É sempre muito comum passarmos por adversidades e aflições em nossas vidas. Nem mesmo os irmãos de comunidades qualquer que sejam elas, estão insentos de serem atribulados. Aliás, estes são atpe mais que outros. Nem sempre os caminhos que Deus nos apresenta são passíveis de compreensão ou agradáveis a nós, mas, sabemos que todos eles nos são necessários. É diante das dificuldades que descobrimos que somos fracos e limitados. Que somos totalmente dependentes de Deus. Aprendemos que não devemos depositar nossas esperanças nas coisas ou em pessoas. Nos proporciona conhecer a humildade, de termos um novo relacionamento com pessoas e de sermos preservados da vanglória. Somente nas tribulações que assolam as mais diversas áreas de nossas vidas, que percebemos quão grande é nossa pequenez.
Enquanto estivermos neste mundo, não poderemos viver sem tentações e sem tribulações. As vezes a vida nos mostra uma realidade tão dura e dificil, que muitas vezes nos sentimos um nada. Um lixo. A escória do mundo. Não somos aceito ou bem aceito pela nossa família. Rejeitados e descriminados por uma sociedade apodrecida na sua hipocresia, diante de uma situação que apresenta-se como um fracasso, uma derrota, seja esta manifestada por doenças ou insucessos na vida em função dos vícios. São motivos para que esta sociedade doente, te coloque às suas margens. Vemos por diversas vezes nossos sonhos serem frustados. vivemos uma vida de aparente fracassos. São tantos os insucessos que somos forçados a acreditar que já não temos mais motivos para permanecer vivos, abrindo a porta da depressão e a acolhendo de bom agrado.
Lembro-me agora de José do Egito. Um personagem do Livro do Gênesis, que protagonizou uma das mais belas histórias de rejeição e de descriminação, tanto pelos seus como pela própria sociedade. Um homem que teve todos os motivos do mundo, que justificasse uma depressão. Que justificasse a sua não existência.
Incompreendido na sua própria casa, rejeitado, humilhado e vendido como escravo pelos seus irmãos como se vende uma mercadoria. Já no Egito, foi preso, caluniado e esquecido. Um homem forjado pela dor, sofrimento e abandono. Que tinha todos os motivos para se inssurgir contra Deus, para alimentar um ódio eterno pelos seus irmãos até ter sua alma lavada pela vingança. Motivos para odiar sua vida, sua história, negar a fé que sempre sustentou todos seus antepassados. Fracasso, fracasso e fracasso.
Muitos de nós hoje, pensamos ou estamos na mesma situação que José. Questionamos a Deus o porque de tantas adversidades em nossas vidas. Como Deus pode está com conosco, se nos sobrevém tantos males? Onde está Deus que não nos tira desse vale de lágrimas?
O grande diferencial na minha e na sua vida. O fator determinante para o meu e o seu sucesso, vai está diretamente ligado ao meu relacionamento com Deus. É ele que determina a nossa postura diante das tribulações e dos projetos de Deus. É do conhecimento de todos que conhecem a palavra do Senhor, que ele em sua inifinita sabedoria e misericórdia, pode usar das adversidades para nos qualificar melhor, para nos preparar melhor e para sermos homens e mulheres melhores. O relacionamento de José com Deus, foi determinante para que ele jamais abandonasse a Deus e seus planos. O plano que Deus tinha para salvação do seu povo, José era o canal para essa realização. Sabemos que José se manteve firme. Não se rebelou, não guardou ódio nem mágoa. Permaneceu humilde e de coração dócil. Foi submisso à vontade de Deus e até as autoridades que o injustiçaram. Não abandonou a cruz. Mas, mesmo com tanta dificuldade, conseguiu chegar ao calvário. E foi essa confiança e perseverança, que lhe trouxe a vitória. Todos aqueles que outrora o rejeitaram, discriminaram e abandonaram, tiveram que o reconhecer como vencedor. José, fiel e perseverante nas promessas de Deus, se tornou o Prícipe do Egito.
Que possamos aprender com José, que diante de tantas adversidades, dor, sofrimento, abandono e humilhação, foi fiel e jamais desacreditou em sua vitória. Que aprendeu que são nas provações onde somos forjados, preparados e instruídos para sermos não só um vencedor, mas um bom vencedor. Para sermos homens e mulheres, servos e servas melhores no relacionamento com Deus e com os homens.
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