos, seus burocratas nomeados no departamento de Saúde e Serviços Humanos e da atual maioria do Senado Federal”.

Não obstante sua reprovação para com os políticos defensores de práticas abortivas, Dom Jenky destacou aos seus fiéis que é preciso “amar nossos inimigos e rezar por aqueles que nos perseguem”. Contudo, conforme o prelado, como cristãos “devemos também ficar de pé pelo que cremos e sempre estar preparados para lutar pela fé”.

“Não podemos ser mais católicos por acidente, senão católicos por convicção”, disse o arcebispo, sublinhando que a situação nos Estados Unidos diante do presidente Barack Obama chegou a um extremo tal “que esta é uma batalha que poderíamos perder, mas ante o tribunal impressionante de Deus Todo poderoso não se trata de uma guerra onde qualquer católico crente pode permanecer neutro”.





Com informações da EWTN notícias.

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